Pov S/n
Viver com a sensação de não pertencer a aquele lugar,foi minha rotina desde que sabia.Essa inquietação,e principalmente solidão,se mostrou bem presente no meu dia a dia.
Não desgostava totalmente de está sozinha,as coisas mudaram um pouco depois que conheci minha nova família,minhas nova mães.
Betty e verônica,elas eram ótimas,tentavam o seu melhor para me fazer sentir amada e desejada,porém,faltava algo.
Foi assim até eu tomar a decisão de me abrir,um conselho da minha terapeuta.A senhora Grant,ela era uma mulher inteligente,também bem atraente.
Enfim,ela gostava de mim e essa sempre foi uma das poucas razões por quais ainda a ouvia.
A Cat me aconselhou a buscar uma amiga,ela alegou que pertencer a um círculo de amizade,era o que me faltava.
Não tinha tanta certeza,mas ela era paga para me ouvir,e dar bons conselhos,presumi que o mais sábio seria ouvi-lá.
Parti em busca de uma amizade,havia essa garota,Nia.Minha mais nova vizinha,ela parecia razoável ao meu ver.
Muitos diriam que ela era uma garota atraente,pra mim a mesma se tratava apenas de um espécime normal.
A Nia era pouco mais nova que eu,talvez três ou quatro meses de diferença.Me aproximei dela na sua festa de oito anos,meu maior esforço para conhecer alguém.
Eu normalmente não gostava de confrartenizar com crianças da minha idade,abri uma exeção.
Devo dizer que não esparava que ela fosse tão gentil e educada,a garota emanava bondade,como um grande farol de luz.
Estranhamente,aquilo foi o que eu buscava,algo brilhante para ofuscar minha própria vasta escuridão.Pra quem sabe assim,minhas mães pararem de se preocupar comigo.
No fim fazia aquilo por elas,as duas mereciam uma filha normal,ou quase isso.Me esforcei muito para suportar os assuntos chatos e brincadeiras de garotinhas.
A Nia foi uma boa amiga,não tinha culpa de está presa na mente e corpo de uma criança,e ela não tinha culpa.Eu que pensava como um adulto de meia idade,um sem nenhuma felicidade na vida.
Eu costumava ser assim,como uma esponja,uma que sobrevivia a base de resto de afeto,e atenção.
Muito mudou depois que consegui minha nova família,ainda assim,não conseguia deixar de ser como antes,solitária e fria.
A amizade durou algumas anos,mas claro que destruí nossa amizade,não sei bem como,a Betty explicou que foi culpa da minha brincadeira de halloween,a quase dois anos.
Aparentemente fui muito longe,eu não queria assustá-la,só não sabia o quão sensível ela poderia ser.
Se bem que as pessoas tendiam a ficar com medo quando viam sangue e pessoas mortas,eu deveria ter pensado melhor na época.
Depois da Nia não tentei me aproximar de mais ninguém,parecia inútil.Minhas mães ainda tentavam me colocar em acampamentos e locais de recreação com outras crianças.
Eu permanecia e fingia gostar dessas atividades,tudo apenas por elas,odiava lugares barulhentos e cheios.
Naquela manhã eu me despedia das minhas mães por todo o verão,fui convencida a ir nesse acampamento.
Francamente,a última coisa que queria no momento,era sair de casa,era tão difícil entender que pré adolescentes antissossiais como eu,não gostavam de sair?
— Vamos sentir sua falta. — Disse a Betty sem me soltar — Lembre-se de tomar toda suas vitaminas,ok? — Se afastou
— Sim,mãe.
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O bem no mal - (You Gip)
Fanfiction2° Temporada de Profecia " Quando a fé do mundo esfriar,e o mal for um senso cumum,a besta surgirá,para levar ao fogo todos os seus fiéis.. " S/n teve um desenvolvimento muito rápido,abandonada pela mãe logo ao nascer,ela passou por uma outra famíli...