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Sn vision

...quando me sinto ser puxada pro meio da rua, n vejo nenhum carro passando por sorte, pois já estava de noite e essa rua nunca foi mto movimentada.

Um medo começa surgir dentro de mim, um medo que n aparecia a tempos, era uma mesma sensação que já havia sentido antes, mas n conseguia reconhecer.

Junto com o medo uma adrenalina mto forte me ocorreu a única coisa que eu queria fazer naquele momento era correr, pra vem longe, onde n poderiam me achar.

Olhei prós lados, n vendo ngm, nem mesmo quem tinha me puxado pra aquele lado da rua.

Tentei pegar meu cll mas vi que minha bolsa tbm já n estava mais cmg, olhei em volta tentando achar-la, ela estava jogada na calçada com algumas de minhas coisas caídas no chão, inclusive meu cll, que graças a Deus caiu com a tela virada pra cima.

Me aproximei da calçada aonde minhas coisas estavam, para poder pega-las novamente quando sou mais uma vez puxada para o meio da rua.

Sem entender nada do que estava acontecendo eu olho em volta com a visão meio distorcida, vi um homem todo de preto tentando me segurar para q eu n fugisse.

-quem é vc?- disse confusa por n estar entendo nada da situação

-n me reconhece?- aquela voz, apesar de eu ainda n ter certeza de quem era, me soava mto familiar

-N! Agr me solta, eu preciso pegar meu cll- disse um pouco grossa e com raiva

-tem mesmo certeza de que n se lembra de mim?- a voz dele percorria na minha cabeça, querendo desenterrar lembranças já esquecidas

-moço, já disse que n! Agr me deixa em paz!- ele agarrava meu braço deixando uma marca no mesmo enquanto eu tentava me soltar

-é melhor parar de se mexer- ele dizia e eu tentava impedir aquela voz de entrar na minha cabeça

-moço para me solta! Eu vou chamar a polícia!- disse já entrando em desespero

-como? Com aquele cll alí?- ele disse debochado

Ele me puxou para ainda mais perto dele e me prendeu em seus braços, quanto mais eu tentava  me libertar dele, mais ele me prendia.

Enquanto isso um medo crescia a cada segundo antes de mim, o que me fazia ter ainda mais vontade de sair dali.

-acho q vc n vai conseguir chamar a polícia... Querida- ele disse apontando para o cll

No momento em que ele disse aquela última palavra eu reconheci a voz, por isso me soava tão familiar, por isso me causava angústia, n gostava de ter que lembrar de tantos momentos horríveis que ele me causou.

Isac.

Minhas lembranças com ele eu tinha enterrado bem fundas para ngm nunca conseguisse acha-las ou mesmo desenterra-las. Achei que tinha superado tudo aquilo, mas no fim não.

-n precisa ficar com medo querida, eu tô aqui- ele disse de uma voz de maníaco

-n tô com medo- disse ainda me contorcendo para tentar me liberar

-n é o que parece- ele aproximou seu rosto do meu ouvido sussurrando a frase

Ele me colou de costas para ele, fazendo com q eu n olhasse seu rosto, mas sim com que toda as minhas costas encostassem em sua barriga.

-me solta! AGR!- gritei tentando me soltar novamente

-quanto mais vc se mover, mais difícil vai ficar pra vc sair- ele ainda falava com aquela voz de um psicopata

Essa é a vida que eu quero- Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora