Imagines com o nosso lindo, loiro e gostoso Dean Winchester. 🫶🏻
Os imagines são independentes da série, logo não seguem nenhuma linha temporal. A classificação de cada um deles estará no topo, assim como o contexto e faixa etária dos personagens (...
Sad Contexto: O imagine se passa quando o Sam morreu pela primeira vez. Faixa etária dos personagens: ×Dean - 28 anos ×S/n - 27 anos Universo da série
- Bobby, não deixe ele sair daí! - Digo firme e em prantos no telefone.
Bobby Singer me ligou, e me deu a péssima notícia de que Sammy faleceu, por conta daquele merda do Olho Amarelo.
Eu estava na casa dos meus pais quando recebi a notícia. Só os avisei que iria até o Dean, peguei minha chave, o casaco, e saí, mesmo que tenha desabado na hora que entrei no carro.
Sammy e eu éramos muito próximos, o conheci antes de conhecer o Dean e nossa... Ele era incrível. Bonito, muito gentil, educado e também muito protetor. Viramos melhores amigos logo de cara.
Ele sempre me disse que essa história do Olho Amarelo o assustava, e também tinha medo de no que aquilo o transformaria, já que John disse para Dean que, se fosse necessário, ele deveria matar o próprio irmão.
Sammy tinha muito medo do seu destino, e olha onde chegamos.
Eu saí dos meus devaneios assim que a voz de Bobby soou firme e alta, do outro lado da chamada.
- Ele está louco, querendo fazer um pacto!
- Não deixe! - Quase imploro. - Não deixe ele vender a alma, Bobby - minha voz vacila.
- Não vou! Ele vai ter que me matar para sair daqui.
- Isso - respiro fundo. - Diz para ele que daqui 30 minutos já estou aí.
- Chegue rápido, mas não se mate no trânsito - desliga.
Eu joguei o celular para o banco de trás e coloquei uma mão na cabeça, enquanto a outra guiava o meu carro. Minhas lágrimas abundantes quase deixavam minha visão embaçada, mas eu ainda conseguia enxergar a estrada em minha frente.
Trinta minutos depois, eu estacionei meu carro no ferro velho do Singer, desci e corri até a casa do Bobby, o encontrando na cozinha, mas nada de Dean.
Dispensei as formalidades e já fiz logo a pergunta necessária.
- Onde ele está?
- No quarto.
Sem dizer nada, eu subi as escadas e bati na porta do quarto onde, geralmente, Dean fica quando dorme na casa do Bobby.
- Sai, Bobby! - Grita irritado do lado de dentro.
- Sou eu, amor!
Dean não me respondeu, apenas ficou em silêncio. Depois de alguns segundos, eu pude ouvir seus passos lentos e pesados se aproximando da porta, que se abriu lentamente.
Eu só podia ver metade do seu rosto, encharcado de lágrimas que continuavam rolando por ele.
- Dean... - com cuidado, eu abri mais a porta.
Dei de cara com o quarto todo bagunçado. Coisas quebradas, roupas de cama jogadas por todo o cômodo e meu namorado me encarando com uma tristeza profunda em seu olhar.
Eu fiquei em silêncio e o abracei o mais forte que pude. Naquele momento Dean chorou alto, com sua cabeça em meu pescoço, me apertando forte em seus braços. Ao ouvi-lo naquele estado, dei um passo para dentro do quarto, ainda agarrada nele e fechei a porta atrás de mim.
Ele não me soltou em nenhum minuto, e eu também não tentei me afastar. Nós chorávamos juntos.
Suas lágrimas pesadas molhavam a minha blusa e pescoço, seu choro alto soava em meus ouvidos e as fungadas que ele dava, em busca de mais ar para os seus pulmões, faziam minha pele se arrepiar, e não do jeito legal.
- Eu tô aqui - é tudo o que consigo dizer sem que minha voz vacile.
- Eu vou trazer ele de volta - diz com a voz embargada.
Dean então me soltou e se virou de costas. Não queria que eu visse seus olhos vermelhos e tristes.
- Bobby disse que você quer fazer um pacto. Não faça isso - peço.
- Eu preciso fazer! - Se vira para mim. - Sammy não pode ficar morto!
- Dean, eu te entendo, mesmo - me aproximo novamente. - Mas não pode vender sua alma - ponho minhas mãos em seu rosto.
- Antes sem minha alma do que sem meu irmão, S/n.
Eu dei um suspiro profundo, ainda o olhando nos olhos.
- Teremos 10 anos juntos, é tempo o suficiente, não? - Ele me pergunta baixo. - E com o Sam em nossas vidas, respirando.
- Nenhum tempo com você é suficiente, Dean.
- Amor, eu preciso trazer o meu irmão de volta...
Fiquei uns segundos em silêncio, apenas o observando. Dean está acabado, desesperado, não é justo eu não permitir que faça tudo para trazer o seu irmão de volta. Eu faria o mesmo se estivesse na sua situação.
- 10 anos... - digo baixo - vai ter que ser o suficiente.
Ele deu um sorriso fraco, com o olhar ainda triste e deixou mais uma lágrima escorrer.
- Obrigado - diz baixo e me abraça novamente. - Eu te amo.
- Eu também te amo - permito que uma última lágrima minha desça.
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