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Três opostos: uma feiticeira, vidente e fantasma; uma indígena que fez pacto com o diabo; e o filho da lua, porém as mesmas conclusões e pensamentos semelhantes.
Sentidos aguçados e seus poderes os...
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Os olhos da garota analisam o corpo adormecido do rapaz vestido de preto, como um scaner. Ágata pairou o jovem e o levou até dentro do seu apartamento, onde deixou deitado na cama. Não chegou nem dois metros dele, estando ao redor da cama. Ágata observa que percebe as mãos dele, estavam com as veias saltando e tensos, assim como a expressão da face. Sua mente compulsivamente pensava em tirar a maldita máscara que cobria. Além dos olhos negros, o rosto a deixa intrigada.
— O que deseja fazer com ele? — pergunta Scott, próximo a cama.
Ágata não responde nada e com um pensamento impulsivo, o ar empurra o elástico que segura a máscara, em uma das orelhas do rapaz, que estava de lado. Tentando retirar com mais agressividade, consegue. A máscara salta e é jogado violentamente no chão pela garota. Ela se aproxima lentamente a cama por desejar ver finalmente a face deste ser.
Os fantasmas encaram Ágata e observaram os olhos da mesma brilharem de curiosidade e mistério. Não é nada relacionado ao amor, afinal, ela odeia mais do que tudo nesse mundo o significado, a palavra e a ação desse sentimento. Por mais que não gosta de sentir, é persistente na questão da raiva. Parece que sente apenas isso. Não leve à mal, existe motivos para sentir tal emoção.
Verde-água se tornam um verde cristalino, brilham como o mar ao pôr do sol, se aproximando mais ainda da cama. Se senta no colchão e encara o rosto dele.
— Huh — dá uma risada nasal — estranho. . . você é a porra de um ser humano normal, apesar de ser bonito pra caralho. Por que me deixou tão curiosa?
Ágata ainda consegue sentir a aura intensa vinda do adormecido. Seu rosto se aproxima do outro para o analisar mais, porém, os olhos do rapaz tremem de repente, abrindo-os lentamente. Vendo que acordou, ela deu um sorriso de lado, saindo de sua boca uma voz mansa.
— E aí, grandão? Finalmente acordou.
Seus olhos arregalam, mas não pula para trás como um gato assustado. Pelo contrário, Ágata sentiu a energia dele diferente, uma energia defensiva, como se estivesse pronto para se defender de um ataque. Em poucos segundos, ouve-se um estrondo vindo de trás da garota, que não se surpreende e desvia de um objeto que voa em sua direção. Ela vê o que era e ao chão, um grande cubo de gelo. Como diabos brotou esse cubo de gelo?! Isso é o que Noir sabe. É um outro poder desbloqueado dele que não sabemos.
Noir se apoia e senta na cama, já um pouco afastado de Ágata, que ainda o encara com um sorriso de lado.
— Como fui parar aqui? Quem é você? — Noir pergunta confuso, a encarando com um olhar sonolento.
— Oh. . . não se lembra de mim? Tem bosta na memória por acaso? — pergunta de um jeito tão rude que Noir sente desgosto.
Noir não responde e levanta da cama, porém é parado por Ágata. A porta é fechada e ouça-se a tranca.
