Um conto familiar

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Aviso: primeiramente, esse capítulo é meio que uma continuação do "Esperança". Se passa no futuro de Rose e Hawk, então, se você não leu o capítulo anterior a este, é melhor que leia para entendê-lo.
Seguidamente, este capítulo estava programado para ter uma história um pouco diferente, mas alguns leitores me pediram para ser a continuação, então, desejo a vocês uma boa leitura!

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O sol estava radiante, como sempre. Ele irradiava sua luz nos pilares altos do palácio, trazendo vida e cor as paredes. Os pássaros entoavam cânticos alegres e melodiosos. O castelo, estava agitado e decorado. O grande momento estava prestes a chegar.

De repente, um herói surgiu nos corredores do castelo. Corria como se sua vida dependesse disso.

Virou correndo no corredor à direita e gritou para os empregados:

- Está na hora, preparem-se. Chamem o médico!

Os funcionários, animados com a notícia, começaram a se alvoroçar.

O herói correu para uma das salas do palácio, junto com três enfermeiras e cinco servos.

- Temos que ajudá-la! Ela me disse que está na hora - o homem falou.

Chegando no vasto corredor, ele avistou uma porta de cristal com aproximadamente dois metros de altura. Caminhou até ela e os outros foram logo atrás.

Abriu a porta apressadamente e quase sem respirar, para encontrar sua esposa grávida de nove meses jogando xadrez com uma de suas melhores amigas, Astoria, enquanto seus dois filhos, Kaled e Thalia brincavam no tapete avermelhado no centro da sala.

- Hawk, querido. Que bom que está aqui - sua esposa disse a ele e logo percebeu os servos e as enfermeiras logo atrás do homem alto e esgio. - O que eles estão fazendo aqui? - A chefe perguntou apontando para os demais.

- Bem, você disse que tinha chegado a hora e você está grávida, então... eu meio que achei que estava realmente na hora - Hawk abriu um sorriso sem graça enquanto coçava a nuca.

Os empregados e as enfermeiras foram saindo resmungando, enquanto Hawk estava confuso.

- Francamente, Hawk. Você é um idiota. Hoje é sexta-feira e 14:00 da tarde, é claro que chegou a hora: a hora do xadrez. Sempre fazemos isso às sextas - Sua amiga mais lógica zombou do pobre pai. - E a propósito, você está super atrasado.

- Meu amor, você está tão nervoso como se fosse ser pai pela primeira vez! - Rose deu alguns tapinhas nas costas dele para tentar acalmá-lo.

- Me desculpe, amore mio! É que eu estou tão preocupado com você e com o bebê.

- Não fique assim, querido. O médico disse que está tudo normal, não tem o que se preocupar - Rose deu um selinho em Hawk.

Mesmo depois de nove anos de casados, ele ainda ficava vermelho quando Rose o beijava. E quando eles tinham seus encontros ou a observava ler em voz alta contos de fadas que ela tanto amava para seus filhos, ele ainda ficava com milhares de borboletas no estômago. A sensação nunca mudava. Ele ainda se pegava a observando feito o adolescente apaixonado que ele era.

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