𓂃 ࣪˖ ִֶָ 𓈈 Depois de um término desastroso, Regina George decide que não quer compromisso por enquanto. Mas do outro lado da moeda existe uma família que enche do seu saco para a apresentar a suposta namorada (que ela nunca mais vai querer ver). E...
Quando olho novamente para fora, ela já foi. E reparo que minha mãe está me encarando com uma cara que me faz rir.
— Era só uma amiga... - ela ri da minha cara, que pelo visto está igual um pimentão e pegando fogo. — Mãe! Sabia que eu tenho mais amigos além dos únicos de cinco anos atrás?
— Isso definitivamente é novidade, mas a mocinha do carro me pareceu familiar. - me sento no sofá, o dia nem começou e eu já estou exausta. — Eu tenho que sair. Pode ir ao mercado mais tarde, meu bem? - concordo com a cabeça e coloco a mão no bolso do shorts. Calma ai, eu estava de vestido, não de shorts. vejo minha mãe sair pela porta e sinto uma imensa vontade de gritar.
Estava tão desesperada para vestir algo que acabei pegando qualquer coisa que vi pela frente. Mas a minha preocupação com o meu celular é maior.
O mercado fica só a algumas ruas da casa da Regina, na volta dele passo lá e pego de volta as roupas e o celular.
Está tudo bem.
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Não está nada bem. Estou a exatos dez minutos procurando um leite específico, de uma marca específica, minha mãe teve o trabalho de especificar tudo, não quero nem saber o que aconteceria se eu não chegasse com ele.
Finalmente acho o maldito, mas quando eu estendo minha mão para pegá-lo sinto minha cabeça tombar em algo. Fica quando eu percebo que é outra cabeça.
— Oh, me desculpe... - eu já estou pronta para abrir um buraco no chão de tanta vergonha, quando me dou conta de quem está na minha frente. — Eu quem não estava prestando atenção... Ah - ela dá um sorriso sem graça. — Está sozinha fazendo compras?
— Não, meu namorado está me fazendo companhia. - aponto aleatoriamente para um moço desconhecido. Ela faz uma careta e olha pelo menos duas vezes alternando entre eu e ele.
— Brincadeira, estou. E você?
— Minha mãe me obrigou a vim. Fazia anos que não tínhamos ficado tanto tempo juntas. - ela ri, mas é o tipo de riso que damos quando falamos algo trágico.
Vejo a Sra. George se aproxima e sinto o corpo da loira tirar seu peso de mim e afastar seu rosto.
— Oi Cady, como vai? Vejo que ainda continuam amigas. - fala a mais velha apoiando uma das mãos no ombro da filha. — Pois é. Até parece que nada mudou. - respondo.
— Mudou tanta coisa. A Regina mesmo... - antes de ela falar algo, sua filha a corta. — Ela já sabe, tudo bem. Nós já estamos indo.
— Você não me deixou falar, Gina. Cadê a educação? - ela se volta a mim de novo. — Regina mesmo começou a namorar uma garota maravilhosa, mas nunca me deixa ver essa tal garota. Sempre diz que ela está ocupada. - fico um pouco confusa com a informação. Mas até então nada de estranho. A regina já está impaciente e a qualquer momento vai reduzir o estabelecimento em chamas. — Vamos mãe!
— Estou começando a achar que ela está inventando. - ''I wanna watch the world burn''. Ela explode.
— Como eu posso estar inventando se ela está na sua frente. - minha cara é um misto de confusão e confusão extrema. Ela se aproxima e pressiona nossos lábios. Durou no máximo cinco segundos, mas eu sinto que durou uma eternidade. Em segundos parece que o mundo todo desaparece e não existe mais nada além dos seus lábios e o gloss de cereja que eu facilmente daria minha vida para sentir por mais tempo seu gosto. Mas quando abro os olhos só me restam a expressão de surpresa da mãe dela.
— Por que não me falou antes? - perguntou ela, tinha um tom magoado em sua voz. — Desculpa mãe, esses dias de mudança... Não tive tempo. - ela se posiciona ao meu lado, meu Deus, esse dia só piora.— Pode ir para o caixa enquanto conversamos? - ela acena positivamente e volta para mim com o sorriso. Quando ela sai, Regina vai até o corredor e volta. — Desculpe de novo, ainda não tive coragem de falar sobre o termino com ela.
— Poderia ter me avisado antes que era pra eu fingir ser sua namorada. - poderia ter me avisado que ia me beijar antes...E também poderia me avisar que esse beijo ia me deixar zonza por mais de dez minutos. — Eu preciso passar na sua casa. Deixei meu celular e minhas roupas lá. Também peguei um shorts seu.
— Se você tiver acabado, pode vir comigo agora. - controlo a tentação de mentir, e digo a verdade. — Eu só preciso de... Daquele maldito leite. - ela se estende para pegar e me devolve. — Vai ir agora?
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╰┈➤ Literalmente eu 👇
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