Regal Academy || One-Shots

Papai?

Atenção: essa história talvez desperte gatilhos em algumas pessoas, temas sensíveis!!!!!

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A chuva respingava nas janelas da torre da família Rapunzel. As nuvens carregadas escureciam os céus. O castelo estava calmo, até mesmo tranquilo.

Quando de repente, um forte trovão ecoou de longe, acordando assim, a pequena garotinha.

Seus olhos verdes e cheios de pavor procuraram conforto em sua volta, mas ela estava tão assustada, que até seu cabelo hera estava alvoroçado. O barulho do trovão tinha sido alto demais.

Astoria tentou dormir de novo, virou de um lado para o outro. Nada que ela tentava fazer funcionava.

Tudo que ela escutava eram os barulhos da floresta lá fora e o som daquela tempestade imensa.

Ela estava com medo.

Só havia uma pessoa no mundo que resolveria esse problema e a faria se sentir segura novamente.

Ela precisava, de seu herói.

A pequena garota, de sete aninhos, se levantou da cama e correu para o escritório.

Antes de entrar, ela escutou a voz de um outro homem mãe e de seu grande herói, seu pai.

Astoria odiava interromper a conversa dos adultos, mas ela estava tão desesperada que não se conteve.

Ela bateu na porta e disse:

– Papai? Posso entrar? – Astoria sentiu sua voz tremer. Antes que seu pai dissesse algo, um raio pôde ser visto atingindo uma árvore do lado do castelo. Ela gritou abriu a porta correndo, quase chorando.

Astoria correu para seu porto seguro e o abraçou com força.

– Criança, tenha cuidado! – O homem estranho disse asperamente.

– Ela tem medo, Julian. Nossa reunião acabou. Uma boa noite – o homem de cabelos azuis encaracolados se dirigiu ao outro.

Julian saiu resmungando do escritório e foi para algum outro lugar.

O homem olhou para a menina, só para encontrar o par de olhos verdes da mesma cor que os dele.

– Astoria, minha princesinha. O que aconteceu? – Ele perguntou, mesmo sabendo da respostas óbvia.

– T-trovões, papai. A floresta parece estar viva também – a menina olhou para ele.

Seu pai a olhou por um tempo, até finalmente falar algo.

– Quer que eu leia uma história? – Ele perguntou e Astoria balançou a cabeça em um sinal de "sim", desesperadamente.

Ele sorriu e deu um beijinho em sua testa.  Depois, foi até a estante e pegou um livro, mas não era qualquer livro. Era o livro favorito de ambos.

– Vamos! – Ele deu a mão para sua filha a segurar e Astoria a agarrou com força.

Eles saíram da sala e foram para o quarto da menina.

Ela se aconchegou em sua cama e seu pai se assentou perto dela.

– Vamos começar uma aventura e ver por quanto tempo a tempestade cessa, esta bem? – O homem sorriu ternamente.