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"Quando a gente ama
Não pensa em dinheiro"— Quem sair hoje, talvez não entenda o real motivo, talvez seja falta de posicionamento? Falta de atenção em situações importantes? Ou por estar em cima do muro? — o discurso de Tadeu me deixava mais nervosa, a mão de Isabelle apertava forte a minha enquanto sua cabeça estava estava meu ombro me dando um apoio. — Talvez o público aqui de fora, vê você de outra maneira, seja como o vilão, ou o mocinho ou a mocinha, vocês não sabem, mas quem sair hoje, vai saber de tudo que o público acha de vocês...Sn, hoje quem sai é você! — um choro baixo, suspiro, gritos de alegrias das pessoas que ficaram, um abraço apertado é me dado, Isabelle, tinha seu rosto banhado de lágrimas puras, sua boca tremia, e eu? Eu estava mal, não por perder, e sim por deixar ela.
— Olha minha cunhã, vou 'tá te esperando lá fora, torcendo por ti tabom? Eu te amo muitão. — aquela despedida doeu, ver seu rosto vermelho de tanto chorar, me fazia chorar que nem um neném, me despedir dos outros participantes, desejando sorte e tudo de bom, principalmente pra Davi.
— Não era 'pra você ir! Era 'pra fixar aqui comigo! Até o final...— não deixei a mesma terminar e a puxei para um beijo, de despedida mas cheio de sentimentos e desejos reprimidos. — eu te amo também meu furacão.
Já estava na porta, acenei para todos, e me virei para ir, não antes de ouvir o choro dolorido de Isa.
Fui vendada, e uma mão me guiando, sentia que o espaço era grande, a venda foi tirada e a porta fechada.
— Pensou que ia sair né pequeno furacão? Mas não, não era sua vez ainda, então sim! É isso que você tá pensando! Um paredão falso. — Tadeu apareceu ali, com seu sorriso enorme me fazendo chorar e gritar.
— Aí Brasil, por um momento odiei você! Tô parecendo a Bia, deve ser convivência. — falei sorrindo para um câmera ali.
Tadeu já tinha me explicado como iria funcionar, daqui a três dias eu estaria de volta na festa.
Eu poderia voltar pra minha cunhã.
"A semana inteira fiquei esperando
Pra te ver sorrindo"Dois dias se passaram e eu sempre procurava Isa pelas câmeras, ora ela estava brigando, ora outra chorava.
Três dias, era hoje que eu iria voltar para o programa, não ligava para o prêmio mais, não ligo pra dinheiro."Quando a gente ama não pensa em dinheiro
Só se quer amar
Se quer amar
Se quer amar
De jeito maneira
Não quero dinheiro
Eu quero amor sincero
Isto é que eu espero
Grito ao mundo inteiro
Não quero dinheiro
Eu só quero amar"Já tava rolando a festa, pelas câmeras eu via todos se divertindo menos Isa, que parecia sem graça perto de algumas pessoas. Estava sentada, bebendo, vários e vários copos que a mesma fazia com vodka e tequila.
Todos já estavam meio bêbados, aí chegou minha hora, de voltar para o programa, minha hora de voltar para ela.
—'Cê tá muito bêbado Isa, 'tá vendo até Sn furacão na sua frente..— a mulher falou sozinha me olhando parada na sua frente sorrindo, até sua mão se levantou e me tocou.
— 'Tá beba demais amor, tô faz meia hora aqui, na festa curtindo e conversando com 'ocê e nada, já falei com todos. — seu olhos transbordando em lágrimas, mais um sorriso lindo em seu rosto.
— Você voltou! Voltou pra mim! — sua voz arrastada com aquele sotaque me deixava louca, sentia falta de vê-la.
Seu abraço, seu sorriso, sua voz, seu sotaque, ela toda é tão linda.
Quem diria, que eu iria encontrar minha alma gêmea em um reality.
