• Capítulo 11

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Valentina 🤎

Boa leitura 📚


Olhei bem para o rosto daquela piranha, que estava debaixo de mim enquanto eu arrebentava sua cara todinha.

Eu disse para essa vagabunda não ousar falar do meu bebê, mas ela continuou. Eu nunca me vi nesse estado antes, nunca fui de brigar ou arranjar confusão, mas aquela puta fez questão de xingar e proferir palavras de ódio sobre minha criança, que nem sequer estava totalmente formada, nem ao mundo havia chegado para ser submetida às palavras sujas daquela cadela.

- Sai de cima de mim! Sua vadia - escutei ela falando. Você ouviu? Porquê eu não,fechei meus punhos e só desferia socos em seu rosto.

Havia muitas pessoas ao nosso redor, até mesmo as pessoas que estavam na praça vieram para frente do restaurante/bar para ver a briga.

Mas sabe o que eu mais odiava? Estava com raiva daquele filho do capeta, que tanto dizia se importar com o meu filho, mas mal abriu a boca para dizer algo àquela marmita dele. Ao contrário, o mesmo estava sentada na cadeira com um baseado entre os dedos, fingindo que nada estava acontecendo.

- Ei, já chega! Você acabou com ela! - escutei TC me puxando de cima da vagabunda. Foi quando percebi que ela estava desmaiada. - Respira, Valentina!

Tentei puxar o ar, mas não conseguia respirar. Eu precisava me acalmar. Na última consulta que fiz com o obstetra, recebi a notícia de que minha gravidez era de risco. Eu não cheguei a comentar com ninguém sobre isso, muito menos com a Yasmim.

- Valentina! - escutei uma voz ao longe me chamando, e percebi que era minha amiga. - Olhe para mim, respira! Ajuda aqui, Sid, ela está ficando pálida!

A última coisa que vi foram braços rodearem minha cintura, e acabei desmaiando.

Dante 🚬


Olhei para ela enquanto a mesma estava em cima da vagabunda da galega, brigando e desferindo golpes. Nunca pensei que essa anã de 1,54 quebraria alguém na porrada assim.

Muitos olhares se voltaram para mim, achando que eu iria interferir, já que brigas não eram permitidas na minha favela. Mas ali a situação era diferente, Valentina estava no seu direito, já que essa puta havia falado do nosso filho. Então, eu apenas peguei um baseado no bolso do short e acendi, enquanto assistia minha anã quebrado o pau na galega.

Eu já tinha passado a visão clara para essa marmita tomar cuidado com as palavras antes de se referir ao meu filho e à minha mulher. Agora, eu esperaria que Valentina terminasse de dar uma surra nela antes de mandarem leva essa vadia para a salinha. Passei o recado, mas ela não ouviu, agora teria que enfrentar as consequências.

Sinalizei para TC tirá-la de cima da galega, já que a mesma estava desmaiada.

- Ei, já chega! Você acabou com ela - TC a puxou e no mesmo instante percebi que sua respiração estava desregulada. - Respire, Valentina.

Levantei rapidamente da cadeira e fui até eles. Valentina parecia estar com a mente distante, enquanto ficava com a pele toda pálida porra.

- Valentina! - Yasmin se aproximou e tocou seu rosto com as mãos para tentar fazê-la a olha. - Olhe para mim, respira! Ajuda aqui, Sid, ela está ficando pálida!

Não esperei que Sid se aproximasse dela e envolvi meus braços ao redor de sua cintura, percebendo que ela havia desmaiado. Saí do estabelecimento, vendo os outros virem atrás.

- Ela precisa ir para o postinho agora, Dante - Yasmin falou enquanto tentava acordá-la. - O bebê...

Foi aí que fiquei mais desesperado, descendo o morro correndo, já que o posto ficava quase perto da entrada.

Ela não podia simplesmente me deixar aqui, não mesmo. Ela precisa estar aqui junto com nosso filho.

- ALGUM MÉDICO, AGORA! PORRA - gritei, vendo todos que estavam ali se assustarem com minha presença. Logo, uma enfermeira junto com o médico vieram em nossa direção. - AJUDEM ELA, CARALHO!

- Peço que mantenha a calma e me explique o que aconteceu - olhei para o médico, minha mulher e meu filho estavam morrendo em meus braços, esse fdp vem me pedir calma. - Por favor, coloquem-na na maca.

Coloquei Valentina na maca, vendo-os saírem em direção a uma sala, e fui junto. No entanto, aquele arrombado impediu minha entrada.

- Por favor, senhor, você não pode entrar. Fique esperando na recepção - olhei furioso, segurando sua gola de jaleco e falei.

- Eu quero minha mulher e meu filho vivos, você está me ouvindo? - rosnei, vendo seu rosto ficar pálido imediatamente.

- Farei o possível e o impossível para que eles fiquem bem, senhor - o soltei e ele entrou na sala junto com as enfermeiras.

Se algo acontecer com minha mulher e meu filho, aquela vagabunda pode se prepara. Eu sentirei o maior prazer em mata-la.

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