Me and my Boys | ᴛᴏᴋɪᴏ ʜᴏᴛᴇʟ.

057 | The beginning, of evil.

𝑶 𝑪𝒐𝒎𝒆𝒄̧𝒐, 𝒅𝒐 𝒎𝒂𝒍.

── Eai camarada, acabou que, eu troquei as armas sem querer brô!

Tiro, tiro, e mais tiros.

Barulho de pessoa correndo... O som de tiros ecoava no ar, um após o outro, criando um ambiente de tensão e perigo. Enquanto isso, podíamos ouvir o som de alguém correndo, provavelmente tentando escapar da situação. O barulho dos passos apressados se misturava ao caos dos tiros, aumentando ainda mais a sensação de urgência e medo.

── Não foge, filhinho da minha mamãe.

Outro tiro...

── Wow, bem em cheio!

Tudo ao meu redor parecia girar, e eu me sentia completamente inconsciente. A sensação de desorientação era avassaladora, como se estivesse em um estado de confusão e falta de controle. Era como se o mundo ao meu redor estivesse em movimento constante, enquanto eu permanecia em um estado de total desconexão. Era uma experiência assustadora e perturbadora, pois eu não tinha controle sobre o que estava acontecendo ao meu redor.

── S/N!

Tom...

── S/N, EI EI!

Abri meus olhos de uma vez e percebi que Tom estava agachado ao meu lado, no chão, com lágrimas em seus olhos. Sua expressão preocupada e emocionada revelava o quanto ele estava aflito com a minha condição.

── Você, você, você estar.... Tom! ── me levanto, o abraçando fortemente ao perceber que realmente ele estava bem e vivo.

── Eu estou aqui, eu estou aqui. ── ele me abraça de volta fortemente, passando seus dedos levemente em meus cabelos.

── Ei casal, quase da Zumbilândia. ── risada. ── A polícia vai chegar a qualquer momento, saiam logo daqui.

Aquela voz...

── Zoe!? ── Guiei meu olhar até ela, totalmente incrédula com aquilo.

── Eai. ── ela diz, logo subindo na moto e inclinando com a cabeça, em direção ao meu carro. ── Rápido, saiam daqui.

Tom me levanta, de uma vez do chão, e me olha respirando fundo.

── Vamos pra casa. ── Tom diz, e me puxa até o carro.

── Ei gente, avisem ao bill, que eu terminei com ele e fui embora. ── zoe diz, antes de pôr o capacete e logo saindo do estacionamento.

Olhei para o chão e deparei-me com uma cena aquela cena horrível, todos aqueles homens estavam deitados em poças de sangue, incluindo Jake. O choque tomaram conta de mim ao ver aquele cenário de violência e perda. Era difícil processar a magnitude da tragédia que havia ocorrido ali.

── Não olhe. ── Tom me abraçou por trás, envolvendo-me em seus braços, e gentilmente me virou para que eu não tivesse que encarar aquela cena horrível. Seu gesto demonstrava seu desejo de me poupar do sofrimento e do impacto emocional que aquela visão poderia causar.

Caminhamos rapidamente até o carro e entramos, e Tom deu partida em direção a casa. No entanto, durante o trajeto, comecei a sentir uma dor intensa na perna e gemi de dor enquanto passava a mão sobre ela. A dor era tão intensa que me deixou totalmente desconfortável, e cheia de dor.

── Porra, porra, porra.

── Foi só de raspão. ── expresso.

── Mais isso pode ter infecção. ── ele tinha um meio de preocupação em sua voz.