— Que namoradinha fofa você tem aí! — Ulyssa disse secamente.
— Agradável e submissa. Estou curiosa, ela tem de pedir permissão para se ajoelhar e lhe dar uma chupa...
— O que você está fazendo aqui, Lyssa? — Kirill perguntou, cruzando os braços. Ele não tinha escrúpulos de ficar conferindo a forma dela amarrada em sua cama. O interesse se acendeu dentro dele, enquanto descaradamente estudava a posição tentadora dela.
— Uh, caso você esteja cego, eu realmente não tenho uma escolha, a não ser estar aqui neste momento! O bárbaro do seu irmão, Falke, amarrou-me aqui!
— Ulyssa novamente mexeu os dedos para um efeito dramático, mas os olhos dele não estavam em suas mãos. Ela tentou manter as pernas juntas, mas não adiantou.
Se ela fosse mais magra apenas um pouco mais, ele veria exatamente acima de sua saia. A umidade se acumulando entre suas coxas, fazendo-a mais do que pronta.
— E por que ele teria feito isso? — Kirill perguntou, se aproximando ao lado da cama. Um sorriso lento e delicioso curvava-lhe os lábios. Uma luz suave brilhava da janela, dando uma penumbra agradável para o quarto, lançando em suas peles uma suavidade romântica que parecia fora do lugar em sua batalha de vontades.
— Eu não sei. — ela mentiu. Sua voz caiu e ela não conseguia se impedir de olhar para ele.
— Hum. — Kirill estudou-a mais um momento antes de se encolher. — Faça como quiser. Eu sei que meu irmão não a teria amarrado aí sem uma razão. Até que você esteja pronta para falar a verdade, eu serei forçado a deixá-la onde está.
Kirill fez um movimento para sair. Ulyssa se retesou.
— Ótimo! — ela gritou quando a mão dele tocou a porta. - Eu estava tentando escapar deste maldito palácio! Tenho certeza que você está bem consciente de que é um labirinto gigante, um guarda me parou, então o seu irmão apareceu do nada e... — Ulyssa suspirou, revirando os olhos. — E eu poderia ter dito a ele que me escolheu para ser sua mulher. Agora me solte!
— Você disse o quê? — Kirill empalideceu ligeiramente. Seus olhos nos dela.
— Deus! Você não precisa me olhar assim! Ok, então eu não sou o seu tipo. Você não tem que esfregar isso na minha cara. Eu não sou uma leprosa parva! — Ulyssa olhou para ele. Que diabos estava errado com ela para não ser sua amante? Ela era tão atraente como a prostituta que acabara de expulsar da sala com a sua presença. — Além disso, você teria sorte em dormir com uma mulher como eu, se pudesse lidar com isso!
— Eu não escolhi você. — Kirill disse suavemente. Uma expressão estranha veio a ele. — Por que você disse isso?
— Alôôô? Você está mesmo me ouvindo? Eu disse que estava tentando fugir. Eu pensei que me daria um passe livre da sala. — Ulyssa encolheu os ombros. —Agora, eu já lhe disse o que aconteceu. Desata-me!
Os lábios de Kirill se curvaram suavemente, mas ele a ignorou de qualquer modo. Lentamente caminhou até a lareira e colocou a coroa de aço sobre ela. Muito pensativo, ele correu um dedo levemente ao longo da borda de metal antes de se mover para ajeitar o comprido cabelo negro.
— Você não entendeu o que fez? — Kirill perguntou.
— Não. — Ulyssa observou-o atentamente. Ele se virou para ela, seu olhar sombrio e triste. Sussurrando, ela perguntou: — O quê?
— Você se declarou minha companheira! — disse Kirill. — Minha primeira cara metade para ser exato. Isso lhe confere poder em minha casa. Tudo o que precisaria é a minha declaração e você seria minha companheira, minha esposa.
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01 Senhores de Var: O Rei Selvagem
RomanceESSA HISTÓRIA NÃO É MINHA. SINOPSE Uma garota com uma missão. A agente Ulyssa Payne está em uma missão. É seu trabalho fazer com que o médico líder da Máfia não saia do planeta Qurilixen. Mas, quando seu alvo é morto por sua própria filha, a sua m...