Conversa de almofada

62 2 0
                                    



No que você está pensando?" Lucas acariciou seu cabelo enquanto sua cabeça descansava em seu torso nu. A voz dele tamborilou em seu ouvido.

"Eu tenho que fazer xixi." Você riu.

"Oh."

Ele levantou as mãos, deixando você ir. Você empurrou o colchão e foi na ponta dos pés até o banheiro.

"Gostou do que está vendo?" Você riu enquanto Lucas olhava seu corpo nu quando você voltou para ele na cama.

Ele ignorou seu comentário e convidou você para se deitar com ele novamente, desta vez de colher. Ele beijou seu ombro antes de passar o braço em volta de sua cintura, pressionando você onde ele queria que você estivesse contra ele.

"Por que você não faz xixi depois do sexo?" Você perguntou. "Ou é apenas uma coisa de mulher."

"Coisa de mulher?"

"Sim."

Você não gostou de não poder ver o rosto dele, então se virou.

"O que isso significa?" Os olhos de Lucas estavam arregalados durante a noite. O contorno de seu rosto estava iluminado pelo luar escorregadio. Ele era lindo.

"Você sabe?" Você encolheu os ombros. "As mulheres têm suas coisas, enquanto os homens... não?"

Lucas olhou para refletir sobre a questão. "Acho que é coisa de mulher então." Ele sorriu. Você ficou feliz com isso porque antes de você se mexer debaixo dos lençóis, Lucas estava bravo com você, muito bravo.

"S/N?" Ele disse, removendo uma mecha de cabelo que estava incomodando seu olho.

"Hmm?"

Ele suspirou. "Sinto muito se eu..."

Você balançou a cabeça, não querendo ouvir. "Você estava certo em estar com raiva de mim, eu errei."

Tudo começou há dois dias, quando Lucas percebeu que você não estava mais tomando anticoncepcional. Não é que você não quisesse, você simplesmente esqueceu um ou dois dias. Mesmo assim, Lucas questionou você, bastante chateado com isso. Porque ele pensou que vocês dois haviam chegado a um acordo de que os levaria.

"Sim, mas..." Ele parecia ter dificuldade em encontrar as palavras certas enquanto você se deitava diante dele. "Eu... eu não deveria ter gritado com você." Ele disse.

"As pessoas gritam Lucas, grande coisa?"

"Sim, mas eu não deveria ter gritado com você por causa de algo assim."

"Por que gritar comigo sobre controle de natalidade é tão diferente?"

Lucas pareceu fugir da pergunta. Isso o deixou desconfortável. "Porque." Ele disse.

"Porque...?"

Você o observou mexer o colchão para deitar de costas. Ele suspirou. "Um homem não deveria dizer a uma mulher o que fazer com seu corpo."

"Ah, Amor." Sua mão acariciou seu peito. "Isso não foi você me dizendo o que fazer com meu corpo."

"Não?"

"Não, querido, você estava chateado por eu ter mudado de ideia sobre algo que combinamos sem ter discutido com você primeiro."

Ele acenou com a cabeça, seus olhos vagaram de volta para o teto.

"Posso te fazer uma pergunta?" Ele disse depois de um tempo, quebrando o silêncio que havia entre vocês.

"Claro. "

"Prometa ser honesto comigo."

Você franziu a testa. Lucas eu..."

"Apenas prometa." Ele disse.

Você assentiu. "Eu prometo ser honesto."

"Meu estilo de vida, isso te incomoda?"

Lucas provavelmente estava se referindo ao seu estilo de vida muito rígido em relação à sua profissão. O futebol foi obviamente uma grande parte de sua vida, talvez a maior.

"Às vezes." Você assentiu. "Mas nessas horas eu costumo pensar: o que eu daria para realizar meus sonhos de infância?"

Lucas fechou os olhos e suspirou. "Eu daria tudo." Ele assentiu.

Não poderia ser fácil, você pensou, estar tão comprometido quanto ele. Você não conseguia nem engolir um comprimido todos os dias, muito menos lembrar de fazê-lo.

Lucas estendeu a mão para tocar você onde você estava deitado de bruços. O dedo dele desenhou padrões preguiçosos ao longo de suas costas, traçando-os até a parte inferior do quadril. Isso fez cócegas e te excitou ao mesmo tempo.

"Quais eram seus sonhos de infância?" Ele perguntou, quando você estava prestes a sugerir que ele iria para a segunda rodada com você.

"Oh, meus sonhos de infância?"

Você tentou tirar o pó da sua memória. Já fazia muito tempo que você não pensava nisso.

"Eu não sei, querido." Você esfregou os olhos. "Acho que não tive nenhum."

"Qual é, você deve ter sonhado com alguma coisa?" Ele riu.

Você pensou sobre isso novamente.

"O que?" Lucas perguntou, vendo um sorriso surgir em seu rosto.

"Bem... eu tive um sonho que um dia me casaria com um príncipe que me salvaria e viveríamos felizes para sempre em uma terra distante."

"Oh."

Lucas provavelmente não esperava que você dissesse isso a ele. Mal sabia ele que esse seu sonho de infância continuou até a adolescência, talvez até a vida adulta.

"Então o que aconteceu?" Ele perguntou, impedindo o dedo de traçar suas costas.

"O que você quer dizer?"

Ele encolheu os ombros. "O príncipe veio? Ele veio e salvou você?

"Não."

"Não?"

"A universidade fez isso. Só conheci meu príncipe depois de me formar."

"É assim mesmo?" Lucas sorriu, sabendo muito bem que vocês dois começaram a se ver já no último ano da universidade.

"Quando posso conhecê-lo?" Ele disse, continuando de onde parou com o dedo traçando suas costas para cima e para baixo.

"Você já se conheceu." Você disse.

"Nós conhecemos? Qual é o nome dele?" Lucas ficou feliz em participar.

"Você não se lembra?" Você franziu a testa. "É o Gabriel, do meu trabalho."

"Gabriel?" Lucas fez uma pausa, apertando você com força. Então você sorriu e ele revirou os olhos. "Sua pequena..."

Você soltou um grito baixo. Lucas virou você em um movimento, jogando você contra o colchão. Logo a luta da brincadeira passou para beijos desleixados e deslizamentos de mãos, iniciando a segunda rodada da noite, seguida pela terceira rodada.

""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""

Oii, tudo bem. Espero que tenha gostado não esqueça de comentar, curtir, compartilhar e lembrando que os pedidos estão abertos.

Imagina - Lucas SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora