Capítulo 23

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1 mês havia se passado e tudo continuava igual, continuava na farmácia e a noite quando chegava ia estudar, como eu não queria que ninguém soubesse estudava escondido. Com a volta da Fernanda tinha que ter atenção também, ela tentou agarrar o terror duas vezes e ele deu uma surra que ela não saiu de casa por três dias, Clara ainda continua aqui em casa e trabalha no mesmo lugar, ela e o MG estão cada vez mais juntos, tem semanas que ela só vem em casa 2 vezes na semana.

O dia da prova estava se aproximando, iria fazer online já que não tinha como sair da farmácia para poder fazer presencial.

Sexta-Feira

Acordei por volta das 7:30, desci e fiz o café e subi para me arrumar para ir para a farmácia, hoje iria sair mais cedo por volta das 20:30. Assim que terminei de me arrumar eu desci para tomar café e ir, terminei o café e fui para o trabalho.

Desconhecida- Olha só se não é a cadelinha do chefe

Luísa- Não cansa de apanhar? 

Fernanda- Ele estava chapado por isso fez aquilo

Luísa- Repete mais algumas vezes você vai acabar acreditando- disse me saindo

Fernanda- Sua vadia, quem você pensa que é pra falar assim comigo?

Ela agarrou meu cabelo me jogando no chão, me deu alguns tapas  e me arranhou, até que escutamos dois tiros

Terror- Que desgraça de confusão é essa no meu morro porra? - Ele disse

Fernanda- Foi ela amor, ela que começou tudo

Luísa- Estava indo trabalhar ate que essa ai me parou me chamando de cadela

Terror- Quero as duas circulando AGORA- Ele gritou sem me olhar 

Fernanda- Vou te esperar na boca amor

O encarei esperando que ele mandasse ela pra casa do caralho, mas ele não fez isso, ele não disse nada. Segui meu caminho para não me atrasar ainda mais.

Cheguei na farmácia e expliquei tudo que aconteceu e seu Manoel o dono me entendeu e me deixou cuidar dos arranhões. O dia parecia não passar, quando deu 20:00 seu Manoel me liberou pois disse que eu precisava cuidar dos machucados

Fui para minha casa, tudo que eu precisava era de um banho e de um bom hambúrguer hoje, quando estava perto reconheci a moto dele na porta da minha casa. Entrei mas ele não estava na cozinha e nem na sala, subi para meu quarto e assim que abri a porta lá estava ele sentado na cama  

Luísa- Faz o que aqui? La na boca não foi bom?

Terror- Foi a ultima vez que acontece uma briga no meu morro, aqui quem manda sou eu

Luísa- Já vi que acreditou naquela lá

Terror- Ela me deu bons motivos

Luísa- Bons motivos? Ta tirando comigo? Sai da minha casa

Terror- Aqui quem manda sou eu, não vou sair e vou dormir aqui 

Luísa- Você vem na minha casa para dizer que me traiu e quer ficar?

Terror- Claro que eu não acreditei naquela vadia, ela vai ficar 5 dias sem andar para largar de ser mentirosa e caçar confusão no meu morro

Luísa- O que você fez?

Terror- Digamos que tenho um cinto especial para brigas na salinha

Não queria mais ouvir sobre aquilo, estava me dando enjoo. Fui para o banheiro e tirei a roupa, quando ia entrar no chuveiro me deu uma vontade de vomitar, corri para o vaso.

Terror- Qual foi morena

Luísa-  Aquela sua historia me deu muito enjoo

Terror- ta com a mente fraca morena, vou pedir lanche 

Luísa- Pede hamburguer, estou com vontade desde cedo

Tomei meu banho e coloquei uma roupa confortável para esperar o lanche chegar, demorou cerca de 30 minutos ate que chegasse, comemos e fomos escovar os dentes para deitar, estava me sentindo muito enjoada ainda, então desci e tomei um copo de agua gelado

Terror- qual foi, ta sentindo o que?

Luísa- So aquele enjoo de cedo, mas ja ta passando, ninguém mandou me contar aquilo  

Terror- Mas nem era nada demais morena, deita aqui vem 

Deitamos e ficamos um pouco em silencio

Terror- Mora comigo morena?

Luísa- Tem que casar primeiro

Ele não disse mais nada então entendi como não, acabamos dormindo


Vendida ao dono do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora