Querida Yanomami

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(Aviso: algumas informações sobre a cultura indígena podem estar erradas | As palavras com (*) são palavras da língua yanomami

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(Aviso: algumas informações sobre a cultura indígena podem estar erradas | As palavras com (*) são palavras da língua yanomami. A tradução estará no final do capítulo).


Em uma floresta densa, cheio de árvores e vários tipos de plantas, localiza-se a querida Amazônia. Além de ser a terra dos animais, é a terra de muitos povos originários. Entre eles, existe o que mais predomina na América do Sul, o povo indígena Yanomami. Por outros próximos, os descrevem como: guerreiros, justiceiros e sanguinários. No territorio no meio da floresta, uma indígena destaca-se entre muitos. Considerada a mais bela, é líder de um grupo famoso de caça, composto por sete homens e duas mulheres (além dela). Seu nome é Potira, pseudônimo conhecido é Marcela — somente seu povo é permitido chamá-la pelo nome verdadeiro.

Os Yanomami são temidos por terem poderes dos cinco elementos e poderes mentais. A maioria dos homens são impecáveis nos poderes dos cincos elementos, enquanto as mulheres são médiuns e sensitivas. O motivo dos outros sentirem medo é porque os Yanomami são um dos únicos povos existentes que usam poderes sobrenaturais, o que o próprio povo se sente orgulhoso por serem temidos. Com isso, facilmente eles afastam um certo pessoal que são denominados como “brancos”,  que tentam invadir o território. Desde assustá-los até — se eles quiserem —, os matar.

O único pessoal que os Yanomami respeita é os outros povos originários indígenas e os fazendeiros isolados. Eles conseguiram fazer um acordo com os fazendeiros, como ajudá-los com as frutas, carnes e plantas.

Em uma caçada noturna, que o grupo decidiu por conta própria, queria ir atrás de macaxeira (mandioca), uma planta conhecida e bastante consumida pelos nortistas e nordestinos. Os cozinheiros da terra indígena disseram que estavam com escassez, porque pegaram o restante das macaxeiras que sobraram para cozinhar o banquete do casamento, que acontecerá nos próximos dias. Os dois indígenas que irão se casar é a irmã mais nova de Marcela e um rapaz que é amigo da família. Dias anteriores, os noivos se reuniram para os tradicionais rituais para provarem que são adultos. Normalmente, os rituais são feitos pelo Pajé, porém além dele, há uma mulher indígena que é conhecida por ser responsável a fazer rituais também.

Mais tarde, o grupo encontrou alguns pés de macaxeira uns quilômetros longe da aldeia. Cortaram as ramas e as levaram em um cesto feito de folhas de palmeira. Andando por um certo tempo, ouviram passos vindo na direção deles, sons de folhas sendo pisadas e respiração ofegante. Marcela sussurrou para o grupo preparar seus arcos, flechas, bordunas, lanças e tacapes. Se necessário, seus poderes. Marcela prepara seu arco e flecha e mira na direção onde está vindo os sons.

A respiração ofegante se aproxima mais e de repente, um corpo é lançado para frente deles, os assustando. Este fica ao chão, paralisado. A bela indígena se aproxima sem hesitar e analisa o corpo caído.

Escuridão Oculta: Dez FacesOnde histórias criam vida. Descubra agora