memória

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por algum motivo lembro com clareza do seu rosto quanto te vi pela primeira vez.
os outros rostos, embaçados, emaranhados entre si enquanto o seu estava lá, nítido, olhando pra mim e me mandando ficar quieto.
não começamos do melhor jeito, demoramos pra de fato conversarmos, mas quando te conheci de verdade percebi o quão fácil era confiar em alguém como você, me entregar sem medo algum e realizar que não há necessidade alguma de esconder quem somos.

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