Vida de Presidente.

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05/01/2621, Justin acaba de acordar, lava o rosto, escova os dentes, toma um banho e veste um terno, logo depois indo para a cozinha, onde está Carlos, comendo biscoito.

— Hum, Oi. – Justin diz.

— Bom dia para você também, pai. – Carlos diz e revira os olhos.

Carlos repara nas roupas de Justin e percebe algo no bolso de Justin e pergunta:

— O que é isso que está no seu bolso?

— É um pingente qualquer, nada demais. – Justin suspira e diz.

— Por acaso esse pingente seria o da Mary? Aquele que você roubou dela? – Carlos questiona em tom de interrogação.

— Não importa, agora tchau. Eu estou muito ocupado para lidar com você. – Justin fala e sai do local.

Ao sair da casa, Justin passa pelos seguranças e entra no carro, indo em direção a um local público para dar uma entrevista. Chegando no local, ele passa por uma multidão de pessoas e está pronto para se pronunciar.

— Senhor Justin, o povo dos Estados Unidos quer saber, afinal, o que acha da suspeita do senhor ter sido o mandante dos atentados? – Diz o repórter

Justin suspira e faz uma expressão confiante, para dar mais credibilidade na veracidade do que ele iria falar:

— Eu me sinto ofendido, eu nunca seria capaz de fazer isso, inclusive, vim aqui me desculpar pelo discurso que fiz tempos antes do atentado, o que eu falei não é algo que alguém que almeja a paz e tranquilidade deveria falar, mil perdões.

Em sua casa, Mary estava tomando um chá e assistindo a entrevista que Justin estava dando pela televisão.

— Cínico miserável, a mim você não engana. – Mary fecha os punhos.

Na entrevista, outro repórter pergunta ao Justin:

— Senhor, além desses atentados, todos nós sempre estivemos curiosos para saber sobre sua relação com a agente Mary, é verdade que você a enganou?

— Eu...bom...não é bem assim, acredito que ouve um engano quando começaram a espalhar essa história. – Justin revira os olhos.

— Mas senhor, quem começou espalhar a história foi o cientista Mason, um cara da época que surgiram os imperadores, então o que ele fala não deveria ser verdade? – O repórter questiona.

— Mason é um cara que não se importa com os outros, ele usa tudo e todos para conseguir o que quer, acha mesmo que podem confiar nele? Bom...mas eu meio que estou com algo que é dela...– Justin diz.

Mary, ao ouvir isso pela televisão, fica irritada.

— Esse maldito fala como se fosse certinho, não tem nem vergonha na cara! Espere...espere...aquilo é...

Mary observa a roupa de Justin e nota algo no bolso dele, se assustando, seu corpo começa a tremer de raiva.

— O meu...pingente, esse merda tem coragem de aparecer com ele em rede nacional, me aguarde Justin, me aguarde.

Um repórter nota o pingente que Justin estava no bolso e diz:

— Senhor, essa coisa que está no seu bolso, o que seria?

— É um pingente. – Justin tira o pingente do bolso e o mostra para todos.

— Senhor, esse não seria o tal pingente que foi da Mary?

— Sim, e...eu queria pedir desculpas a ela por ter esquecido de devolver. – Justin simula uma expressão de desculpas.

Ao ver o que Justin estava fazendo, Mary fica com uma expressão de ódio:

— IDIOTA! AINDA OUSA ZOMBAR DE MIM, ESTÁ BRINCANDO COM SUA SORTE, JUSTIN! – pequenos feixes de eletricidade emanam do corpo de Mary.

Mary caminha para fora de casa, se concentra, focando todos os sentidos, e então localiza a exata posição de Justin.

— Acho que um pequeno susto não vai fazer mal a ninguém, não é mesmo? Justin. – Mary aponta o dedo para o céu e dispara uma descarga elétrica.

No local da entrevista, uma descarga elétrica cai em Justin, que o faz cair de joelhos e cuspir sangue.
A ambulância é chamada e Justin é levado a um hospital particular.
As transmissões são encerradas.

— É bom se preparar Justin, tudo de ruim que eu senti, irei devolver para você. – Mary dá um sorriso.

Continua...

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