𝐀𝐃.┊❝Eu sou o advogado do diabo. Você não sabe nem da metade. Boa sorte pra tentar lidar com isso❞
Um Contrato. Tudo por um maldito contrato. Você sabia muito bem onde estava se metendo ao assinar um contrato com Aemond Targaryen, o Advogado do Di...
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( alerta da obra : contém chantagem, sexo explícito, linguagem de baixo calão, relacionamentos de cunho duvidoso )
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PARTE UM
†
— Assine seu nome completo abaixo e tudo será resolvido.
Era como ouvir a lábia do Diabo sussurrando em seu ouvido. Despejando o puro néctar da tentação, com a clara exceção de que, desta vez, você sabia exatamente onde estava se metendo.
Não era como se Aemond Targaryen — o conhecido por muitos como Advogado do Diabo — estivesse a ludibriando com entrelinhas minúsculas com sua decadência nas letras cursivas, tampouco como se você não soubesse o facto de que ele tentaria tirar vantagem — e conseguiria — em cima de você.
Só que, você precisava dele. E, para sua sorte, ele precisava de você.
Não era um contrato comum, nem de longe. As necessidades dele, encaixavam-se com o que você poderia dá-lo e veja bem....existem pouquíssimas coisas às quais um Targaryen não poderia ter em mãos.
Um casamento temporário; com direito a uma esposa dedicada, bela e educada. Um casamento temporário bastaria. Um ano e meio, tratavam-se de 18 meses. Você preferia verificar em dias a longevidade do acordo mas, é claro que Aemond não simplificou e tratou de pôr meses.
Era o que ele precisava, com um toque de desespero entranhado na carne pútrida e pálida do homem. Aemond não admitiria, movido a orgulho. Seus olhos violáceos diziam isso. As ametistas em suas íris, reluzentes hipnotizavam desavisados, melodiosas a ponto de causar repulsa.
Sua cicatriz enorme denunciava sua obstinação, sua deformidade — como uma vez ele sussurrou — um aviso da catástrofe habitando em seu interior porque no fundo, nenhuma postura, educação ou classe de elite ocultariam sua natureza vil.
— Precisa de ajuda, Senhorita? — a voz masculina, a respiração quente e o sotaque em sua nuca. Aemond estava próximo. Atrás de você.
O jeitinho dito por ele unido ao fato de que sentia o peitoral dele em suas costas, os braços envolvendo-a de forma politicamente correta e respeitosa.
