06 | Fase IV: Depressão

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Já pegaram seus lencinhos, leitores?

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espero que gostem.

Boa leitura.

— Terça-feira, 09 de janeiro de 2023, Madrid, Espanha 04:30 —

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— Terça-feira, 09 de janeiro de 2023, Madrid, Espanha 04:30 —

Meu coração está despedaçado em milhões de pedaços que seria tolice contá-los.

Chegava a ser engraçado (se não fosse extremamente trágico) o fato que o mesmo coração que batia ardentemente por Isabella Windsor, chorava de angústia pela mesma mulher. Se alguém me perguntasse há oito meses atrás que estaria chorando de solidão pela minha esposa, iria cair na gargalhada pela pessima piada.

Isabella e Phillips sempre foi a razão da minha felicidade. Todos os anos, os meses, as semanas, os dias das semanas, cada hora, minuto e porra de segundos. Foram eles que me encontraram quando não acreditavam mais que houvesse meu príncipe encantado e minha princesa encantada, e ambos eram literalmente um príncipe e uma princesa. Foram os dois que me mostraram que o amor não era branco e preto, mas na verdade era dourado como os fios dos seus cabelos. Foram eles que me deram motivos para sorrir todas as manhãs, incansavelmente. Foram os dois que me fizeram declarar meu amor aos prantos para todo o mundo, ao vivo. Foram eles que me conceberam a arte do amor de ser mãe.

A questão é que sempre foram eles.

Sempre foi nós.

Depois de passar mais de uma década inteira juntos, sem sequer ter passado um dia sem se importar um com o outro, era muito mais difícil do que eu imaginava.

Phillips e Isabella são tudo pra mim. Tê-los ao meu lado significava que mesmo quando tudo estivesse dando errado, as coisas iriam melhorar, algum dia e de alguma forma. Poderíamos até ficar sem trocar uma palavra com o outro por dias, meses ou talvez até anos (o'que nunca ocorreu) mas sei que nosso sentimento, nossa relação um com o outro seria a mesma.

Pura, verdadeira e intensa.

Ontem e hoje, foram os dias mais difíceis para mim em especial, desde que Isabella retornou à vida. Acho que a parte mais difícil não é a negação, e sim é aceitar os fatos.

Eu não quero aceitar.

Não quero deixa-lá ir.

Isso é injusto, eu sei. Todavia, tenho medo de deixá-la ir e a mesma nunca mais voltar. Tenho medo de aceitar os fatos, e perceber que a realidade poderia ser muito mais dura. Tenho medo de as coisas nunca melhorarem para nós, e isso tudo não for uma simples fase.

Não pude deixar de me trancar no quarto, e chorar como uma idiota que teve o coração partido quando Isabella disse o'que sabemos que ela disse. Aquilo realmente não me matou, mas manchou o meu coração de tantas formas que nem pude imaginar que poderia.

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