065 | Damn, Tom.

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𝑫𝒓𝒐𝒈𝒂 𝑻𝒐𝒎.

𝑨𝒖𝒕𝒐𝒓𝒂 𝑶𝒏.

── Ótimo. ── Nathi exclama com uma voz firme e confiante, assim que o casal, Tom e S/n, adentra a suposta base secreta, um lugar envolto em mistério e tensão. ── S/n, respire fundo e relaxe. ── Ela aconselha, tentando aliviar a tensão palpável que pairava no ar.

Tom, percebendo o nervosismo de S/n, lança um olhar de compreensão para ela, que encarava o elevador à sua frente com uma expressão de apreensão. Ele, então, toca levemente na mão dela, numa tentativa de acalmá-la, transmitindo silenciosamente que ele estava ali para protegê-la.

A porta do elevador se abre com um suave zumbido, e os dois caminham por ali, seus olhos varrendo o ambiente, prestando atenção em absolutamente tudo. Eles observam todas as salas, todas as pessoas lá dentro, cada detalhe que poderia ser crucial para a sua missão.

── Apenas caminhem reto... isso... ── Nathi orienta, sua voz ecoando em seus ouvidos através do comunicador. ── À esquerda, em três, dois... um, agora!

Ela conta regressivamente, guiando-os pelo caminho.

Tom e S/n, obedecendo às instruções, viram um corredor e continuam a andar, seus passos ecoando pelo corredor silencioso.

Nathi, com sua habilidade, tinha conseguido invadir todas as câmeras daquele lugar, então ela sabia exatamente onde eles estavam e para onde eles teriam que seguir. Ela era seus olhos e ouvidos, guiando-os através do labirinto de corredores.

── Sala sete, bem aí. ── Ela informa, sua voz calma e confiante.

S/n e Tom, sem hesitar, batem na porta da sala indicada. A porta logo é aberta por um segurança, que se afasta, dando espaço para eles entrarem.

── Bournei, você deveria se posicionar já, não irei te pagar hoje. ──  Uma mulher, que estava de costas na cadeira, fumando algo, se vira rapidamente ao ouvir a porta se abrir. Ela olha para os dois, que tomam um leve susto com a sua súbita atenção. ── Marilyn, vou te liberar mais cedo hoje pois acho que aquele garoto morreu, não responde a nenhum dos nossos chamados.

A mulher diz, sua voz fria e indiferente. S/n olha para o crachá dela, onde tinha seu nome.

Zaya...

Ela era realmente idêntica à maldita Zoe.

𝑨𝒖𝒕𝒐𝒓𝒂 𝑶𝒇𝒇.

── Vamos ver se ele está vivo.── Zaya se levanta da cadeira, sua voz cheia de desdém. E quando S/n se dá conta, Tom não estava mais atrás dela.

── Siga ela, S/n! ──  Nathi ordena, sua voz urgente.

Sigo Zaya por corredores longos e sinuosos, quase se perdendo no labirinto de passagens. O lugar era enorme, grande e confuso, como um labirinto projetado para confundir e desorientar.

Finalmente, chegámos em frente a uma porta, com várias trancas e senhas. Eu prestava atenção em todas, memorizando cada detalhe. Havia quatro seguranças do lado de fora, todos segurando grandiosas armas de grandes portes, em meio eles, Tom estava lá.

── vamos, Bournei. ── Zaya exclama, com tédio em sua voz, e Tom segue nós duas.

A porta, que era liberada com um cartão e várias senhas, é aberta e um barulho alto toma conta do ambiente, que estava totalmente escuro. Mas, em seguida, as luzes se acendem fracamente.

Tom e eu adentramos o local, observando atentamente cada detalhe. Zaya, com as mãos firmemente apoiadas em seus quadris, também avalia o ambiente.

── Querido, você dormiu bem? ── Zaya se desloca para outra parte do local, e nossos olhos a seguem até que a voz de Nathi ressoa em nossos ouvidos.

Me and my Boys | ᴛᴏᴋɪᴏ ʜᴏᴛᴇʟ. Onde histórias criam vida. Descubra agora