10 • resenha

72 5 0
                                    

>>>

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

>>>

>>>

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

>>>

>>>

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

>>>

>>>

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

>>>

Depois de terminar o trabalho da faculdade e se arrumar para a reunião com os amigos, Kuroo ajeitou a casa, limpando o que dava e separando algumas bebidas, que estavam guardadas em sua dispensa, para oferecer aos convidados.
Estava um pouco nervoso, não tinha planejado ou preparado nada, fora que Kenma iria visitá-lo pela primeira vez, não queria que nada desse errado.
Kuroo estava pensativo quando ouviu a campainha da casa tocar. Secando o suor das mãos em sua calça, abriu a porta se deparando com kenma.
O loiro estava com um moletom vermelho, estava lindo, assim como a primeira vez que esteve ali, só que dessa vez não estava tentando quebrar a porta no soco.
Uma vez dentro do cômodo, Kenma avaliou o local por inteiro. Ao sentar-se no sofá, teceu inúmeros elogios para a casa, que era bonita e realmente muito agradável.
Kuroo ofereceu uma bebida ao loiro, deixando um selinho no topo de sua testa antes de buscar a coca-cola solicitada. Quando ainda estava na cozinha, a campainha tocou novamente.
Kuroo pediu Kenma para atender à porta, e assim ele fez. Em sua frente, encontrava-se Hinata ao lado de um moreno alto com um olhar relativamente ameaçador. Era Kageyama.
Da cozinha, Kuroo assistiu a interação entre Kenma e o ruivo, sentindo certo ciúme ao presenciar Hinata deixar um beijo no rosto do streamer. Não pôde deixar de observar que o moreno ao lado do ruivo parecia igualmente incomodado, ele tinha um olhar intimidante para a cena. Kuroo se sentiu um pouco aliviado por não ser o único com ciúmes.
Ao entregar o refrigerante para o loiro, o anfitrião cumprimentou os convidados já presentes em sua casa, engatando em uma conversa com Kageyama enquanto Hinata e kenma emcontravam-se dentro de uma bolha exclusiva.
Pela terceira vez, a campainha tocou e Kuroo foi até a porta. Dessa vez era Bokuto, acompanhado também de um moreno, porém esse, ao contrário do acompanhante do ruivo, aparentava ser tímido e sério, mas não ameaçador.
Bokuto o apresentou como Agaashi, mas o moreno, apesar de rir do apelido, logo o corrigiu carinhosamente, se apresentando como Akaashi.
Junto do aparentemente casal — ou quase —, várias sacolas repletas de bebidas e algumas caixas de pizzas, adentraram a residência. E, com todos presentes, começaram a socializar entre si.
Contudo, ao perceber o desconforto de seu acompanhante, Hinata deixou um pouco de conversar com Kenma. Ele e Kageyama não tinham nada rotulado, mas o moreno era bem possessivo.
O ruivo não havia contado para Kenma ainda, mas no caminho para a resenha eles haviam se beijado. Havia sido puxado pelo braço antes de descer do carro e então tido seus lábios atacados por Kageyama. Um simples selar incialmente, mas que logo foi aprofundado e correspondido intensamente.
E, bom, Hinata pretendia ter chego meia hora antes do que havia de fato chegado, porém devido ao ocorrido acabou se "atrasando".
Kenma, agora livre, se levantou a procura de Kuroo, mas não o encontrou em nenhum dos lugares que o procurou. Após alguns minutos, decidiu procurá-lo em seu quarto, onde acabou encontrando-o. Ele também parecia estar procurando por algo.
— Oi, o que você 'tá fazendo aqui sozinho? — Kenma estava curioso para saber qual o motivo que teria feito o moreno sumir.
— Ah, oi gatinho. Vim procurar algum jogo para gente. — Os olhos de Kenma brilharam ao ouvir a palavra "jogo", logo resolvendo ajudá-lo a encontrar um. Enquanto Kuroo procurava em sua mesa de estudos, Kenma havia subido em um banco para procurar nas prateleiras mais altas. O loiro estava na ponta dos pés, algo que Kuroo achou extremamente fofo. Quando se cansou de procurar, Kuroo andou em direção ao loiro.
— Eu não achei nada, gatin-
Não conseguiu finalizar a frase, pois a próxima coisa que sentiu foi o piso gélido contra suas costas. Poucos segundos depois, um calor atingiu seu peitoral, era Kenma. Acabaram se esbarrando, com o loiro igualmente se desequilibrando e caindo por cima de si.
Mas acontece que, mesmo jogados no chão, eles não se importavam. O clima entre eles era intenso mesmo nesse tipo de situação, na qual pouco se importavam se estavam sozinhos ou não. Não importava onde estavam ou na companhia de quem estavam, nada importava, somente o calor de seus corpos em contato.
Talvez fosse o momento, eles não saberiam responder, mas sentiam que precisavam provar um ao outro, precisavam selar os lábios. Pensando nisso, Kenma puxou Kuroo pela nuca, encostando suas testas e sentindo ambas respirações e batimentos cardíacos se sincronizarem.
— Kenma... — com a voz grossa devido à mudança de atmosfera, Kuroo substituiu "gatinho" por seu nome, ato que lançou-lhe um arrepio na espinha, eriçando todos pelos de seu corpo.
Em uma atitude desesperada, Kenma selou seus lábios em um beijo lento, mas completamente necessitado.  Uma mistura de sentimentos e sensações.
Desespero. Necessidade. Desejo. Pertencimento.
O ambiente pegava fogo e o calor que emanava de seus corpos os envolvia em uma bolha unicamente deles. O chão já não estava mais gelado, encontravam-se em perfeita sintonia, com as respirações igualmente aceleradas acompanhadas de um relógio caridoso, praticamente parado, como se tivesse vontade própria e quisesse gravar aquele momento para presenteá-los, futuramente, com lindas memórias desse pequeno loop de momentos inesquecíveis.
O loop era agradável, recheado de incontáveis beijos e carícias. Mas, infelizmente, foi interrompido e eles foram obrigados a se separar, com a bolha em que se isolaram sendo estourada por Bokuto e seu pigarro forçado. Hinata o acompanhava com um sorriso no rosto, o que deixou Kuroo envergonhado e Kenma igualmente vermelho.
Saindo apressadamente do quarto, Kenma chegou primeiro na sala, mas logo Kuroo estava ao seu lado. O loiro agradeceu aos céus por ter pego um DVD, quando se levantaram do chão, que realmente era um jogo. Enquanto o colocava para rodar, viu Kuroo se levantar indo em direção a cozinha, logo voltando com as caixas de pizza que Bokuto havia levado, em uma das mãos, enquanto na outra segurava uma garrafa de 2 L de refrigerante. Em algum momento buscaram copos e serviram-se com o refrigerante.
A intenção inicial de Kuroo era que os seis jogassem, revezando vez ou outra, porém Hinata e Kageyama alegaram que logo precisariam ir, pois tinham um compromisso posterior, e que apenas ficariam por mais alguns minutos. Não acreditando totalmente na história, Kenma puxou o amigo de lado. O ruivo então explicou o motivo de irem embora mais cedo, ele e Kageyama haviam se beijado e agora queriam um tempo para aproveitarem um ao outro. Ao ouvir aquilo do amigo, o streamer deixou um berro escapar de seus lábios. Hinata olhou para os demais presentes com um sorriso forçado em seu rosto, preocupado com que Kenma o fizesse passar vergonha.
— O QUE? COMO ASSIM VOCÊS SE BEIJARAM? EU SABIA QUE VOCÊ GOSTAVA DO KAGEYAMA — após praticamente gritar a frase, o loiro teve os lábios tampados pelas mãos de Hinata, que novamente olhou para os outros presentes com um sorriso forçado. Mas não adiantou muito, todos estavam em completo silêncio, assim como Kageyama, só que esse tinha um forte rubor em suas bochechas, denunciando que havia escutado.
Completamente envergonhado, Hinata se levantou e puxou Kageyama pela mão até a porta. Não ficaria ali sequer mais um minuto. Se despediu brevemente dos amigos, mostrando o dedo do meio para Kenma, que tinha um sorriso ladino em seus lábios, como se provocasse o amigo dizendo "eu sei o que vocês vão fazer agora".
Após dois terem ido embora, Kenma e Akaashi passaram longos minutos conversando sobre Bokuto e Kuroo enquanto os assistiam jogar. Akaashi falava de Bokuto com um intenso e perceptível brilho nos olhos, o que fez  o loiro se questionar se o mesmo brilho estava presente em seus olhos quando falava sobre Kuroo. Até onde sabia, Bokuto e Akaashi não namoravam, mas era óbvio que gostavam bastante um do outro.
Ouvindo ao chamado daqueles no sofá, Kenma e Akaashi saíram da varanda e se juntaram a eles. Ao lado de Bokuto, Akaashi se sentou. Kenma, por sua vez, fez algo inesperado até para si mesmo, sentou-se na coxa esquerda de Kuroo, fazendo o moreno ruborizar com a ação, arrancando uma risadinha maldosa de Bokuto, que logo foi repreendido pelo parceiro.
Ignorando a vergonha que estava sentindo, Kuroo circulou a cintura do loiro com o braço esquerdo, continuando o jogo com a manete posicionada à frente de Kenma. Quando a partida acabou, Bokuto se despediu dizendo que precisava levar Akaashi em casa, pois o mesmo tinha aula cedo no dia seguinte.
Sem mais nenhum convidado em sua casa, Kuroo estava sozinho com Kenma, que se levantou de supetão e andou em direção à varanda. Chamando o moreno para acomapnhá-lo, o streamer observou as estrelas visíveis naquela noite. 
— Quando eu estava aqui mais cedo conversando com o Akaashi, eu bem pensei em você, sabia? — com os olhos ainda nas estrelas, Kenma sentiu Kuroo se aproximar enquanto ouvia atentamente suas palavras.
— Por qual motivo, gatinho? — estava curioso e um pouco nervoso. Sentia que Kenma tinha algo para lhe dizer.
— Você lembra que eu sonhei com você há uns dias atrás? — o loiro agora tinha os olhos sobre o rosto de Kuroo, aproximando lentamente os corpos. Kuroo estava tendo uma espécie de déjà vu.
—S-sim, eu me lembro. — Gaguejando, Kuroo percebeu que mal conseguiria formular uma frase se o loiro se aproximasse mais. Sentia-se novamente encurralado, mas não era como se abominasse essa sensação de dominância que o loiro emanava inconscientemente. Na realidade ele não poderia gostar mais.
Com os corpos praticamente colados, Kenma circulou o pescoço do outro com os braços, repousando suas pequenas e delicadas mãos nos fios escuros.
— Então, no meu sonho a gente se beijava em uma varanda como essa. — Kenma estava com os lábios praticamente grudados ao de Kuroo.
— A gente só se beijava? — talvez fosse o calor do momento, Kuroo não saberia dizer, mas se sentia corajoso para fazer perguntas como aquela. Com sua fala, pôde ver um sorriso se formar nos lábios de Kenma antes de tê-los contra os seus. Assim como todos os outros beijos que compartilharam, esse era intenso, mas tinha algo de diferente. Era igualmente faminto e desesperado, mas não só isso, era rápido, como se corressem para o local que sabiam exatamente que terminariam aquela noite.
Em busca de ar, cessaram o beijo colando as testas. As respirações desaceleraram, mas não normalizaram completamente, pois Kenma buscou os lábios de Kuroo novamente, sendo recompensado por apertos em sua cintura que demonstravam muito mais que um desejo mútuo e luxúria recíproca.
Necessitado e praticamente desesperado, Kuroo pegou Kenma em seu colo, levando-o em direção ao sofá, deitando-o de costas sobre o mesmo, nunca descolando seus lábios, nem por um segundo sequer.
Eram uma bagunça de beijos, apertos, mordidas, arranhões, chupões, e tudo que podiam fazer para descontar o tesão que sentiam. Em certo momento, Kenma empurrou o moreno pra cima, tomando as rédeas da situação.
Kuroo se sentou intrigado, com as costas contra o sofá, não tendo muito tempo pra raciocinar antes de sentir Kenma sentando em seu colo, com ambas as pernas ao redor de seu corpo, friccionados os membros já duros dentro das peças inferiores. Em seu colo, Kuroo sentiu Kenma se mexer, rebolando suavemente enquanto deixava beijos por seu pescoço.
Kuroo segurava a cintura do outro com força enquanto sentia as mordidas e chupões em sua pele, logo impulsionando, inconscientemente, os movimentos do outro para baixo, aumentando a força dos movimentos que Kenma fazia. E, como se fosse a permissão que precisava, o loiro começou a rebolar avidamente sobre Kuroo, que deitou a cabeça para trás, deixando um gemido sôfrego escapar de seus lábios.
Sem parar os movimentos, o Kenma puxou a camisa de Kuroo para fora de seu corpo, tirando um breve momento para apreciá-lo, sentindo os músculos sob seus dedos. Kuroo, por sua vez, deixou-se ser apreciado enquanto levava as mãos para o rosto delicado do loiro, que aproveitou o carinho. Mas, poucos segundos depois, direcionou as palmas novamente para sua cintura, pressionando o local em um pedido não tão silencioso.
— No meu sonho você me segurava assim. — pressionando suas mãos por cima das de Kuroo, Kenma tinha os olhos presos nos lábios já avermelhados do outro.
— Você me segurava bem assim enquanto eu sentava forte em você. — ao completar a frase, Kenma simulou o movimento algumas vezes, beijando os lábios do moreno enquanto sentia uma das mãos de Kuroo indo de sua cintura para sua bunda, e a outra pressionando um de seus mamilos. Um gemido manhoso escapou de seus lábios. Ele queria mais, e se Kuroo também quisesse, esperava que o relógio os presenteasse com uma noite que não acabasse tão cedo.

>>>

The One Next DoorOnde histórias criam vida. Descubra agora