Reencontro e Ciúmes - Parte 2.

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Oi! Lembrando que as falas do Rams são propositadamente erradas, pra aperfeiçoar com o jeitinho dele de falar. Esse capítulo é uma continuação do anterior.

Also, eu recomendo que vc leia "Beija eu", o segundo capítulo da minha outra fic (Ou apenas o flashback do Pequetito, fica a seu critério). Caso contrário, pode ser que vc fique meio perdido (a).

Boa leitura! 💚.

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No dia seguinte, após toda conversa da noite anterior, o casal dorme abraçado. Kelvin, que tem sua cabeça sobre o peito de Ramiro e um braço envolta de sua cintura, é o primeiro a acordar. Ele se levanta delicadamente, não querendo acordar o marido, e vai até o banheiro fazer seu ritual matinal.

Minutos se passam, e Ramiro desperta de seu sono, estranhando por não encontrar seu amado na cama quando abre os olhos.

- "Kevinho?". Ele o chama, ainda sonolento.

- "Oi?". Kelvin responde meio gritado, terminando de enxaguar o rosto. Ele pega a toalha, e enquanto seca seu rosto, sai do banheiro e pergunta:

- "Dormiu bem?". Kelvin pergunta, e o ex peão esfrega os olhos e estica os braços, espreguiçando-se.

- "Dormi bem demais. Inté porque eu tava com meu Kevinho, né". Ramiro diz todo sorridente. O garçom larga a arremessa a toalha em cima da pia do banheiro praticamente se atira no marido, o abraçando e beijando seu rosto diversas vezes. Rams sorri e deixa um selinho nos lábios do amado.

- "Mai eu tô de mal co'cê". Ramiro anuncia cruzando os braços, e Kelvin se afasta levemente.

- "Ramiro. Oque que foi?". Ele diz, num tom brincalhão.

- "Eu sei que ocê tá indo lá... ver aquela lá".

- "Thais. Esse é o nome dela. THAIS. E eu vou ver ela sim, porque ela é minha amiga". O garçom afirma. Rams, emburrado, reclama:

- "E de que que adianta eu falar co'cê?".

- "Ué, como assim?". Kelvin diz, cruzando os braços também, sem entender a pergunta.

- "Ocê falou ontem pra eu contar pro cê quando as coisa me deixar inseguro. Mai ocê vai ir lá vê ela de todo jeito...". Ramiro explica ao marido.

- "Eu não vou deixar de ver ela, Rams. Cê tem que me contar sobre as suas inseguranças pra gente trabalhar juntos, e fazer você se sentir melhor sobre. Eu também vou te contar. Entendeu?". Kevinho responde.

- "Ocê casou foi cum eu, não foi cum ela não". Ramiro faz a expressão mais bonitinha, e Kelvin pensa no que dizer por um momento.

- "Ó... Existem vários tipos de amor no mundo. O amor que a gente sente por um carro, por exemplo, não é o mesmo que a gente sente por um filho. O amor que eu sinto pela Thais não é o mesmo amor que eu sinto por você. O amor que eu sinto por você é todinho seu, meu príncipe". O garçom termina de falar, se sentindo orgulhoso de suas palavras. Ele percebe que seu marido se derreteu um pouco com elas também.

- "Tá bom. Mai oque eu tô sentindo aqui no meu peito..." Ramiro põe a sobre sobre seu próprio peito. "Num é... ciúme assim de... de gaia não, tá?". Ele esclarece ao marido, demonstrando a fala fazendo um sinal de chifres na testa, usando os dois dedos indicadores. "Porque eu confio no'cê. E ocê nem gosta de muié, né... Acho que ela não gosta de homi tamém não. Mai ela rouba ocê d'eu e... E eu não gosto não, Kevinho".

- "Oh meu amor, eu sei. E eu tô muito feliz que você tá conseguindo explicar oque cê tá sentindo do seu jeitinho, viu?". Ele, orgulhoso que só, faz carinho nos cachos do marido. "E eu só fiquei bastante com ela ontem pra matar as saudades. Eu não vou mais ficar muito longe de você não. Prometo".

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