Me and my Boys | ᴛᴏᴋɪᴏ ʜᴏᴛᴇʟ.

058 | Birth.

𝑵𝒂𝒔𝒄𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐.

Mais uma vez, eu estava em casa, sentada em uma cadeira na varanda, aproveitando a brisa suave do vento enquanto tentava ler um livro.

A brisa do vento traz uma sensação de frescor e renovação, como se estivesse levando embora todas as preocupações e estresses do dia. É um convite para relaxar e desfrutar do presente, permitindo que minha mente se perca nas páginas do livro.

No entanto, nem sempre é fácil concentrar-se na leitura. Às vezes, minha mente vagueia, levada pelos pensamentos e distrações ao meu redor e isso era oque estava acontecendo agora.

Os meus pensamentos estavam guiados ás palavras de Tom, sobre me amar infinitamente assim como havia prometido. Oque de verdade ele quis dizer com aquilo!?

Será se...

Não.

Ele não me ama, eu o magoei no passado assim como ele me magoou. Ambos têm maturidade agora, maturidade o suficiente para saber que uma segunda chance jamais daria certo. E Tom estar atualmente namorando, prestes a se casar com a garota que ama, verdadeiramente.

Eles se gostam, e se amam.

É uma situação complexa, quando sentimentos passados se misturam com a realidade presente.

A unica coisa que desejo para ele, e que ele trate aquela mulher da melhor forma, que ele a trate diferente de como me tratou.

O importante agora para mim, e ter a consciência de que deixar-se ser guiadas pelos sentimentos, não e a melhor opção. Especialmente quando ambos guardam, mágoas e feridas emocionais, que causaram um ao outro, por conta de suas mentes problemáticas.

Embora seja difícil lidar com essas emoções e sentimentos, é importante lembrar que cada pessoa merece encontrar o caminho da sua felicidade e o amor que sempre sonhou. Às vezes, isso requer algumas circunstâncias, como abrir mão de nossos próprios sonhos e permitir que pessoas sigam os seus próprios, se livrando da pessoa que o prendia.

Entretanto, se a minha chance e do Tom já passou. Então, porquê ele me olha daquela forma!?

Pode apenas parecer iludidez ou algo assim, mais não! O brilho dos seus olhos e totalmente perceptível, e o sorriso formando-se nos lábios.

Eu tenho que afastar, esses pensamentos e voltar a minha atenção para o livro, que agora pareciam mais letras misturadas.

...

ᴅᴏɪs ᴍᴇsᴇs ᴅᴇᴘᴏɪs...

Eu estava em casa, tomando meu café da manhã, até de repente a campainha tocar.

── S/N! S/N ABRE AQUI. ── Ouço a voz de Tom e s campainha continua a tocar repetidamente, interrompendo o silêncio da manhã. O som insistente ecoa pelo ambiente.

Olho para o relógio e percebo que são exatamente Sete horas da manhã. Curiosa rapidamente me levanto e me dirijo à porta. Cada toque da campainha parece mais urgente do que o anterior, deixando claro que algo importante está acontecendo.

Ao abrir a porta, sou recebida por um puxão de Tom, e sua feição estava totalmente assustada.

── Ei, oque houve? ── pergunto confusa, assim que entramos no apartamento.

Ele apenas me olha apavorado. Em seguida, ele aponta para o sofá, onde Nathi está deitada. Percebo que suas pernas estão molhadas e ela está resmungando um pouco.

Preocupada, corri rapidamente para verificar o que está acontecendo. Ao me aproximar, percebo que Nathi está com uma expressão de desconforto e dor. Suas pernas molhadas, indicando que a bolsa rompeu, um sinal claro de que o trabalho de parto estava por vir, é ela estava sentindo contrações fortes uma em cima da outra.