Corte de Docinhos de Garoto •LURIEL

Garoto Realizado

Esse capítulo é muito importante. Leiam cuidadosamente.

• Não revisado!

Boa leitura!!!

🍯

— Estão prontos? — Rhysand os olhou atento.

  Cassian e Azriel assentiram em posição de combate em frente a porta.

  Podiam ouvir a invasão nos dormitórios vizinhos.

  O barulho do trinco da janela os distraiu por alguns segundos. Viraram-se, encontrando Sr. Vanserra abrindo a janela ao lado da cama de Azriel e adentrando.

  Cassian e Rhysand mantiveram-se em frente a porta. Azriel travou por
um instante, afinal haviam semanas em que não trocava uma palavra sequer com o instrutor.

No fim, andou apressado até ele, sem entender o porquê do macho estar ali após semanas mantendo-se afastado.

— O que faz aqui? — O barulho do trinco da porta do dormitório vizinho sendo arrebentado o fez pular no lugar, voltando a atenção na direção em que os sons de arrombamento vinham.

Estava assustado. Céus, apavorado.

Sr. Vanserra lhe segurou pelos ombros, ganhando de volta sua atenção. Estava sério, parecia preocupado.

— Você é o alvo principal. — Ele disse alto o suficiente para que Cassian e Rhysand ouvissem também.

Azriel quis voar para longe dali.

— Querem sua cabeça a todo custo porque sabem que você é valioso para a Corte. Se te matam, se mostram mais poderosos. — Explicou olhando em seus olhos, apontando um dedo perto de seu rosto. Azriel sentia que iria vomitar. — Não podem tocar Rhysand sem que sejam punidos e ainda não sabem que Cassian é tão poderoso quanto você.

Todos os quatro olharam na direção da porta assim que a maçaneta foi forçada. Sr. Vanserra apressou-se para tirar algo envolto em um pano de dentro do bolso do casaco.

Uma adaga, com uma pedra azul reluzindo no cabo e dentes amolados na lâmina.

— É sua. — Sussurrou. E por mais que o caos estivesse instalado ao redor, pôde ouví-lo claramente. — Mas precisa voltar para tê-la. É sua medalha.

Azriel assentiu esbaforido. Nunca havia visto algo tão bonito antes.

Rhysand e Cassian bloqueavam a porta, retardando a invasão que, no fim, era inevitável.

— Vou estar esperando, garoto.

Azriel não soube o que dizer, mas soube que qualquer coisa que saísse de sua boca acabaria em lágrimas. Decidiu, por impulso, abraçá-lo.

Sr. Vanserra lhe apertou, fungando o cheiro de seu pescoço ao encaixar a cabeça. Beijou-o a bochecha e deu a curta conversa por encerrada.

Era claro que voltaria.

Sr. Vanserra saiu pelo mesmo lugar de onde veio, e então a porta partiu-se ao meio para revelar ao todo seis illyrianos robustos junto de Devlon.