★ - Capítulo 14

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Sorrio e me deito na cama e fico olhando para o teto enquanto pensava em muitas coisas.

Pego meu celular e fico mexendo nele. Fiquei mexendo nele por umas 2 horas, logo me levantei e decidi dar uma volta e comer alguma coisa.

Troco de roupa, arrumo meu cabelo e faço a mesma maquiagem de sempre, gloss, corretivo, rímel e blush.

Peguei minha bolsa e sai do quarto, desci e sai do hotel e fiquei caminhando pela rua. Passo em frente a uma cafeteria e entro. O garçom me leva até uma mesa.

Ele me entrega o cardápio e peço alguns macarrons e um caramel macchiato. Fico mexendo no celular enquanto meu pedido não chega e logo ele chega e largo meu celular.

Fico comendo enquanto olhava para algumas flores que haviam dentro da cafeteria.

Um grupo de adolescentes entra na cafeteria e logo olho para eles. Eram quatro garotos e duas garota.

Uma das meninas olha para mim e sussurra algo no ouvido da outra menina e solta uma risadinha.

Apenas ignoro o que havia acontecido e olho para as flores novamente.

Eles se sentam em uma mesa que ficava atrás de onde eu estava. Alguém me cutuca e logo olho para trás.

— Sim? - Me viro e olho para um garoto dos olhos azuis e cabelos pretos.

— Quer se sentar com a gente, é que você tá sozinha. - Ele sorri olhando para mim.

— Não, mas muito obrigada.

— Tenho sim, aliás tenho que sair. - Me levanto.

— Mas já? - Ele segura meu pulso com um pouco de força enquanto seus amigos davam risada.

— Sim, e me solta.

— Ou o que?

— Quer descobrir? - Fico na frente dele.

— Quero. - Ele apertada com força meu pulso.

Chego perto do ouvido dele.

— Tá bem, tá vendo essa faca ali?- Aponto para uma faca que estava em cima da mesa deles. — Então, eu não pensaria duas vezes antes de enfiar ela nos seus lindos olhos.

— Louca. - Dei uma risadinha e fui até o caixa.

Paguei e sai da cafeteria. E não, eu não tenho uma faca na bolsa, só falei aquilo para ele me soltar.

Fique andando e vejo um garoto bastante familiar caminhando com o rosto praticamente no celular.

— Brady? - Vou até ele

— Eu? Ah, oi Alisson.  - Ele desliga o celular e me olha

— Tá fazendo o que aqui?

— Me perdi deles, e você?

— Vim comer algo.

— Entendi.

— Por que não manda mensagem para alguém?

— Se eu estivesse internet eu mandava.

— E você não tem?

— Tenho, mas não quero usar - Ele fala em um tom irônico.

— Engraçadinho.

— Sou, e muito.

— Aham, quer que eu mande mensagem para alguém?

— Não!

— Por que?

— A Brooke fica arrastando a gente para todo canto.

— Hmm, quer caminhar comigo?

— Quero, por favor.

— Vem então. - Começo a caminhar e logo ele me acompanha.

Ficamos conversando enquanto caminhamos pela rua.


Ficamos caminhando, conversando e rindo por horas. Eram 8:39 quando peguei meu celular.

— Já tá tarde - Minha voz saiu fraca.

— Quer ir embora?

— Não, quero ficar mais, você quer? - Minha voz continuava fraca.

 —Também quero ficar.

— A gente fica, mas eu preciso comer alguma coisa, tô ficando com fome e tonta.

— Tonta?

— Sim, é normal isso, para mim

— Por que é normal para você?

— Desde pequena eu sou assim, se ficar por mais de duas horas sem comer nada eu fico tonta e posso desmaiar.

— Quer ir em um restaurante ou uma cafeteria?

— Você quem sabe.

— Vamo numa cafeteria, tem uma logo ali na frente.

— Tá bom. - Vamos até a cafeteira e entramos.

O garçom leva a gente até uma mesa e entrega o cardápio para mim e para Brady.

Peço um rocambole de chocolate e uma água com gás. Brady pede o pedido dele e ficamos conversando enquanto o nosso pedido não chegava.

O pedido chega e ficamos comendo enquanto conversamos. Termino de comer e ficamos na cafeteria por algumas horas.

Pagamos e saímos de lá e vamos até uma praça que havia por perto, nós sentamos em um banco e ficamos conversando lá por horas.

Recebo uma ligação e era minha mãe, atendo.

— Oi. - Falo.

— Oi, como você tá?

—Estou muito bem, e com você?

— Também estou bem, já estou com saudades de você.

— Eu também, como o papai tá?

— Tentando esquecer o Luke.

— Ah, e a senhora?

— Sua tia me recomendou uma terapeuta, que ajudou ela quando o marido dela morreu.

— Que bom...

— Sim, amanhã de manhã é minha primeira consulta com ela.

— Que legal.

— Já tá no hotel?

— O Mason?

— Não.

— Quem ?

— O Brady.

— Ah sim, amanhã de tarde eu te ligo, vou ir dormir agora, beijos.

— Tchau mãe, manda um beijo para a tia Mel.

Desligo e guardo meu celular.

— Era minha mãe.

— Uhum, já quer ir embora? tá tarde.

— Que horas são?

— São quase uma da manhã.

— Vamos então. - Me levanto.

Brady e eu voltamos para o hotel, entramos e subimos.

— Tchau Brady!

— Tchau Aly!

Sorrio e entro no meu quarto. Xochitl e Maddy estavam dormindo. Entro de vagar, pego meu pijama e vou até o banheiro. Tiro minha maquiagem, faço um coque e visto meu pijama. Saio do banheiro e me deito na cama e logo pego no sono.

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Continua

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐢𝐧 𝐏𝐚𝐫𝐢𝐬 - 𝐁𝐫𝐚𝐝𝐲 𝐍𝐨𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora