Conflitos de Justin

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A mãe de Justin acabou morrendo em seu parto e o garoto sempre teve mais dificuldade em tudo, demorando muito mais para falar e andar do que as outras crianças, e isso fez com que seu pai, que já não gostava dele devido a morte da esposa, o tratasse como se não fosse nada. E com o tempo isso não melhorou, pois Justin continuava tendo dificuldades em tudo, até mesmo em aprender o básico, na escola, ele não conseguia aprender os assuntos e os professores sempre reclamavam disso.
Justin as vezes se irritava e acabava agredindo alguém e levando advertências, até o dia que passou dos limites e tiveram que chamar o pai dele.
Karl vai até a escola e chega na diretoria, com uma expressão furiosa.

— Olha senhor Karl, nós sentimos muito por ter que chegar ao ponto de chama-lo até aqui, mas a situação é realmente preocupante. – Diz a diretora

— Pai, eu...

— Cala a boca pirralho! Você só me traz problemas atrás de problemas, você é um fardo para mim! Por que em vez de ficar causando confusão, você não faz algo de útil nessa sua vida!? – Karl diz em tom nervoso.

— Senhor, peço que se acalme, vamos resolver isso de maneira tranquila. – A diretora diz.

— Maneira tranquila? Eu sou o presidente do país, e meu filho fica arrumando confusão na escola, imagine só se esses repórteres fofoqueiros ficam sabendo disso!?

Justin se irrita e grita:

— EU NÃO SERIA ASSIM SE O SENHOR REALMENTE SE IMPORTASSE COMIGO!

— ABAIXE O TOM DE VOZ COMIGO PIRRALHO! – Karl diz e dá um tapa em Justin.

A diretora se levanta e diz com seriedade:

— Senhor! Já chega! Agora entendo porque seu filho é assim, por favor, pare!

Então, depois disso eles vão para casa.
O tempo passa e nada melhora, Justin tentava melhorar, tentava chamar a atenção de seu pai, mas não adiantava, seu pai sempre o desprezava a cada tentativa, e com isso, a mente de Justin foi começando a desenvolver problemas, nas quais as vezes o faziam tomar decisões que claramente estão erradas, mas para ele, somente para ele, estão certas.
Um certo dia os pais de uma garota morreram, e então Karl chamou Justin para uma conversa:

— Pai? O que foi que eu fiz agora? – Justin diz e olha de canto.

Karl se senta no sofá, toma um gole de café e diz:

— Eu tenho uma missão para você, finalmente você será útil para mim.

— Uma missão? O que o senhor quer que eu faça?

— Você vai ir até uma cidade em uma área desértica do país, lá tem uma garota que possui um pingente em forma de raio, pegue o pingente.

— E o que tem demais nesse pingente?

— É um pingente tecnológico de dois antigos guardas da ONU que morreram, eu tinha dado o pingente como forma de reconhecimento por tudo o que eles fizeram por nosso país, o poder desse pingente é selar tudo, agora eu o quero de volta porque pretendo esperar Pedro cometer algum vacilo para o selar!

— H-hein!? O senhor quer selar o Imperador Pedro? Mas...isso é praticamente impossível.

— Escute bem, você não pode simplesmente ir até a garota e pegar o pingente a força, é provável que demore anos até você conseguir a oportunidade perfeita, já que caso tente pegar a força, é provável que o pingente o sele de maneira automática.

— Mas, então como que o senhor quer que eu faça isso!?

— Vá até ela, conheça ela, a manipule e se relacione com ela, e quando a melhor oportunidade vier, vou armar um plano perfeito, mas também não pode demorar um tempo muito longo.

— Mas pai...

— Sem "Mas", Justin!

Assim, após algum tempo Justin se preparou e partiu atrás da garota, a conheceu e se aproximou dela. Justin, Mary e Millie viraram amigos, embora Millie nunca tenha confiado em Justin, algumas vezes ela também se divertia com ele.
Em uma praia num pôr do sol, Mary e Justin estavam sentados, observando as marés:

— Você é uma garota muito especial, Mary. Sabe...

— É, você também é bem especial para mim, Jota.

— Sabe, eu sempre fui alguém bem problemático e cheio de problemas, mas quando estou com você, tudo some e resta somente uma calma, uma tranquilidade que não sei explicar... – Justin olha de canto.

— Bom, muitas pessoas dizem isso também, haha. – Mary sorri.

Com um dedo, Justin faz um coração na areia, e dentro do coração, ele escreve as iniciais deles.
Tempos se passam e no fim, Justin prioriza a missão dada por seu pai e trai Mary, conseguindo pegar o seu pingente.

— Pai, aqui está o pingente... – Justin diz com um pequeno sorriso, esperando a aprovação de seu pai.

Karl revira os olhos, pega o pingente e diz:

— Não fez mais que sua obrigação, e ainda por cima você demorou muito mais que o esperado para conseguir, nem para ser rápido você consegue.

Justin se choca com a fala de seu pai e começa a chorar:

— Não...não...não...eu... – Justin sai correndo dali e se tranca em seu quarto.

Após um tempo, Karl não conseguiu realizar seu objetivo e acabou morrendo por uma doença, Justin ficou sozinho e acabou se tornando o novo presidente dos Estados Unidos.
Justin não havia melhorado, o tempo só foi fazendo mal a ele, ele ia para muitas festas, bebia muito, e em uma dessas festas, ele acabou tendo uma noite com uma mulher, que engravidou.
A mulher tinha uma doença, e 1 ano após ter o bebê que foi nomeado de "Carlos", ela acabou falecendo e Justin ficou responsável por seu filho.

Conforme os anos passaram, Justin não conseguia demonstrar afeto por seu filho, sempre estando instável. Certo dia na infância, Carlos chega da escola com um colega de classe:

— Ei pirralho! Quem é esse menino estranho aí? – Justin pergunta.

— Ele é meu colega de classe, iremos fazer um trabalho de escola. – Carlos diz.

— Eu me chamo Alehandro, prazer! – O garoto sorri.

Justin ignora e vai fazer outra coisa, e assim, Justin segue até hoje...

Continua...

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⏰ Última atualização: Oct 14 ⏰

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