Tudo voa

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Ao sentar em uma cadeira de balanço pensei: "Poderia ter aprendido a dirigir com 12 anos, poderia ter fundado una ONG ou escrito um livro com apenas 15 anos, podia ter sido stripper ou só correr atrás dos sonhos e depois ficar com Ed e estaríamos em Atlanta! Uma linda cidade, isso é fantástico! Eu o amo tanto, mas foi tão cedo!".
Naquela noite Ed pediu minha mão, naquela noite ele bebeu. Chegou fedendo fumo e bebidas alcoólicas. Eu disse:
-- Querido, o que houve?
-- Eu s-sei que me trai, piranha!-- Ele disse muito alto.
-- Eu nã...-- parei um pouco para pensar, me enterrompendo -- O que houve? -- Gritei
-- Mulheres não gritam pra mim, boneca.-- Ele disse, mas desta vez calmo, então se aproximou e me deu um grande tapa -- Este é o lugar de mulheres, abaixo de mim!-- Exclamou ele, apertando minhas bocheichas com uma mão, de forma grosseira, então, para não criar mais encrenca, pedi desculpas, ele apertou meu braço até eu ficar de pé, então outro tapa na cara, ne senti um verme, então ele disse:
-- Pense antes de falar, Caroline!-- E riu -- Vai tomar banho, quero uma comemoração de noivado, querida!
-- Claro, docinho. -- Disse, levantando do chão e enxugando as lágrimas fingindo que nada havia acontecido .
Ao tomar banho Ed disse:
-- E aí, Carol? Vamos...?-- fez um gesto obsceno.
-- Eu n-não quero, estou com dor de cabeça-- Bom, era verdade que estava com dor, mas não só na cabeça e sim no corpo todo.
-- Não perguntei! Deite-se! Agora!-- Ele me empurrou para cama e foi, me senti pior.


Confidências de Carol - TwdOnde histórias criam vida. Descubra agora