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A noite estava densa, tão densa como uma neblina e tão gélida como os flocos de neve que caiam dos céus escuro.

Respirações ofegantes era escutadas no meio da escuridão, passos acelerados e pisoteados na neve fria que estava sobre o chão.

A garganta seca e o peito doído junto aos batimentos cardíacos acelerados. A ardência em suas feridas profundas, o sangue pingando sobre a neve.

Seu Chakra tão fraco que a impede se curar de seus ferimentos ardentes e profundos, a mulher poderia desmaiar a qualquer momento, mas ela não poderia fazer aquilo, não agora.

Poderia se dizer que era lindo o sangue sobre a neve branca, se não fosse por uma causa trágica que as gotas de cor carmesim caiam.

Em meio a angústia, um buraco-soturno foi visto pela mulher que corria desesperadamente. Pelo seu instinto, entrou rapidamente no lugar avistado, se escondendo.

Seus braços cansados e ensanguentados carregavam uma pequena figura, um bebê enrolado em uma manta que o mantinha aquecido.

Seus cabelos escuros, sua pele branca e leitosa, seus olhos mais escuros que a noite.

Podiam ser comparados com uma pedra Ônix cuidadosamente polida. A mulher se questionava em como uma coisa tão inocente e pura podia existir em um mundo como aquele, cheio de guerra e sofrimento.

Era doloroso, doía saber que o filho estava no meio de tantas pessoas sujas e ambiciosas que procuravam mais poder em suas mãos.

A culpa preenchia o seu peito, se não tivesse permitido colocar uma Kyuubi em seu pequeno corpo, ele conseguiria viver uma vida tranquila e normal como as das outras crianças.

Kyuubi Genko-Reiko, uma outra Kitsune de 9 caudas, seus pelos continha uma tonalidade preta e sua personalidade que podia ser boa, mas ao mesmo tempo maliciosa e arrogante.

Isso justificava o porquê seus tons de cabelo serem diferentes dos pais onde eram loiro e o outro totalmente brancos.

Um tilintar baixo das Katanas eram ouvidos junto com passos pesados e profundos, onde iam se distanciando lentamente no meio da floresta isolada.

Com todo o cuidado, a mulher deitou o bebê sobre o chão, acariciando suavemente seu pequeno rosto adormecido.

Saindo do buraco-soturno cautelosamente, olhou ao seu redor, observando se os Ninjas já tinham ido embora. Ela se distanciou da caverna, tendo certeza e conferindo se já estavam seguros e longe de perigos.

Ouvindo um pequeno estalo de um galho no silêncio, olhando na direção do barulho, a mulher avistou os Ninjas a cercado com suas Katanas direcionadas a si. Logo, todos foram em sua direção.

O silêncio reinou sobre aquele floresta novamente.

Em meio aquele noite que nevava, e sobre sua neve branca, estava o sangue carmesim manchado sobre o chão.

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A Luz do sol tomou o lugar da escuridão vazia da noite, iluminando a floresta isolada com sua manhã.

Passos mancos era o único som na floresta junto a respiração altamente ofegante, rastros de sangue eram deixados para trás junto aos corpos mortos caídos sobre a neve.

Ao voltar para o buraco-soturno, ela respirou aliviada, mas seu alívio não durou por muito tempo. O pequeno corpo de seu bebê não estava ali, a fazendo arregalar os olhos e entrar em desespero.

- Não... Não! - A Senju falou perplexa, sua respiração prendendo em sua garganta e correndo para fora do local.

Após muito tempo procurando, a mulher perdeu suas forças, caindo de joelhos e sentindo a fria neve sobre sua pele.

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