Slytherin imagines

Theodoro Nott

Para outras pessoas a amizade entre você e Theo não era o que normalmente eram amigos, vocês não tinham paredes um contra o outro, sendo completamente transparentes um com o outro.

Era um fato conhecido que vocês dois nutriam alguns sentimentos um pelo outro, embora isso nunca tenha sido dito, mas a maioria das pessoas mantém distância de vocês dois.

Vocês dois eram excessivamente sensíveis um com o outro, ele sempre tocava você de alguma forma, seja com a mão na sua coxa na aula ou fazendo você sentar no colo dele na sala comunal só para que ele pudesse enterrar o rosto na curva do seu pescoço, tudo isso era completamente normal para você.

Era depois do almoço de uma sexta-feira, todos os alunos estavam completamente livres das aulas e você decidiu aproveitar esse tempo para terminar suas tarefas e poder aproveitar a viagem a Hogsmeade amanhã.

Porém chegando na biblioteca, você ouviu a risada de Theo, o som que você reconhecia em qualquer lugar e assim que começou a caminhar em direção a ela, você parou em seus passos vencidos, já que a risada dele não era a única, havia mais uma acompanhando ele.

Ele estava rindo com outra garota.

Ele estava tocando o joelho dela e ela estava com a mão no braço dele, eles estavam praticamente deitados um sobre o outro. A vontade que você tinha de terminar seus trabalhos escolares morreu, e logo as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto, como ele pôde te trair assim.

Theo ouviu seus passos familiares e começou a te seguir, chamando seu nome, mas você não respondeu o que foi muito estranho, já que você sempre ficava feliz em tê-lo por perto.

Esse comportamento continuou até o dia seguinte, ele estava pronto para ir para Hogsmeade com você mas parecia que você tinha outros planos, já que no café da manhã quando um garoto do Corvinal te convidou para sair você disse sim, isso também em frente a ele.

Ele estava no mínimo confuso e procurava uma resposta, sua mão encontrou seu antebraço quando você mais uma vez tentou escapar.

"Então você realmente vai sair com ele?" Ele perguntou em puro choque, não sendo capaz de se recuperar do fato de você ter dito sim.

"Você tem algum problema comigo indo?" Você perguntou com uma voz sarcástica, ainda pensando que ele estava se comportando irracionalmente.

"Claro, pensei que tínhamos alguma coisa." Seu tom e rosto refletiam tristeza e pura traição. "Eu também pensei isso, até ver você flertar com aquela garota na biblioteca ontem." Você respondeu.

"Eu estava tentando fazer com que ela fizesse meu dever de casa para mim, para que eu pudesse passar mais tempo com você." Ele disse com uma voz gentil.

"Por que você se importa se eu estou indo para um encontro, não é como se estivéssemos namorando." Você ansiava por uma resposta, por ter alguma palavra oficial sobre qualquer que fosse o seu relacionamento.

"Porque eu te amo." Ele disse com a voz levemente elevada. "É tão óbvio que eu amo, todo mundo sabe disso e você também deveria, eu te amo (s/n)."

Ele se inclinou, capturando seus lábios em um beijo acalorado, como você gostaria que ele fizesse, empurrando você de volta na parede perto de você que a isolava de todos.

Os beijos dele começaram a descer, ele chupava seu pescoço enquanto suas mãos percorriam todo o seu corpo, ele logo se ajoelhou, olhando para você. "Deixe-me mostrar o quanto você significa para mim."

Por favor foi a única palavra que saiu da sua boca, que logo foi substituída por gemidos assim que a língua dele tocou você, girando, ele estava praticamente te devorando, incitando você a se desfazer na cara dele.

“Deixa pra lá amor, vem na minha cara.” E então você cantou o nome dele como se fosse a única coisa que você conhecesse neste mundo.

"Theo, por favor, pelo amor de Merlin, me foda." E ele não pôde negar seu lindo rosto desabotoando sua camisa, mas ainda assim sem deixá-la cair ele começou a deixar marcas por toda parte também.

Você desafivelou o cinto dele e logo tirou o pau dele, ele estava vermelho na ponta vazando um pouco de pré-sêmen e você não pôde deixar de mover as mãos para cima e para baixo sobre ele.

Ele logo pegou suas duas mãos e as prendeu acima de sua cabeça, incentivando você a pular e assim que você fez isso, ele colocou o pau dentro de você.

Ele estava empurrando com tanta força e tão rápido que já dava para ver estrelas, gemendo o nome dele enquanto ainda beijava seu pescoço, era tudo que você poderia imaginar.

"Theo, eu vou." Você conseguiu dizer entre respirações ofegantes, e ele insistiu para que você fizesse isso, já que ele estava no limite.

Ele terminou dentro de você, enchendo-a até a borda, e você se sentiu contente com ele.

"Então, espero que você cancele o encontro." Ele disse e você apenas riu em resposta.