•✓𝐀𝐋𝐎𝐍𝐄 | ᴬʳᵗʰᵘʳ ᶠᵉʳⁿᵃⁿᵈᵉˢ ˣ ˡᵉⁱᵗᵒʳ ᵐᵃˢᶜᵘˡⁱⁿᵒ

𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝟔

𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑

   Desperto  com alguns barulhos vindo do primeiro andar da casa e franzo o cenho, o que caralhos esse povo estava fazendo? Após raciocinar um pouco, me lembro que aviamos decidido ontem marcar um churrasco hoje aqui na Gh, apenas para o pessoal da Loud mesmo.

  Tento dormir denovo, porém não consigo e resolvo me levantar. Vou para meu banheiro tomo um banho e escovo os dentes, me vestindo com uma bermuda preta e uma camisa marrom da Loud, logo em seguida, calço meus chinelos e desço para tomar meu café da manhã.

— Bom dia...ué,  cadê o Bak e o Greghi?—pergunto ao Fubuki.

— Foram no supermercado comprar as coisas pro churras de hoje. — ele responde dando uma mordida em seu pão.

— Entendi, bom, eu vou abrir uma livezinha , na hora que o pessoal começar a chegar você ou os outros me avisem ok?— peço e ele concorda.

   Subo para meu quarto novamente e abro uma live de react enquanto tomo meu café. Fico em torno de uma,duas horas em Live quando escuto alguém bater em minha porta.

— Pode entrar. — falo pausando o vídeo e Kaique entra em meu quarto. Ele estava usando uma bermuda branca da Minus two, uma camisa lilás e um tênis branco, rosa e lilás de uma personagem que eu acho que é do desenho da Hello Kitty, mas não tenho certeza. Reparo também que Kaique têm vários piercings, ele têm dois na boca— um de cada lado — no septo, ele usava uma pedrinha em um lado do nariz e argolinha no outro, ele também têm muitos piercings nas orelhas.

— Eai Thur. — ele diz tímido. — O pessoal pediu para eu te chamar. — ele sorri e eu percebo o quão bonito ele é, me fazendo mordiscar discretamente meu lábio inferior, eu vi ele por fotos, mas pessoalmente ele é ainda mais bonito.

   Qual é? Ele é tatuado, maconheiro, skatista e pro player, missão  impossível não se sentir atraido por ele e eu nao sou de ferro! Felizmente eu nasci bissexual e se tem uma coisa que eu sei fazer é apreciar a beleza das pessoas independente do gênero. E eu havia visto no Twitter q ele gosta de homem, então um fora por ele ser hetero eu não levo.

— Eu vou encerrar a live daqui a pouco, senta aí. Vou reagir agora a cantadas enfadonhas.

— Cantadas enfadonhas? Isso é o auge da vergonha alheia. — ele ri enquanto se senta fazendo meu olhar se vidrar na tatuagem cor de rosa da Hello Kitty em sua coxa. Ele tem algum tipo de obsessão com a Hello Kitty ou o que?— Olá espectadores do Thur, tudo bem?— ele diz sorrindo fazendo as covinhas aparecerem em suas bochechas e sem pensar muito eu coloco meu dedo indicador em uma delas, são fofas.

— É vergonhoso 'pra caralho, mas é engraçado. — falo rindo.

— Engraçado eu vou ter que admitir que é, mas até hoje eu não entendo como as pessoas que participam aguentam essa humilhação.— ele brinca com o piercing de sua boca, atraindo meu olhar para seus lábios.

   Porra, até o fim do dia esse garoto já terá me matado — de tanta gostosura.—

— N-na moral, vou dar o play beleza?— falo clicando no vídeo.

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— Ave Maria que terror, é uma cantada pior que a outra.— comento quando um garoto passa uma cantada horrível para a garota.

— Antes fosse só as cantadas ruins, o pior são os beijos. Se não é uma pessoa que não sabe beijar, é uma pessoa quase engolindo a outra, meus olhos e ouvidos estão quase sangrando aqui.— ele diz com uma feição de desgosto me fazendo rir.

— Kaique é simplesmente o maior hater de cantadas enfadonhas rapaziada!— falo vendo o pessoal do chat rir.

— Não é que eu seja hater, mas puta que pariu, pensa em um trem contrangedor de assistir. Pessoalmente é pior ainda.— ele diz negando com a cabeça.

— Você já viu? Sabe, pessoalmente. — indago curioso.

— Sim, eu 'ia muito nesses eventos de anime quando eu morava em BH. O Muca é legal e as interações da plateia também, o que quebra são os beijos e as pessoas também, porque tem vez que a cantada nem é tão ruim, mas os beijos são horrorosos. Fora que às vezes os caras agem como se fossem desesperados por buceta e se humilham por umas 'minas que nem são tudo isso. — Kaique diz e eu gargalho com o quão perturbado ele estava por um simples quadro do Muca.

— iiiih alá Kai, 'tão te perguntando no chat se no beijo você se garante 'pra 'tá falando do dos outros.— falo rindo.

— Me garanto, todos os garotos que eu fiquei pediram replay, isso deve significar algo. — ele sorri. — Antes que vocês entendam errado, eu vou explicar minha indignação. Eu não sou fiscal de beijo dos outros não! Eu só acho feinho ficar se engolindo 'pra todo mundo ver, não 'tô acostumado com isso, então estranho um pouquinho, só isso. — ele explica.

— Bom rapaziada, após a indignação do Kaique com cantadas enfadonhas como encerramento, eu vou fechar a live porque tem um churrasco nos esperando.— sorrio e coloco meu braço no pescoço de Kai.— Tchau, amo vocês e fiquem atentos as novidades, pois terão "brevidades em neve". — digo e desligo a live.

— Você não é tão chato quanto eu pensava, é até legalzinho.— Kaique diz provocando.

— Legalzinho? Eu sou incrível meu 'fi. Me respeita.— finjo indignação.— Você que é todo metidinho, " todos os garotos que eu fiquei pediram replay". — imito ele.

— O quê eu posso fazer se é verdade?— ele sorri e dá de ombros.

— É ? — aproximo meu rosto ainda mais do seu.— Então por que você não me- minha frase é interrompida por uma batida na porta, fazendo nós nos afastarmos.

— Porra que demora! Kaique subiu 'pra te chamar e ficou né? — Bak diz abrindo a porta.

— Eu 'tava em live, aí o Kai chegou e acabou participando também. Nós já íamos descer.— falo.

— Então vem, já tá todo mundo aí. — Bak diz e Kaique se levanta.

— Consiguiram ligar a churrasqueira? 'Tô doido 'pra comer um pãozinho de alho. — Kaique pergunta a Bak.

— Depois de cem mil anos conseguiram, nunca vi isso, um bando de marmanjo não saberem ligar uma churrasqueira. — Bak diz.

— E você é um deles né Gab?— Kai diz rindo e eu arqueio uma sobrancelha. Desde quando ele e Gabriel são íntimos?

—  Bem, eu vou descer e se eu fosse vocês fazeriam o mesmo.— Kai diz saindo do quarto.

— Eu 'tô indo também, 'cê vai ficar aqui Thur?— Bak pergunta.

— Não, já já desço. — respondo e me afundo na cadeira quando Bak sai.

  Eu não acredito que o corno do Bak atrapalhou meu beijo, que ódio.

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𝐓𝐖𝐈𝐓𝐓𝐄𝐑

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