Eu estava completamente infeliz e cansado do meu turno como segurança da balada, era foda ficar parado vendo as pessoas curtindo e bebendo enquanto eu estava me segurando pra não ir lá e beber um pouco também, já que eu sempre fui muito extrovertido pra se divertir com meus amigos, mas eu estava trabalhando é também estava com sono já querendo ir pra minha cama descansar e dormir já que e claro no dia seguinte meus amigos me chamaram pra ir beber em um bar esses dias e eu estava feliz por isso queria ir dormir logo, eu também não gostava de usar esse terno que me apertava mas como o emprego me dava um bom dinheiro eu aceitei, fazer oq eu né. Eu estava com a cara fechada com meu óculos quando uma menina veio na minha direção já tocando no meu braço e apertando, ela claramente estava bêbada e sob efeito de alguma droga já que aqueles olhos vermelhos entregavam tudo. –"oi gato, bora ficar? Te achei mó gatinho pô! "–diz a morena com um tom de flerte que me deixou incrivelmente desconfortável. –" Boa noite senhorita, infelizmente não irei fazer nada, pois estou no meu horário de trabalho e como meu turno esta acabando tenho que ir, obrigado."– Como os minutos estavam passando rápido enquanto eu estava pensativo, oque eu agradeço a Deus por ter passado tão rápido, me fazendo sair de la as pressas enquanto aquela mulher fez uma cara de surpresa e indignação, me fazendo dar uma risada nasal baixa. Logo eu entrei na salinha de descanso onde ficava os funcionários e lá estava o meu parceiro do outro turno, ainda bem que ele já tinha chegado se não eu teria que ficar um tempo a mais naquele lugar. –me deseje sorte, meu turno vai acabar as 6hrs da manhã... – suspira entre palavras meu amigo, Zack. –Se fudeu! Toma cuidado que tem um pessoal que ta doidão lá, cê pa você vai ter que separar briga–entre risadas comento com ele, e dando um tapinha no ombro dele com um sorrisinho maléfico. –Ai cara, não fode! Cê sabe muito bem que não gosto desse trabalho, ainda quer me fazer querer me matar mais! Mas o rolê que a gente não vai ta de guarda que e legal! Até porque não vai ser eu que vou ta de guarda!–diz Zack rindo alto enquanto terminava de fechar os botões do termo dando um tapinha na minha costa enquanto nos dois nos afasta vamos me deixando sozinho no vestiário. Eu dou um suspiro meio cansado enquanto ia até meu armário e mexia no meu cabelo fechando meus olhos e encostando minha cabeça na porta do meu armário de coisas, eu apenas tirei minha blusa e meu terno e coloquei uma folgada que me deixava muito mais confortável e trocando minha calça por um short pegando minhas coisas e apenas ir pra casa pra descansar, mesmo estando com uma cara amigável escondendo todo o meu mal humor,nao gostava de mostrar meu rosto real já que as pessoas se sentiam um pouco intimidadas ao meu redor por conta da minha altura e talvez tamanho, eu nunca gostei de chamar atenção de outras pessoas, oque minha altura não ajuda muito a me disfarçar na multidão. Eu apenas quis ir pro meu carro e relaxar um pouco no banco dele pra não ir com sono pra casa, oque mais me impressionava era que tinha muitas pessoas em um horário tão tarde e fora da balada, mas eu apenas deveria me acostumar já que teria que conviver com isso pra a conseguir o emprego e salário. Eu coloquei uma música no carro cujo o nome era "exagerado-cazuza" e sai dirigindo até minha casa e dar uma sonecada da boa. —exagerado! Jogado aos teus pés eu sou mesmo exagerado!... – Eu amava aquela música desde pequeno... Me trazia boas lembranças da minha infância que me deixavam felizes e dava uma saudade... Ela e muito especial pra mim então eu liguei o carro e começei a dirigir.
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Minutos depois eu cheguei na casa e assim que entrei em casa dei de cara com o seu Paulo na poltrona dormindo e roncando, eu dei uma risadinha nasal e então fui para perto dele e delicadamente mexi o ombro dele com um sorriso pra não assusta-lo enquanto em agachava na frente dele e pegava na mão dele. —Poxa Seu Paulo, já falei pra você não ficar até tarde me esperando, não é? Não precisa se preocupar comigo, agora vamos acordar pra eu te levar pra sua cama ta legal?... – eu disse em um tom suave vendo aqueles olhos claros e fofos se abrindo formando um sorriso sonolento. —Poxa meu filho, e que eu fiquei preocupado com você... Sei que você já falou pra eu não me preocupar, mas você sabe que eu sou assim mesmo. –diz o mais velho esfregando meu cabelos e pegando na minha mão pra se levantar. Eu apenas levei ele pro andar de cima pra deixar ele no quarto dele e descansar melhor enquanto descia as escadas e ia preparando meu jantar pra comer e já ir pro meu quarto e só capotar na minha cama. Enquanto eu terminava de comer eu suspirei um pouco e me levantei e rapidamente lavando meu prato me levantando e andando silenciosamente até o quarto do seu Paulo e abri um pouco a porta pra ver se ele estava dormindo, e quando eu percebi que ele já estava bem descansado eu apenas dou um sorrisinho enquanto fecho a porta e subo as escadas até meu quarto e entro dentro do mesmo fechando a porta atrás de mim e indo tomar meu banho. Assim que acabei de tomar meu banho eu apenas tranquei a porta do quarto e coloquei um short folgado e me taquei na cama e logo olho pro teto repensando o meu dia... Lembrei na hora do carro, quando tocou a música... Eu olhei pro lado e vi o radinho onde eu e ele nos comunicavamos em distância, mas também lembrei do sorriso do seu Paulo oque em fez dar um pequeno suspiro e me lembrar do passado. Seu Paulo e eu nos aproximamos bastante depois que ele foi embora e perdi meu pai por conta de um missão Militar, já que ele era PM e levou um tiro em uma das missões... E alguns anos depois minha mãe... Suicidou-se após toda a pressão sem meu pai. Sei que não era fácil, mas também deixou seu único filho sozinho no mundo e apenas quis terminar com o sofrimento... Desde então, Seu Paulo foi como um pai pra mim. Quando percebi estava derramando algumas lágrimas queimavam em minhas bochechas e escorria até meu travesseiro, eu apenas apertei meu olhos e virei de lado limpando meus olhos e logo tentando dormir. Eu me mexia e remexia na cama d eum lado pro outro, até que um momento eu forçadamente adormeci. . . . .
—" mãe? Vem mãe comigo! "– —"..."– —" mãe! Vem mãe! Por favor não me deixe...! "– —"... "– —" Por favor mãe! Não me abandone... De novo..."– —" sabe garoto, você sabe que eu fiz isso porque não tinha nada a perder... Eu nem sequer te amava... Apenas meu querido marido... Você e nada! Nunca será algo! Eu te trouxe ao mundo e você nem sequer sabe ser alguém na vida! Mas eu te fiz forte, então em agradeça!"– —" Eu não preciso ser forte mamãe! Eu precisa de você...Me ame... De novo! "–
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