Mattheo Riddle - imagines

Mattheo Riddle - Imagine Two

Hot/ sad/ cute??? Não sei, tinha uma ideia e um sonho

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Mattheo e eu éramos “ficantes” a algum tempo, bom, nada muito recente e nem antigo demais, só que a forma que ficávamos era diferente, bem diferente do comum. Normalmente, apenas transavamos e após isso ele vazava do dormitório. Eu nunca me incomodei com isso, mas já passei noites refletindo sobre o porquê disso, afinal, ele normalmente me tratava como uma tremenda deusa quando estávamos no quarto, mas depois sumia.

As vezes que eu refleti a respeito disso foram mais do que deveriam ter sido. Pra ser bem sincera, não deveriam nem ter existido. E agora aqui estava eu, no meio do ato refletindo sobre isso, e mesmo assim a excitação não fugia de mim, esse homem fazia um ótimo trabalho.

Mattheo estocava firme em mim, fazendo com que o barulho de seu quadril se chocando contra minha bunda fosse extremamente alto. Eu me sentia preenchida cada vez mais pelo pau dele.

Não demoramos muito mais para chegarmos ao orgasmo juntos, ele se derramando dentro do látex da camisinha e se retirando de dentro de mim. Rapidamente quando ele já estava se preparando para sair do quarto como sempre fazia, peguei minha varinha e fiz um feitiço ilusório, no qual desaparecia com a porta. — Na verdade só tirava ela de vista, mas ainda estava lá.— Mattheo se virou para mim no mesmo instante e me olhou confuso.

— Ei, o que fez com a porta?!

ele perguntou, com a cabeça levemente inclinada, o maço de cigarro já em sua mão.

— Dessa vez você não vai sair. Fique aqui comigo, vamos ver uma série que eu queria assistir há um tempo.

Mattheo me olhou e em seguida olhou para o espaço vazio na parede onde a porta deveria estar, ficando parado pensando no que deveria fazer. Ele me olhou outra vez e tirou a camisa, se sentando na minha cama.

—  Só espero que não se importe de eu deixar seu quarto com cheiro de cigarro. Eu iria sair para fumar.

Não liguei muito para aquilo e dei batidinhas no colchão ao meu lado, indicando que era para ele se deitar ali ao meu lado. Ele obedeceu, e definitivamente isso era uma das minhas coisas prediletas dele.

Me deitei contra seu peito, e ele ficou completamente paralisado, estático, literalmente sem saber o que deveria fazer agora. Seu coração acelerou e eu escutava cada batimento cardíaco.

Mattheo tinha traumas, e isso não era novidade para ninguém que tivesse noção de quem é seu pai, ele tinha traumas e todos com certeza existiam devido aos atos de seu pai. Eu nunca o perguntei sobre isso, mas, de certa forma parecia que ele nunca teve amor algum na infância, talvez até mesmo na vida.

— Hum… é.. qual é a série que você quer assistir? Pode colocar já. — as palavras saiam de sua boca com hesitação.

Coloquei na série e pouco me importei de realmente dar atenção a ela, eu dei atenção mesmo para o moreno cheio de traumas na minha cama. Levantei meu rosto apenas para olhar ele nos olhos, após algum tempinho de contato visual, lhe dei um selinho demorado.

— Como foi a sua infância, Matt? — Perguntei, de uma forma que parecesse só curiosidade e uma dúvida por eu estar lembrando da minha, tentando fazer que seja “confortável” para ele falar sobre aquilo.

— Ah… foi uma infância normal, né… bom, eu cresci só com meu pai, e eu costumava fazer bastante atividades quando pequeno.

Mattheo dizia com receio e bastante hesitante sobre o que dizia, mas, nossa intimidade permitia que ele falasse com um pouco menos de receio do que falaria para outra pessoa. Ele ficou estático outra vez, dessa vez olhando para frente, praticamente esquecendo da minha existência. Por um segundo, seus olhos castanhos brilharam com tristeza, lágrimas se formando na linha d'água do seu olho. A expressão de seu rosto não era nenhum pouco suave.