𝖽𝗈𝗂𝗌

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vincent hacker, Los Angeles, Califórnia

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vincent hacker,
Los Angeles, Califórnia.

O clima está triste

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O clima está triste. Acho que eu nunca presenciei tantas pessoas tristes ao mesmo tempo. Diana e Gregg arrumaram o velório rápido e está sendo em um lugar chique e que só é permitido a entrada de famílias e pessoas autorizadas.

Amelie era famosa. Ela ficou reconhecida por seus trabalhos como modelo, o que era o sonho dela. A internet está louca e eu nem peguei o meu celular para ver isso. Hoje eu dediquei o meu tempo só em Luna.

Depois que saímos do hospital, eu fui para casa com a Luna e os meninos. Dei um banho nela e ela chorou até dormir. Powell conseguiu fazer ela tomar uma mamadeira de leite no caminho, mas ela não comeu nada.

Vejo a família de Amelie e cumprimento alguns. Eu conhecia todos, mas não vejo eles a mais de três anos, então deixei eles com Diana e Gregg. 

Papai. — A voz chorosa de Luna me chama e eu a olho.

Ela estava na minha frente, sentada em uma cadeira ao lado da mãe. Ela não quis sair daqui desde que nós chegamos e eu também não sai do lado dela.

— Oi, amor. — Eu a olhei e ela intercalou os olhinhos entre mim e a mãe dela. Me agachei na sua frente, ficando na sua altura.

— A-a mamãe... me deixou? — Luna perguntou.

Aquilo foi como se o meu coração se partisse em mil partes. O seu tom era de medo, dor e tristeza. Assim como os seus olhinhos.

— Princesa, a sua mamãe foi morar no céu. Ela virou uma estrelinha muito brilhante, mas ela sempre vai estar aqui. — Coloquei a minha mão em seu coração. — Ela nunca vai sair daqui de dentro, tudo bem? — Os meus olhos se encheram de lágrimas e eu a olhei.

— Tudo bem. — Ela repetiu o que eu disse e eu sorri. — Você... também vai embora? — Ela perguntou, me encarando com os olhinhos brilhando em lágrimas.

— Não, princesinha. Eu nunca vou embora. — Eu afirmei e a puxei para um abraço.

Luna enfiou o rosto em meu pescoço e chorou baixinho ali. Eu a apertei mais em meus braços e me levantei com ela em meu colo.

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