• Capítulo 9

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Valentina 🤎

Boa leitura 📚


Acordei com um peso em cima de mim e revirei na cama. Tomei um susto quando vi aquele trem deitado ao meu lado, agarrado na minha cintura. Quê porra é essa? me esforcei para sair dos seus braços, mas não tive sucesso.

- Que merda! - resmunguei. O mesmo me puxou mais para perto do seu peito e colocou suas coxas grossas em cima da minha perna. Essa mísera só pode estar de brincadeira comigo. - Me larga, Danti.

- Cala boca, porra! Quero dormir, ainda está cedo - resmungou, enfiando o rosto no meio da curva do meu pescoço. Eu mereço isso, só pode. - Fica quietinha aí.

- Me larga logo, caralho! Estou atrasada já - falei, e o mesmo levantou o rosto em minha direção e arqueou as sobrancelhas.

- Atrasada para quê?

- Meu trabalho. Não acha que só porque eu vim morar aqui e estou grávida, que não posso trabalhar - ele fechou a cara, mas tu liga? porque eu não.

- Trabalhar, minha pica que você vai - ele se levantou rapidamente, e só então percebi que ele estava só de cueca box. Fiquei alguns segundos olhando para aquela barriga definida cheia de gominhos e suas coxas grossas com as veias quase saltando. - Tira uma foto aí, dura mais.

Olhei para a sua cara e mostrei o dedo do meio para ele, me levantei e fui até minha mala, já que não a tinha desarrumado ainda. Peguei uma calça legging junto com uma blusa branca grande. Minha barriga ainda não dava sinais, mas já tinha um redondinho bonito ali. Peguei uma rasteirinha, já que estava um calor infernal hoje. Peguei tudo junto com a toalha e fui até o banheiro.

Escutei Dante dando vários murros na porta, perguntando se eu ia mesmo trabalhar, mas nem dei ouvidos para esse chilique todo.

Sai do banheiro toda arrumada, já secando os meus cachos. O mesmo continuava em pé, com os braços cruzados e com a expressão de raiva no rosto. Revirei meus olhos, pra que tudo isso?

- O que é? - ele veio até mim, segurando no meu braço e me prendendo na parede. - Solta, porra.

- Já falei que você não vai trabalhar, porra nenhuma! Você está grávida do meu filho, PORRA! - gritou, segurando forte nos meus braços.

- Deixa de chilique, cara. Eu já te falei e repito: "Eu estou grávida, não morta". Posso sim trabalhar. Estou com um mês de gestação e meu trabalho nem é pesado assim - falei, me soltando do seu aperto. - Agora, me dá licença que já estou atrasada.

Falei, pegando minha bolsa junto com o meu celular, e fui em direção à porta, saindo. Mas antes, escutei ele gritando:

- Volta aqui, filha da puta... - ri, negando com o jeito desse homem. Desci as escadas e já ia passando reto até a porta da frente, mas parei assim que vi uma mulher na cozinha. Quem será ela?

- O meu Deus... - falou assim que se virou, colocando a mão no coração. - Que susto, menina.

Sorri envergonhada e fui até ela.

- Desculpa, não queria te assustar... Valentina, é a senhora, é?

- Senhora está no céu, minha filha. Sou a Luci, mas pode me chamar de nona - ela falou e me abraçou. - É um prazer enorme conhecer a mãe do meu bisneto. - Arregalei os olhos, como assim? Ela sabe. - Não se preocupe, querida. Eu sou avó daquele moleque lá em cima. Venho aqui sempre para fazer o almoço daquele desnutrido. - Não me segurei e caí na gargalhada.

- É um prazer conhecer você, nona.

- Senta-se, querida. Terminei de passar o café agora, e tem pãozinho de queijo quentinho acabou de sair do forno - ela falou, pegando uma cestinha onde estavam os pãozinhos e estendeu para mim. Minha boca chega salivou com aquela maravilha.

- Bom, eu estava de saindo, mas a senhora me ofereceu essa delícia aqui, seria muito rude da minha parte desfazer deles - falei e ela riu. Peguei um pãozinho e já dando a primeira mordida. - Nossa, que delícia, nona.

Engatamos em uma conversa e ela me contou que tem parentesco com os italianos, por isso a chamam de nona. Eu achei aquilo incrível. Ela me contou que praticamente criou o Dante e não ficou nada feliz quando ele teve que assumir o morro no lugar de seu filho, o pai do Dante. Ele se aposentou e resolveu viajar o mundo fora com sua esposa, a mãe do Dante. Então, ela ficou para cuidar do "menino sem juízo" que era seu neto. Ela me contou muitas outras coisas, mas paramos quando um ser de dois metro endentro na cozinha, nos encarando.

- Bom dia, nona - falou indo até avó e dando um beijo no topo da sua cabeça, e depois me olhou - Já está falando mal de mim para ela, nona?

- Quê isso meu filho so estamos falando coisas boa - segurei a risada pela senhorinha mentir na cara dura - Vai tomar café, querido?

- Agora não, nona. Preciso sai para resolver uns problemas que aconteceu ai - ela insistiu - Borá? vou te dá uma carona até o seu trabalho

Encarei o mesmos, erguendo uma sobrancelha. Perguntando sério isso?

- Não precisa, eu pego o ônibus - falei terminado de toma meu café é levantei

- Estarei esperando lá fora - deu um beijo na cabeça da avó e saiu da cozinha, encarei nona que tinha um sorrisinho no rosto

- Vai la querida, Ela não vai deixar que você vá de ônibus - insisti e abracei ela agradecendo pelo café, sai porta fora vendo o mesmo sentando em sua moto R1250 fui ate ele que me ajudou a subir ja que meus 1,54 não deixava

Ele ligou a moto acelerando a mesma enquanto passava pêlos beco da viela segurei em sua cintura para que eu não voasse já que pilotava quêm nem um louco, reparei várias pessoas nos encarando morri de vergonha escondendo meu rosto em suas costa, eu cheguei aqui ontem e hoje ja estou encima da moto do chefe

Não demorou muito e chagamos no meu trabalho, eu trabalhava em um salão, não e mim gabando não mais a mãe aqui manja em tudo que eu faço, faço unhas, cabelo, maquiagem tudo que vocês imaginarem

Desci da moto com sua ajuda novamente, e o mesmo tirou o capacete olhando ao redor reparando no não tão grande e muito menos não tão pequeno no salão a sua frente

- Bom obrigada! Pela carona agora pode ir - falei e mim virei mais ele agarrou meu braço. Mim puxando prá perto, e levou sua mão em minha cintura olhando nós meus olhos sentir, um arrepio percorrer meu corpo todo quando ele levou uma mão segurando meu rosto e me beijando

- Mim avisa quando sai, venho te buscar - falou e saiu dali, deixando eu como? Com uma cara de tacho e com a respiração i regulada apois me dá um beijo

- Filho de, uma boa mãe - resmunguei e entrei no salão, dando um bom dia. Para as minhas colega de trabalho e ja fui começando fazer um cabelo de uma cliente que chegou.

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GRAVIDEZ INDESEJADA Onde histórias criam vida. Descubra agora