Frutas Ilusórias

Capítulo 4 - Submeta-se, se for capaz.

N/A

Finalmente, depois de dois longos meses, a titia Luka voltou lhes trazendo mais um capítulo.
Eu pensei muito em como abordar um pouco da temática de B.D.S.M para vocês e claro, sem comprometer a história e a personalidade dos personagens envolvidos...

O que terão aqui não é nada mais do que uma simples prática do BDSM e não a hierarquia em questão, mas não se preocupem... Pretendo abordar isso ao longo da história.

Aos poucos chegaremos lá. Afinal, não quero assustar vocês 🫣

🚫 Alerta Gatilho: contém restrição com correntes. (Bondage) 🚫

Sem mais delongas, espero que curtam esse casal que é meu OTP desse universo: Frobin 🩵💜

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A noite estrelada cobria toda extensão de céu que se podia ver,  o oceano estava calmo, com pequenas ondas que se desfaziam em contato com o casco do navio, que com seu navegar leve e suave, os levava em velocidade lenta para a seguinte ilha.

Todos da tripulação tentavam se manter ocupados em suas funções, no ambiente interno podia-se sentir o cheiro doce e perfumado da comida de Sanji.

As vozes exaltadas de Luffy, Ussop e Chopper, que conversavam eufóricos no convés, tornavam o clima entre os tripulantes mais ameno, o sutil tilintar dos pesos de Zoro ao serem levantados cortavam o ambiente. Mesmo que de longe, se podia escutar a vida que todos levavam ali.

A luz fraca do cômodo se dava por preferência da morena que escolhera com precisão as composições daquele ambiente, folheava mais uma página de seu livro, totalmente atenta a cada linha e detalhe do volume. As paredes cobertas por livros se intercalam entre colunas com as janelas envidraçada que deixavam entrar a luz prateada da lua.

Estava sentada em uma das cadeiras amarelas  em frente a mesa redonda, jamais se sentaria onde a Navegadora desenhava seus mapas, Robin não compraria briga com Nami por nada. Estava relutante quanto manter a luz fraca ou apagá-la totalmente para assim aproveitar melhor a luz natural vinda do céu noturno, decidiu por hora deixar tudo como estava.

O sutil bater na porta foi quase inaudível, porém a morena muito perspicaz logo tratou de receber a quem batia.

-  Pode entrar.- diz Robin folheando mais uma página em seu livro.

-  Uauuu, você é mesmo gótica, garota!- Comenta Franky entrando assim que escancara quarto adentro, o ranger alto da madeira foi parado por um braço de Robin que surgia da parede.

-  Linda noite, Senhor carpinteiro naval. - brinca a morena com o ciborgue, causando-o arrepios constantes pelo tom de voz rouco.

-  Você queria me ver...precisa de algo? -  Diz o mesmo levemente ruborizado, seu topete azul brilhava mais intensamente, ele poderia já saber do que se tratava, ou assim pensava ser.

-  Ah, sim. Por favor, sente-se.- Robin convida apontando o lugar ao lado do dela na mesa.

Franky caminha com toda sua pompa até onde lhe foi indicado, não podia demonstrar pois seu orgulho era forte, mas ver a morena assim tão de perto era no mínimo torturante, ela vestia roupas curtas e o clima estava um pouco quente, mexendo com os nervos não tão de aço assim do homem que se sentou.

-  Então fala, gatinha.- diz ele sorrindo e Nico Robin ri, colocando uma mão em frente a boca, o sorriso de Franky murcha na mesma hora dando lugar a uma expressão carrancuda, ele pensava que ela estava rindo dele e aquilo em partes o feria.