067 | To live?

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𝑽𝒊𝒗𝒆𝒓?

sᴇɪs ᴍᴇsᴇs ᴅᴇᴘᴏɪs...

Os dias pareciam escuros e silenciosos mesmo a chuva caindo lá fora, e tornando-se um barulho alto, através das gotas que batiam no chão e os trovões. A alegria não continha mais naquele ambiente, as risadas, as discussões em brincadeira, os gritos, as gargalhadas. Apenas não havia mais nada daquilo, Eu não conseguia mais me animar de forma alguma, acho que se Nossa ruiva estivesse aqui, ela iria me dar um puxão no cabelo e com seu jeito autoritária, iria pedir que eu colocasse um sorriso no rosto, ou de qualquer forma, iria falar todas as coisas possíveis para ao menos me fazer rir. Eu jurei que nós iria fazer ainda muita loucura juntas sozinhas, que quando começasse a turnê dos meninos para o Brasil, eu iria mostrar-lhes as festas que tinha lá, mais, agora só resta pensamentos, eu até falaria que só restaria apenas as lembranças dos momentos incríveis e insanos, mais quando nathi estava conosco, ela nos fazia realmente conhecer o significado da alegria, antes de partir ela escreveu cartas, ela dizia que sabia que iria partir, então por isso as escreveu para cada um, nathi pediu que nós não lembrasse dela nas lembranças, e sim no coração.

Aquela garota, era e sempre será incrivelmente admirada por todas as pessoas que ela tocou. Ela tinha o seu jeito louco de ser, a sua inteligência, mais as vezes se cobrava demais, mesmo sendo um alguém inigualável, ela se cobrou demais perguntando se seria um ótima mãe para seu pequeno bebê. E, Antes de partir ela deixou um livro em forma de mensagem, para Georg, de como ele teria que criar o bebê da forma que ela realmente queria, ela escreveu da infância, até a vida adulta do seu filho, de como Georg teria que agir em certos momentos. Isso só provou o quanto ela seria uma mãe incrível.

Umas das piores coisas, foi ter que chegar em casa naquele dia, e ter que conta para gustav que a irmã dele se foi. Quando ele se sentou no chão encarando o nada, não esboçava nenhuma reação, e quando eu o abracei, ele começou a chorar fortemente.

Os paparazzis permaneciam lá fora, só que agora mais distantes, a mídia estava um caos, todos os sites havia sobre cada um de nós, até mesmo as crianças. Ninguém se pronunciava sobre nada, os meus produtores e chefes tentavam resolver, mais só de verdade se resolveria se eu falasse algo. A mesma coisa com a banda.

No momento eu estava sentada no sofá de frente pra janela, olhando a chuva cair lá fora. Tom estava do meu lado como sempre, ele não me deixava sozinha em momento algum, sabe o quanto eu estava destruída, e sabia que oque eu mais detestava era ficar sozinha em momentos como esses, então ele estava lá comigo o tempo inteiro.

── Você precisa se alimentar, não come desde ontem. ── Ele afirma, tocando meu ombro suavemente.

── Não estou com fome, obrigada. ── Respondi, olhando para ele e apoiando a cabeça em seu peito.

── Eu sei o quanto você está mal meu bem, e o quanto sente falta dela. Mas tenho certeza de que, neste momento, ela deve estar me repreendendo para que eu te convença a comer algo. Afinal, sou um homem e os homens devem tratar as mulheres como rainhas. ── Tom me lembra de como ela o repreendia quando ele fazia algo que não me agradava.

Sorri ao lembrar disso e olhei para ele, balançando a cabeça em concordância.

── Só não traga comida, está bem?

── Mas... ── Ele tenta argumentar, mas o interrompo.

── Estou enjoada, quero algo diferente. ── Exclamo, e ele olha para a minha barriga. ── Não olhe assim, eu não estou grávida. Fiz exames, lembra que deu um traço apenas?

── Você não fez exames, você fez aquele teste. ── Ele me olha com uma expressão séria.

── Eu sei, e deu apenas um traço, lembra? ── Dou um tapinha na testa dele, tentando aliviar a tensão. ── Tom, eu fiz exatamente cinco daqueles testes, todos deram negativo, Então, por favor, tire esses pensamentos da sua cabeça.

Me and my Boys | ᴛᴏᴋɪᴏ ʜᴏᴛᴇʟ. Onde histórias criam vida. Descubra agora