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— vinho, cerveja..- perguntei a ele que estava encostado á mesa da cozinha.

— eu estou bem, obrigado. - ele sorriu.

— que careta. - enchi o copo de vinho e levei até á boca.

— careta por não me querer embebedar como tu? - virei me para ele que se ria, provocando.

— é só um copo. não te vais embebedar por isso. - dirigi-me até á sala.

ele seguiu me.

— obrigado, pelo telemóvel, a sério. - disse quando ele saia pela porta.

— tudo bem. - ele sorriu e eu ia fechar a porta.
mas ele impediu, voltou a abri la.

— tu..deves estar traumatisada por causa da festa, e da bebida mas..- oh meu deus petar musa ia me chamar para sair.

— mas..- eu disse e ele olhou para mim.

— queres ir beber um copo, ou amanhã, ou se calhar hoje..- ele era péssimo nisto.

— meu deus, és péssimo nisto, deixa me ir vestir, se não te importares, não demoro muito. - ele voltou a entrar encostando se á porta e a mexer no telemóvel.

subi as escadas e tentei decidir um outfit.
liguei ao antónio.

— antonio! - susurrei.

— diz-me. - ele disse.

— eu vou sair com o musa, hoje, agora, neste momento. ‐ eu disse ainda a susurrar.

— o quê?! e não me disseste nada?! - ele disse.

— também não sabia, foi instantâneo. - disse.

— okay, diverte te, juízo. - ele desligou.

peguei num vestido branco, oh merda, o meu companheiro de ajuda encontros não está ca para me apertar o fecho do vestido.
gritei e rapidamente oiço a porta a bater.

— estás bem? - petar perguntou.

fiquei gaga.

— es-es-tou s-im. - gaguejei.

— posso entrar? ou estás completamente despida? - ele disse.

— eu preciso de ajuda. - ele abriu a porta, estava de costas, ele aproximou-se para me apertar o fecho.
sinto os seus dedos frios a tocar me na pele, arrepiei-me.

— obrigado. - virei me para ele, ficamos uns minutos a olhar um para o outro.

— vamos. - ele disse, quebrando o clima.

quando la chegámos eu disse.

— okay, isto é calmo. - tocava jazz, tinha um senhor que suponho que seja o dono do bar, umas escadas, mesas chiques, postas com decorações super giras.

— querias que fosse agitado? - ele riu-se.

sentamos nos a conversar.

por bastante tempo, depois musa levou me a casa, abri a porta, disse lhe adeus, e vejo antonio e carolina a sorrir para mim.

— pela mor de deus, não foi nada de especial. - riu-me pondo a chave na mesa de cabeceira.

— conta tudo. - carolina agarra-me pelo braço, para subirmos as escadas.
  
                               ...

— e pronto foi basicamente isso. - carolina tinha a mão na boca.

— vamos stalkear. - ela adorou a ideia, sentou se ao meu lado, e passamos algum tempo ali a stalkear o musa.
fui á casa de banho, carolina continuou a stalkear, quando volto ela já não está lá.
vejo que ela acabara de começar a seguir musa pelo meu telemóvel, aquela gaja está fudida.

— não me acredito nisto, merda! - não sabia se removia se não.

quando o meu telemóvel toca, carolina abre a porta sorridente.

— seguiu de volta? - encostou se na porta.

olhei para o telemóvel, sim ele tinha me seguido de volta.

— sim, ele seguiu de volta. - carolina pulou, até mim.

— se ele mandar dm, não demores a responder. - ela piscou o olho para mim e saiu.

entretanto petar musa, manda me uma mensagem.

— olá!

oh merda.
não demores a responder.

— olaa - digitei.

— tudo bem?

— simm e contigo?

— também, aliás saí contigo por isso estou mais que bem. 😉

— avançado em duas situações por tanto.

— sempre!

gostei da mensagem.

sorri para o telemóvel.

just sex - petar musa.Onde histórias criam vida. Descubra agora