Um novo cliente

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Ola pessoal, como voces estão?

Pois bem meus amores, gostaria que vocês interajissem muito com esse cap dando a opinião de vocês sobre a fic.

Um beijos da autora e boa leitura 🤭

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Um caos! Essa cafeteria estava um verdadeiro caos. Essa era a única palavra que poderia descrever o lugar. Estava completamente lotado e eu não sabia por onde começava.

Rin estava sem conseguir parar por um minuto, a cozinha estava lotada de pedidos e não comseguiamos fazer absolutamente nada de forma rapida. Eu e ela estávamos sozinhos no meio de 4p clientes, e explicar pra eles o porque da demora seria complicado.

Mas não me deixei abalar por tais circunstâncias, eu iria de um lado a outro correndo e entregando pedidos. Todos estavam sendo bem servidos, isso eu posso garantir. Eu seguia satisfeito com o meu trabalho, e isso se manteve a manhã todinha até que o movimento acalmou ali pelas 10 horas.

Conseguimos limpar todas as mesas já que não havia ninguém, e isso me ajudou a espairecer a cabeça do vuco vuco que havia acabado de acontecer. Rin, por sua vez, estava sentada em um banco quase que desfalecida de tanto que teve que se movimentar.

– Eu não aguento mais fazer ovos mexidos! Olhe! - Ela me mostrou as mãos, estavam um pouco calejadas de queimaduras. – Olhe isso!

Suspirei um pouco, estávamos quase na hora do almoço, e o chefe não havia chegado ainda.

‐ Está quieto hoje. – Rin falou se levantando e se aproximando.

– Está tudo bem?

– Sim....sim eu só....bem....são problemas familiares. – Sorri suavemente e escutei o sino da porta abrir, era nosso chefe e ele estava com uma cara nada muito agradável.

– Bom dia hiru! - Falamos em unisom, a rin e eu.

– Bom dia? Bom dia pra quem? Só se for pra vocês! – Ele tirou seu paletó e colocou sobre uma mesa.

– Está tudo bem com o senhor? – Perguntei e me aproximei devagar.

– Não, nada de que se diz de interesse a funcionário. – Hiru falou de forma grossa de modo a responder minha pergunta.

Bem, fiquei em silêncio e continuei meus afazeres. Rin foi chamada para conversar com ele e em seguida ele me chamou. Ao chegar na sua espécie de escritório improvisado, ele me mandou sentar-se e ficar quieto.

– Bom, Deidara. Aqui está seu salário do mês. Deu cerca de 600 yenes.

– 600? Abaixou?

– Bom o rendimento da cafeteria acabou subindo um pouco. Mas tivemos algumas faltas suas quanto a empresa. Lembre-se que saiu algumas vezes esse mês para ajudar sua mãe.

– Mas é caso de doença, achei que justificasse.

– Não, não justifica. ‐ Ele me entregou um saco de moedas. Eu estava ainda extremamente preocupado. Isso não daria pra nada. - Pode sair do meu escritório.

– Mas....isso está certo? – Perguntei com certo receio.

– Óbvio que sim, saia daqui vá!

Sai de lá e rapidamente e conferi o relógio. Era hora de sair! Me arrumei, e em seguida fui em passos ligeiros até o colégio de Naruto.
Ao chegar la, corri secretaria pagar a mensalidade desse mês. A estagiária que me atendeu dispõs que o novo valor ficaria em 450 yenes.

O valor estava alto, demais. Não sei até quando vou conseguir manter esse colégio para ele. O maior problema mesmo é que a mamãe precisa desse tratamento e eu não quero desapontar-la ou então deixar ela....ela morrer.

Um arrepio subiu em minha coluna só de pensar na possibilidade de algo assim acontecer. Eu temia isso. Temia demais, mas iria confiar em mim.

– IRMÃO! - Escutei Naruto de longe, ele estava segurando um papel e veio correndo em minha direção. Eu agradeci o trabalho da secretaria e me direcionei até a saída com meu loirinho. – Você não sabe o que aconteceu!

– Pois bem, não sei. Me conte.

– Entrou dois novos colegas em minha sala. Um é um menino, moreno e branco e o outro um menino estranho.

– Estranho? Como assim?

– Ele fica me olhando as vezes sabe, percebi isso e não é legal. Parece que ele quer fazer alguma coisa.me arrepia tudinho.

– Se ele tentar se aproximar corra, e fale com seus professores. Esta bem?

– Sim irmão. Pode deixar.

– Amn...me dói demais falar isso, mas Naruto hoje não sei se vamos conseguir almoçar. Você....você poderia dizer que não está com fome? – Falei de forma triste a ele. – Sabe....para mamãe não ficar preocupada.

Meu irmão abaixou um pouco a cabeça e fechou as mãos em punhos, ele parecia estar triste e isso consumiu meu coração. Eu....eu não sou capaz nem de alimentar meu irmão e minha mãe! Pra que eu vim ao mundo a não ser ajudar eles?

Ficamos em silêncio por boa parte do tempo, eu sentia meu coração se dilacerar a cada pisada que dávamos ao chão. Se tivéssemos um pai descente, que não havia sumido as coisas poderiam ser diferentes!

Se eu trabalhasse em outro lugar as coisas poderiam ser diferentes! Se eu soubesse me impor as coisas poderiam ser diferentes. Senti um lágrima escorrer de meus olhos e manchar minha bochecha. Eu não deveria passar por isso, mas estava acontecendo e eu iria precisar aprender a pilotar esse barco.

Entramos em casa e mamãe estava sentada sobre a mesa com uma pequena porção de arroz em sua frente. Fomos até ela e beijamos sua bochecha.

– Mãe, pode comer. Eu...eu comi na escola. – Naruto falou.

– Eu estou sem fome, pode ficar a vontade. - Sorri e disse. - Naruto, vou deixar 100 yenes em casa para que você e mamãe façam as compras enquanto eu trabalho.

– Filho....eu...eu queria conversar com você em particular. – Minha mãe me pegou minh mão e me levou até seu quarto. – Eu sei que....que a situação não está boa mas...eu gostaria que se você conseguisse um remédio pois....eu estou com muita dor.

Olhei para as paredes do quarto, estavam sujas. O chão estava pior ainda. Ao lado da cama havia um pano com sangue, o que me preocupou.

– Sim mãe, pode deixar....mas o que é esse pano...???

– Esse pano é....bem....

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