Explicação

32 2 0
                                    


— Ah, sim... Paulo Bernado. Ele é um dos maiores prodígios da história. Mesmo tão jovem, já é extremamente poderoso. Dizem que ele nasceu especial. Um dia, gostaria de poder "dançar" com ele, haha — diz Shivanie, com confiança.

— Não exagera, haha — responde Eduarda, rindo.

— Não acho que Shivanie exagerou. Ele é realmente peculiar — observa Stive, um homem de pele morena, cabelos longos e castanhos, olhos castanhos claros e vestindo um terno branco impecável.

— Desculpe, Eduarda, mas eu acho seu irmão um pouco... estranho — diz Mike, com um sorriso discreto.

— É, ele é estranho mesmo — Eduarda sorri, concordando.

— Acho que seria uma ótima ideia explicar a investigação para a Eduarda com mais detalhes — sugere Carlos, analisando a situação.

— Josh, você explica. Não quero falar muito — diz Jenna, sentando-se no chão de forma despreocupada.

— Hahaha, claro! Pode deixar — responde Josh, assumindo o comando da conversa.

No ano passado, uma investigação foi iniciada contra o presidente dos Estados Unidos, Justin. O objetivo era descobrir quem havia encomendado os atentados a três países, e a suspeita imediatamente recaiu sobre os Estados Unidos. Afinal, a hegemonia americana estava sendo ameaçada pela China e pela Rússia, ambos os países que haviam sido atacados. Após os atentados, China e Rússia se manifestaram, afirmando que os sensores que identificam armamentos não conseguiram determinar com precisão se os equipamentos usados nos ataques eram de origem estadunidense. Contudo, mencionaram que, devido a alguns discursos questionáveis feitos por Justin meses antes dos ataques, é provável que ele tenha encomendado esses atentados a alguma organização criminosa. Para piorar a situação, câmeras de drones no Texas registraram Justin conversando com uma pessoa muito suspeita, que estava equipada com dispositivos que impediam qualquer tecnologia de identificar sua identidade.

— É óbvio que aquele lixo é o mandante dos atentados — diz Mary, irritada.

— Hum — Jack faz um sinal com a cabeça, concordando com Mary.

— E quanto ao Japão? — pergunta Eduarda, intrigada.

— O Japão ainda não se pronunciou, mas acredito que o ataque a ele não tenha conexão com os ataques à China e à Rússia — responde Josh, com um olhar pensativo.

— E... foi isso. Não temos mais nada a dizer — conclui Jenna, encurtando a discussão.

Bianca tem uma ideia e diz, animada:

— Ei, tive uma ótima ideia! Que tal um pouco de diversão? Nós poderíamos ir ao shopping, ao cinema ou algo do tipo, hehe.

Jack coloca a mão na nuca, dá um sorrisinho e responde:

— Desculpem, mas não poderei participar. Preciso voltar ao Reino Unido ainda hoje.

— Eu aceito! Não tenho nada para fazer. E você, meu amor? — Jenna olha para Josh, esperando uma resposta.

— Não tenho certeza... bom, eu tenho alguma escolha? Hahaha — Josh fala, sorrindo.

— Não, não tem! Você vai vir de qualquer jeito — diz Jenna, em tom de brincadeira.

— Poderiam me poupar dessas brincadeiras de casal? Bom... eu não vou — Carlos revira os olhos.

— Carlos, você realmente vai querer passar o dia olhando para a cara do seu pai? Pense bem, se você for, não vai se estressar tanto com ele, he — sugere Mike, com um sorriso malicioso.

— É, você tem um ponto... eu vou. E você, Shivanie? — pergunta Carlos.

— Um pouco de diversão não faz mal a ninguém. Vou curtir também — responde Shivanie, animada.

— Eu tenho coisas mais interessantes para fazer do que ficar brincando com vocês — diz Stive, em tom sério.

— E o que seria mais interessante do que ver vocês fazendo coisas constrangedoras? Eu vou — Mary diz, com deboche.

— Beleza! Cabrita, você vai? Cuidado com a resposta, se não eu te meto a porrada, hein! — Bianca brinca com Eduarda.

— Com um pedido tão carinhoso desses, não tem como eu recusar, não é mesmo? — Eduarda ri, divertida.

— Ótimo! Então amanhã nos encontramos nesse mesmo lugar! — conclui Jenna, entusiasmada.

Enquanto isso, na residência de Justin, ele conversa com alguém em tom preocupado:

— Parece que as coisas não estão saindo como você desejava, não é? Hahahaha — a pessoa diz, debochando de Justin.

— Cale a boca! A culpa é sua por não ter verificado as câmeras de segurança. Meu pedido foi para não deixar nenhum rastro! — Justin bate na mesa, irritado.

— Você quer que eu faça milagres? Controlar as câmeras de rua não é como controlar as câmeras da sua casa. E você deve se lembrar que eu avisei que não poderia fazer nada se alguma câmera registrasse nosso encontro. Mas você, com toda a sua influência, deveria ter sido mais esperto e verificado.

— Tsk, que ódio! Agora está praticamente comprovado que eu fui o mandante dos atentados! — Justin range os dentes, claramente frustrado.

— Sim, e a culpa é da sua burrice mesmo. Me diz, como que um presidente de um país mega importante faz um discurso praticamente ameaçando os países rivais e, apenas alguns meses depois, ainda com uma certa tensão, misteriosamente os países citados no discurso são atacados? Melhore, querido, melhore.

— Você deveria ter me impedido de cometer esse erro! — Justin diz, exasperado.

— E eu estou com cara de assistente agora?

— Agora a ONU vai estar na minha cola — Justin se senta no sofá, perdendo-se em pensamentos.

— Não só a ONU, a Mary estava ansiosa para que você cometesse algum vacilo, e olha só, você cometeu. Acho que este é o momento perfeito para ela se vingar de você, hahaha.

Continua...

Acima da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora