Karol

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Cheguei em casa, a primeira coisa que eu fiz foi ir direto pro meu quarto, e chorar, chorei, muito, coloquei minha boca no travesseiro, e gritei chorando, eu tava com muita raiva, de mim mesma, por ter falado aquilo, e também triste, por ele, não querer nada comigo.
Poxa cara, ele fica falando, que eu só conheço o lado legal dele, mas não é verdade, quando ele tava drogado eu vir o seu pior lado dele eu acho.
Depois de ter chorando muito, fui toma um banho, gelado, pra esfriar minha cabeça, quando sair do banho, vestir uma roupa confortável, e decidir deita, pra ver se eu conseguia dormir, fiquei rolando na cama, por uma hora, talvez, até que eu conseguir, pega no sono.
Quando amanheceu mim arrumei, tomei café, e fui pro trabalho, chegando lá, dei a aula pras crianças, e depois pros adolescentes, pela tarde.
Quando acabou, a Ana mim chamou pra ir na casa dela, pra conversamos um pouco, eu aceitei, por que tava precisado conversa com alguém, quando chegamos, ela pedio pra mim senta no sofá, e logo depois, ela fez a mesma coisa.

Ana: o que foi, dessa carinha triste o dia todo em?.

Karol: eu fui acha, de fala pro coringa ontem, que eu estava gostando dele.

Ana: ai amiga, pela sua cara a resposta dele não foi boa.

Karol: agente teve uma mini discussão, e ele deixou claro que não que nada.

Ana:mas, desde do começo ele falou, que era só transar ne amiga.

Karol: É mas, eu mim apaguei nele, admito.

Ana: mas vai ficar tudo bem, se eu tivesse no seu lugar também ia mim apegar. -sorrio-

Agente ficou conversando, e ja tava ficando de noite, quando ouvimos o som da favela, com alguem falando, que ninguém saia, nem entrava, na favela, por que iria ter uma invasão, surpresa, no morro.
Eu entrei em desespero, e falei que eu tinha que ir, a Ana falou pra mim fica, por que eles não ia deixa eu saí, mas mesmo assim eu fui, eu não ia fica naquela favela em uma invasão.
Peguei meu carro e desse, pra a saida, quando cheguei lá, tinha um monte de homem, com fuzis na mão, e um veio em direção a mim.

- você tava surda caralho, ninguém entra ninguém sai.

Karol: eu tenho que ir por favor eu não moro aqui. - vir outro cara vindo em minha direção, e percebi que era o coringa.

Coringa: tá fazendo qui porra aqui caralho?, tá doida volta vai pra casa da Ana, sei lá, só saí daqui.

Karol: não, eu quero ir pra casa, deixa eu ir, por favor. -na mesma hora eu ouvi tiros.-

Coringa: porra -gritou- agora não da, nem pra tu ir, pra casa nem, nem nada, sai do carro.

Karol: não vou deixa meu carro aqui, ainda tô pagando.

Coringa: vão tira teu carro daqui, agora sai da porra do carro.

Eu sair na mesma hora e ele seguro minha mão e correu pra um beco.

▪▪▪▪

Coringa: fica ai, não sair por nada na vida.

Karol: tá. -falei tremendo-

Quando ele tava indo eu puxei seu praço.

Coringa: qual foi?, tenho quer ir.-não responde nada, só mim inclinei e o beijei, ele devolveu o beijo, e eu sussurrei-

Karol: toma cuidado.

Ele não respondeu nada e saio correndo, do beco, aonde eu tava, Só dava pra ouvir os tiros, e ver algumas coisas, tinha muita gente morrendo e os tiros não paravam.

Amor  no auto do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora