Imagines com o nosso lindo, loiro e gostoso Dean Winchester. 🫶🏻
Os imagines são independentes da série, logo não seguem nenhuma linha temporal. A classificação de cada um deles estará no topo, assim como o contexto e faixa etária dos personagens (...
imagine se passa quando o Dean morreu por conta do pacto e o Castiel trouxe ele de volta. Faixa etária dos personagens: ×Dean - 29 anos ×S/n - 28 anos Universo da série
Há 4 meses que Dean morreu, o meu Dean. Nesses 4 meses, não teve uma única noite em que eu não sonhei com sua morte, com a cena do cão do inferno o rasgando por inteiro. Os gritos, o sangue, o desespero, tudo isso me aterroriza há 4 meses inteiros.
Sam e eu tentamos trabalhar juntos no início, mas brigávamos sempre por discordar em como trazer seu irmão de volta, então eu decidi seguir sozinha. Bobby aceitou o luto.
No momento eu estou no hotel onde tenho morado. Acabei de tomar um banho e estou com um roupão de cetim vermelho, apenas com uma lingerie preta por baixo.
Estou sentada na mesa do quarto, mexendo em meu notebook e em uma tentativa de falar com Sam. Sem sucesso, para variar.
Ele simplesmente não me atende desde que brigamos pela última vez.
- Que merda, Samuel - bufo e ponho o celular na mesa.
Logo ouvi toques na porta.
- Não preciso de serviço de quarto! Obrigada! - Grito ainda focada no meu computador.
Ninguém falou nada, apenas bateu novamente da porta. Então eu me lembrei que tem uma senhora aqui que sempre faz questão de cuidar de mim.
- Dona Leya, não preciso de nada!
Mais dois toques firmes na porta.
Não é serviço de quarto.
Atenta, eu peguei uma faca de prata que deixo sempre comigo e me levantei, indo até a porta. Coloquei a mão na maçaneta e mais dois toques surgiram.
Eu abri apenas um pouco e o que vi... O que eu vi fez meu coração disparar e minha barriga gelar.
Dean. Meu Dean.
No mesmo instante meus olhos marejaram.
- Gatinha - ele diz baixo.
Metamorfo.
Eu apenas abri mais a porta e fui com a faca para cima dele, que desviou e arregalou os olhos.
- Oh, espera aí. Sou eu!
- Não, não é! - Grito e ataco de novo.
Dean desviou e me empurrou para dentro do quarto, fechando a porta atrás.
- S/n, me ouve! - Estende as mãos para frente, firmando a distância entre nós.
- Cala a boca!
Eu avancei nele e ele conseguiu me segurar pelos braços e me virar de costas, me encostando em seu peito. Ele segurava as minhas mãos com a mesma firmeza que eu segurava a faca de prata.
- Sou eu. Dean.
- Não é - começo a chorar.
Me recuso a criar esperanças de que seja ele. Dean morreu e não tem como trazê-lo de volta. Eu tentei de tudo, até mesmo fazer um pacto, mas não consegui.
- O nosso primeiro beijo foi na casa do Bobby - diz no meu ouvido. - Você tem uma cicatriz na coxa direita, de uma facada que levou brincando com a sua irmã, quando era pequena. Nós nos casamos em uma cidade do Colorado, porque você gostava da pizzaria de lá.
Eu não disse nada, apenas me deixei ser levada pelas lágrimas.
- Me solta - tento me soltar.
- Sou eu, S/n.
Ele me soltou e eu me virei para ele, ainda em silêncio.
Não pode ser meu Dean.
- Pode testar - estende sua mão para mim.
Ainda desconfiada, eu cortei a palma de sua mão com a faca de prata. Não teve nenhum efeito nele, além do corte.
- Meu Deus - solto a faca e ponho as mãos na boca. - Não pode ser.
- Pode sim - se aproxima devagar de mim.
- Dean... - o abraço. - Como é possível? - Pergunto chorando muito.
- Eu não sei.
Dean colocou seu rosto no meu pescoço, chorando quase tanto quanto eu.
- Que saudade do seu cheiro - ele diz.
Meu coração está quase saindo do meu peito. Minhas lágrimas são de uma imensa alegria e alívio. Eu não sei como ele está aqui, mas está, e só isso me importa.
Escutar sua voz e senti-lo é algo mágico. Como se eu estivesse de volta na nossa primeira noite.
Minha vontade é perguntar como ele está, mas sei que não está bem. Dean passou 4 meses no inferno, é impossível que esteja bem.
Neste momento, minha prioridade é deixá-lo bem e comigo.
- Eu senti tanto a sua falta - o agarro mais, enquanto meu choro aumenta.
- Eu voltei - me olha. - Tô aqui com você.
Dean colocou suas mãos em meu rosto e secou minhas lágrimas com seus polegares.
- Eu te amo, meu loirinho.
- Eu também te amo, minha gatinha - me beija.
Esse, com certeza, foi o melhor beijo da minha vida.
Que saudade de você, Dean Winchester.
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748 palavras. Escrito em: 03/05/2024.
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