*Maximus*
Eu estava com uma dor de cabeça horrível. Eu sentia meu corpo inteiro pesado, e um frio incontrolável pairava sobre minha pele. Abri meus olhos, esse que ardiam com a luminosidade do sol que entrava pela janela de meu quarto. Mais ao fundo eu conseguia ouvir sussurros, sussurros que me faziam parecer estar debaixo d'água, muito propagevelmete porque meus ouvidos estavam entupidos, mas eu não os sentia assim. Algo estava completamente errado, eu me sentia horrível.
Por fim, tomei a força e a coragem necessária para conseguir levantar da minha cama. O lugar que não era para eu estar. Eu lembro claramente de estar na caverna, antes de perder total consciência, será que eles me trouxeram de volta? Ou eu voltei por conta própria? As perguntas e meus pensamentos me mantinham longe da realidade atual, tão longe que nem percebi que sai andando para fora do quarto, simplesmente ignorando os dois que estavam lá.
Todo o ambiente parecia mais frio que o habitual, além também, de mais silencioso. Eu estava completamente perdido e desligado das coisas que ocorriam ao meu redor naquele momento, e só voltei a ficar consciente quando vi que estava com minha varinha em mãos.
A mão com que segurava a varinha começou a doer excruciantemente, e todas aquelas sensações pareceram fluir para fora de mim, e correram para a varinha, que emitiu um forte brilho azul, e só após esse brilho pude perceber que a minha mãe estava sentada do outro lado da mesa, me encarando, como se ela estivesse esperando por algo, ou, que algo acontecesse.
- Como você está se sentindo?- Ela perguntou ainda me encarando de una forma sombria.
- Depois disso eu me sinto bem melhor. Antes eu estava péssimo, mas, porque a pergunta? Pude parecer rude, mas ela nunca havia me perguntado como eu me sentia antes.
- Tá, então parece ter funcionado.- Ela simplesmente ignorou minha pergunta, mas, funcionado? O que parece ter funcionado? O que ela quis dizer com isso?- Vamos todos lá para fora agora.- Notei que ela se referiu a mais de duas pessoas, e assim por fim consegui notar a presença dos outros dois atrás de mim. O que aconteceu com os meus sentidos?
Saímos da casa seguindo minha mãe até uma clareira próxima e completamente vazia, e quando chegamos ao centro da mesma, ela parou, se virou para nós, mais especificamente para mim e começou a falar.
- Eu quero que você use o poder ancestral, mas, não o arcano, e sim o das águas. Para que isso ocorra, pense no poder ancestral e comecesse a inundá-lo, a afogá-lo, enchê-lo se água, e o lance aqui.- Isso era uma missão impossível para mim, eu nunca consegui lançar o poder ancestral arcano, imaginal esse agora?
- Mãe, você sabe que eu não consigo lançar o poder ancestral por vontade própria. E a única vez que consegui, foi totalmente inconsciente e era uma situação de vida ou morte.
O rosto dela se tornou pensativo, e logo um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, e isso não poderia ser coisa boa.- Lilly vá para aquela direção ali.- Ela pediu para Lilly se redirecionar a uma distância considerável a nossa esquerda, e agora eu tinha a certeza de que não iria vir nada de bom disso.
- Eu quero ver você lançando o poder ancestral neste exato momento, e só ele, caso não consiga...- Eu comecei a soar frio, ela estava enlouquecendo? O que ela iria fazer? E essa pergunta foi respondida bem rápido.- Avada Kedav...
-Expelliarmus!- ELA FICOU LOCA DE VEZ?!? ELA IA LANÇAR UM AVADA NA LILLY?!?- Mas que porra você estava pensando? Você tá maluca mãe?
- Você disse que una situação de vida ou morte acordou o seu poder ancestral uma vez, então, recriar uma outra situação assim, levaria a uma ativação novamente. Simples de entender.- QUE?!? E ela ainda diz isso como se fosse a coisa mais normal possível...
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L'avènement des Dragons
FantasyUm jovem de 17 anos chamado Maximus Dragonborn, descobrira segredos sobre sua família, sobre si mesmo, e sobre algo, ou melhor, alguém que ameaça todo o mundo bruxo a anos. A história se passa no universo de Harry potter, mas não haverá nenhum pers...