Eclipsia

Capítulo 3

O Ambrosia Club estava envolto na atmosfera pulsante da noite, música vibrante preenchendo o espaço. Lucian, Gabriel e Heitor, estavam sentados em uma área VIP, observando a pista de dança com olhares predatórios. Suas presas estavam ali, dançando ao som da música, alheias ao fato de que seriam escolhidas naquela noite.

Lucian, com seus olhos azuis penetrantes, focou em uma mulher de cabelos escuros que exalava confiança. Gabriel escolheu uma morena de curvas sensuais, enquanto Heitor direcionou seu olhar para uma loira misteriosa.

As mulheres, notando os olhares intensos dos irmãos, sentiram-se lisonjeadas por serem selecionadas. Com sorrisos sedutores, elas se dirigiram à área VIP, seduzidas pela beleza irresistível dos irmãos e pela aura perigosa que emanava de cada um.

Entretanto, os irmãos tinham uma regra estrita: nenhum beijo na boca, nenhum toque sem permissão. As mulheres, inicialmente ousadas, tentavam tocar os irmãos, mas eram repreendidas com um olhar frio e um gesto de recuo.

— As regras são simples, minha cara. Não nos toque sem permissão. – Diz Lucian com um sorriso intrigante.

— Somos caçadores, não presas. – Diz Gabriel olhando a mulher nos olhos.

— Divirtam-se, mas saibam seus limites. – Diz Heitor com um tom sério.

As mulheres, mesmo repreendidas, permaneceram na companhia dos irmãos, envolvidas pela presença magnética deles. A noite prosseguiu com risos, conversas envolventes e a promessa de um prazer controlado. Os irmãos aproveitaram a noite, sabendo que eram os predadores nesse jogo sedutor.

Eles deixaram a boate, retornando à mansão que servia como refúgio e sede de suas operações. Ao entrarem no escritório, o ambiente descontraído da noite deu lugar à seriedade que o mundo do crime exigia.

Lucian, o líder incontestável, recebeu uma ligação urgente de um de seus soldados. Uma carga valiosa de drogas havia sido interceptada por uma máfia rival, uma afronta que acendia a chama da ira em seu olhar.

— Don Lucian, nossos homens foram atacados. A carga está nas mãos da máfia dos Víboras. – Diz o Soldado pela ligação.

— Malditos se atrevem a roubar de nós? Encontrem cada um desses vermes e tragam-nos até mim. Eles vão pagar caro. – Diz Lucian esbravejando.

Ao desligar, Lucian virou-se para os irmãos, a raiva ainda visível em sua expressão.

— Os Víboras ousaram nos desafiar. Prometo a cada um de vocês que nenhum deles escapará impune. – Diz Lucian aumentando o tom de voz.

Os irmãos, compartilhando a mesma fúria, se uniram na promessa de vingança. Cada membro da máfia rival seria caçado, encontrado e torturado.

— Não deixaremos pedra sobre pedra. Eles pagarão por isso. ­ – Diz Gabriel com olhos penetrantes.

— Ninguém mexe com o que é nosso impunemente. – Diz Heitor apertando os punhos.

Mudando de foco, a conversa se voltou para Alessia, o enigma que os cativava mesmo nas situações mais sombrias. Lucian, com um olhar distante, revelou como foi observá-la durante meses sem que ela soubesse.

— Desde aquele incidente, tenho mantido um olho nela. Não posso negar que ela mexe comigo. – Diz Lucian com um tom mais suave.

— Uma presa complicada, mas intrigante. – Diz Gabriel sorrindo levemente.

— Espero que ela esteja pronta para entrar em nossas vidas de uma vez por todas. – Diz Heitor com um toque de sarcasmo.

Entre o clima tenso do mundo do crime e a aura intrigante de Alessia, os irmãos delineavam um futuro incerto, onde os desafios e as paixões se entrelaçavam de maneiras imprevisíveis.