The lap dance

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Candece point of view

Eu sorri olhando nos olhos de Carla que me encaravam inocentes. Era tão ingênua, mesmo depois de anos de aprendizagem Maraisa ainda tinha dentro de si a ingenuidade para um mundo tão maquiavélico. Eu poderia sentir muito por isso, mas não cabia a mim perder a mulher. Não Maraisa, ela era a fonte de poder e desejo da Imperium. Era seu corpo e sua dança que atraia diversos olhares e pessoas que tinham a ambição de possuir seu corpo. Como um diamante perfeitamente lapidado as mãos de Deus, ou do diabo por causa tamanho desejo.

- Eu sabia que você iria tomar a decisão certa, querida. - Falei de forma animada, fazendo Maraisa sorrir.

- Seu último pedido, não é? Depois de tanto tempo me ajudando, eu me vi sendo muito injusta em não aceitar.

- Claro, você é uma garota maravilhosa, Carla. Fico bem triste em saber que vai sair da Imperium. Mas sei que está querendo outros caminhos para sua vida.

Maraisa sorriu docemente, sentando-se no sofá macio, onde rapidamente me sentei também.

- Isso mesmo, tenho muitos planos. Mas saiba que sou extremamente grata por tudo que fez por mim, Candece.

- Eu sei, minha querida. Não se preocupe com isso. Eu quero que saiba que as portas da Imperium sempre vão estar abertas para você.

- Você é uma mulher maravilhosa. Me ajudou tanto.

- Não poderia fazer menos, eu vi que precisava de mim naquele dia Maraisa.

Olhamo-nos por alguns segundos, e então eu a puxei para um abraço calmo. A moça suspirou pesado, e me apertou contra si.

- Bom, querida já está muito tarde. Eu já vou, ligo para você amanhã para informar o dia do seu show.

Maraisa se levantou e assentiu, enquanto caminhava em direção a saída. Gentilmente ela abriu a porta, me dando passagem. Trocamos mais um pequeno abraço e um simples boa noite para então, eu me retirar dali.

Disquei para Lauana assim que entrei em meu carro e sai do prédio de Maraisa. Não demorou muito para que a mulher atendesse.

- Eu estou indo a sua casa, tenho novidades.

- Posso saber ao menos do que se trata? - Perguntou curiosa.

2

- Nossa vitória está perto. Abra um champanhe, eu quero comemorar com você.

- Com todo prazer. - Foram suas palavras antes de desligar.

[...]

- Você está falando sério? - Lauana perguntou com um largo sorriso.

- Sim! Ela caiu feito uma patinha. Precisava ver como é agradecida a mim.

- Oh Deus, isso é maravilhoso! - Exclamou animada pegando as duas taças. - Precisamos brindar a isso.

Soltei um sorriso para a mulher que tinha os olhos brilhantes de tão alegre. Lauana me estendeu a taça com o champanhe caro que ela havia comprado especialmente para aquela ocasião.

- Um brinde a nossa vitória. - Disse ela erguendo a taça para o alto.

- Um brinde. - Falei fazendo o mesmo movimento que ela.

Tomei todo o líquido do recipiente, para em seguida deixar sobre a mesa.

- Temos que nos manter calmas. Vou ligar para ela amanhã e informar o dia da apresentação. Quando esse dia chegar, você vai dar um jeito de encontrar com Marilia e leva - lá a Imperium.

Lauana sorriu, mordendo os lábios. Eu poderia ver o quão eufórica ela estava.

- Ela vai pirar. - Disse se sentando no sofá da sala.

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