E De Repente... Você

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     O despertador chamou pontualmente às 05h00 da manhã. O tempo estava super frio, e mesmo assim sorri e espreguicei ainda deitado na enorme cama. Acionei o controle que repousava sempre na mesa de cabeceira, e as cortinas deslizaram pro lado. O céu começara a ser pintado de rosa e amarelo, empurrando pra longe a aurora que não tardaria a dar lugar a uma bela manhã ensolarada em Cameron...

 O céu começara a ser pintado de rosa e amarelo, empurrando pra longe a aurora que não tardaria a dar lugar a uma bela manhã ensolarada em Cameron

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     Adorava a vista da floresta ao longe. Olhando pro imenso mar verde, que realmente me dava prazer, agradeci à Deus por mais um dia e me preparei para sair de casa. Após pegar o boné e coloca-lo na cabeça saí do quarto e minutos depois cheguei na cozinha...

     _ Bom dia, Dirce. Minha fiel escudeira logo me fitou, sorriu e disse:

     _ Bom dia meu querido. Dormiu bem? 

     _ Dormi sim. 

     _ Sente-se que o café logo será servido. E antes de sentar na banqueta ela já me serviu uma tigela com cereais e leite, e passamos a conversar sobre variadas coisas do nosso dia a dia. Me despedi após tomar uma caneca de café e segui direto pra garagem. O carro do Erik não estava na sua vaga...

     " Onde você tá até uma hora dessa, garoto? "

     Erik era meu único irmão e desde cedo deixou bem claro que sempre iria me apoiar em todas as decisões que tomasse no comando da Holding - desde que eu nunca o obrigasse a trabalhar lá - viveria da mesada que eu lhe desse e que eu jamais esperasse que ele um dia casasse e tivesse um monte de filhos... Porque era Gay. Sorri ao lembrar desse pequeno e importante detalhe, pois sua naturalidade me fez ser verdadeiro com ele também...

     " Empatou, maninho. Jamais seremos pais biológicos, não casaremos com belas garotas e se um dia a sorte bater na nossa porta, vamos casar com caras incríveis e bem resolvidos "

     Ele me abraçou e disse depois que sentiu um grande alívio por não só entendê-lo, mas por ser um igual. Destravei o carro e entrei. Me olhei no retrovisor e empurrei o óculos de sol um pouquinho pra trás. Ao sair pelo portão da mansão, liguei e sintonizei o dial do rádio numa estação de notícias. Antes de entrar, após 20 minutos, na Avenida das Nações, o carro do Erik entrou na rua de nossa casa e parou ao lado do meu...


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Do Subúrbio... À Zona SulOnde histórias criam vida. Descubra agora