seventeen

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Bem, muitas coisas estranhas acontecem em Teyvat, então fica fácil de se acostumar.

— Vamos, Bem devagar, não precisa ter pressa. -Scramouche disse tentando se manter calmo, sei que ele estava prestes a explodir.

— Se você derrubar ela... eles vão te matar. -Baizhu disse. O farmacêutico está meio que me observando nesse período de avaliações pós desmaio místico.

— Ela não vai cair. -Scaramocuhe falou e começou a flutuar acima do solo, como ele está segurando minhas mãos eu fui junto.

— Eu não vou conseguir Scramouche! -Disse e fechei os olhos assim que percebi que Baizhu já parecia uma formiguinha no chão.

— Deixe de ser medrosa! Minha mãe sabe o que faz. -Ele falou, é legal vê-lo chamar a Ei de mãe mesmo depois de tudo.

Por um leve momento me deixei levar na ideia de que até os deuses tem problemas, bem, eu já sabia disso já que sou filha de um.

— Viu? Você não caiu. -Scaramouche falou e quando olhei para ele vi que nossos mãos não estavam mais juntas e que eu estava flutuando. Me assustei tanto que comecei a despencar em queda livre, Scaramouche pegou impulso e voou o mais rápido que pode em minha direção, mas bem, no último instante eu consegui planar.

— Eu jurei que iria cair! -Gritei, Scaramocuhe riu.

— Você não caiu. -ele sorriu e puxou minhas mãos para que nós dois pousassemos no chão.

— Ok... ela conseguiu. Meu trabalho por hoje é só esse, até mais. -O farmacêutico falou e saiu andando com um aceno de mão enquanto a cobrança branca enrolada em seu pescoço silibava.

— Bom trabalho! -Ei disse batendo palminhas, meu pai vinha logo em seguida.

— Obrigada, Ei! -Disse e abracei ela.

Mas durante o abraço senti a sensação de que alguém estava me observando, olhei entre árvores e vi ele lá. Xiao estava parado observando roda a cena.

— Eu volto já... -Disse para Ei.

— Volte antes do pôr do sol... temos reunião. -Meu pai disse e com um sorriso assenti e saí correndo.

☆☆☆☆☆

Eu e Xiao nos teletransportamos para uma colina onde dva para gerar uma ótima visão da natureza de Lyiue.

— É bom estar de volta. -Xiao disse sentindo o vento bater no próprio rosto.

— É bom te ter de volta, Xiao. -eu falei e ele olhou para mim, dessa vez ele tinha um sorriso labial no rosto, uma expressão suave.

— Seu pai te contou sobre o que vai ser discutido no conselho de hoje? -Ele perguntou brincando com os dedos da minha mão direita.

— Não... você já sabe? -Perguntei.

— Sim. -Xiao pareceu ficar mais serio agora.

— Então sobre o que é?

— Não tenho permissão para falar -Xiao desviou o olhar.

— Xiao! Sobre o que foi? -Puxei a mão dele.

— Eu não posso falar, S/n.

— Xiao por... -Não consegui terminar de falar, a mão de Xiao deslizou pelo meu rosto como pluma, os lábios macios e viciantes dele encontraram com os meus. Bom, uma ótima maneira de me calar. Mas então um estrondo irrompeu do chão, o que fez com que eu e Xiao se afastassemos.

— O que foi isso? -Perguntei e ele agarrou minha mão como se tentasse me proteger.

— Uma longa história... bem, me escute, ok? Alguns monstros de outros mundos estão rompendo barreiras e vindo para Teyvat... Childe teve que dar um jeito em uma baleia em Fontaine... e bem, parece que quando a baleia foi derrotada atraiu outros monstros para teyvat...

— Xiao... o que? -tentei processar a informação. Xiao parecia que hesitava a cada palavra.

— Escute o seu pai, ok? E bem, seja lá o que for esses monstros eles são horriveis, a energia de alguns deles tinha canalizado meu karma e me enlouquecido... por isso eu fiquei daquele jeito.... eu não vou te pedir para ficar longe do Campo de Batalha porque você nunca ficou, não é. -ele sorriu fraco. — Mas tome cuidado... e se precisar de mim é so chamar meu nome. -ele beijou minha testa e teletransportou em um brilho verde cintilante.

— Mas o que... -Perguntei a mim mesma.

Xiao me falou tantas coisas de uma vez só que não consegui processar toda a informação. Mas de uma coisa eu tinha certeza, algo ruim, muito ruim, estava acontecendo. Canalizei toda a minha energia em pensamentos bons até que senti que estava flutuando, queria chegar até o local de onde veio o barulho, e bem, foi bem nas ruínas da assembleia de minha mãe durante a guerra dos arcontes.

Consegui chegar até uma ótima distância quando um negócio preto parecendo um pássaro avançou na minha direção e me jogou no chão, graças que eu não estava tão alto, talvez eu estivesse voando a uns 2 metros do chão, então devo agradecer por ser filha do arconte geo.

O pássaro começou a fazer uns barulhos estranhos e derreoente das patas dele surgiram unhas metálicas super afiadas, alguma coisa na minha cabeça dissera que se aquilo encostasse em mim seria o fim.

Ativei meu escudo geo a tempo de quando o pássaro avançou e tentou me atacar, as unhas dele quase perfurando o incrível escudo em formato de flor que eu havia aperfeiçoado quando fiquei em inazuma.

— Pássaro mau. -Murmurei e ativei meu catalisador, tentei lançar alguns golpes mas aquele passaro gigante era rápido demais para o próprio tamanho, creie uma grande bola de geo e lancei sobre o pássaro que a cortou com as unhas.

A criatura correi em minha direção e fincou as unhas no escudo tão forte que quebrou e me fez cair para trás. Meu catalisador por algum motivo caiu na chão um dos detalhes dele se despedaçou no chão em milhares de pedacinhos. O pássaro graslhou é voou até mim, por um breve segundo vi toda a minha vida passar sobre meus olhos, mas então um brilho enorme surgiu da presilha que Kazuha me entrou, Puxei ela do cabelo e a mesma se tornou uma espada brilhante em dourado com pérolas brancas e rosa no punhal.

Quak quak. Esse foi o barulho de paro que aquele pássaro fez, ele cambaleou para trás e eu me levantei empunhado a espada, o pássaro pareceu relutante mas então veio me atacar mas com um simples golpe ele se dissolveu em poeira branca.

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⏰ Última atualização: Jan 21 ⏰

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The silence of the night | Xiao x Oc Onde histórias criam vida. Descubra agora