[42] Amore

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"Solo coloro che comprendono la bellezza del perdono possono giudicare i propri simili."

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Uma semana depois...

Seokjin descreveria aquela semana como a melhor de sua vida. Apesar dos pesares, ter seu filhote nos braços lhe trazia uma paz que jamais conseguiria explicar. A noite gostava de colocar Jungkook para dormir em seus braços, ninando o garotinho próximo à janela. A lua sempre se mantinha tão brilhante no céu, lhe trazendo certo conforto diante daqueles dias tão intensos.

Estava vivendo um turbilhão de sensações, e gostaria muito de poder estar aproveitando aqueles momentos sem sentir um aperto no peito. O ômega procurava se dedicar intensamente ao filho, na tentativa de manter seus pensamentos em ordem. Jungkook estava sendo a sua âncora, enquanto navegava naquele mar de indecisões.

Aos poucos estava se recuperando, e já conseguia fazer muitas coisas sozinho. Como tomar banho, dar banho no bebê, e passear um pouco pela casa. Aquele lugar havia feito parte de sua vida, foi através dela que conseguiu construir memórias tão significativas. Cresceu ali, ficou ao lado do seu avô até seu último suspiro, e aprendeu tantas coisas. Mesmo assim, não fazia parte dos seus planos ter que voltar. Vez ou outra pensava em sua casa, em como as coisas estariam. Em Manoela, e seu amigo Paolo. Nos cavalos, nos trabalhadores tão gentis que davam as suas vidas pela vinícola. E principalmente nele. Namjoon sempre aparecia para si em seus sonhos, em alguns ele lhe abraçava com ternura, mas em outros aquela maldita cena se repetia várias vezes, lhe fazendo perder o sono.

Aquele dia amanheceu preguiçoso, e com um leve toque de melancolia, depois de ter desperto de um sonho tão bom. Havia sonhando com o alfa novamente, os dois dormiam juntos, abraçados daquele jeito que ele tanto gostava. Mas então acordou, e percebeu o lado da cama vazio. Mesmo diante da vontade absurda de chorar, um certo garotinho também havia desperto de seu sono.

— Bom dia, meu pedaço de céu. — foi até o berço do menino, lhe tirando de lá com cuidado. Ele era sempre muito dengoso pela manhã, mas todas as vezes que o pegava, aquele choro cessava. Mas daquela vez estava sendo diferente, Jungkook permaneceu aos berros. — Por que todo esse chororô ?. O que papai te fez, amor ?. — perguntou com a voz doce, balançando o mesmo no colo. Os cílios do pequeno estavam molhados devido as lágrimas, o queixinho enrugado por causa do bico choroso. Cenas como aquela fazia o coração do ômega se apertarem. — Não precisa chorar. Papai tá aqui agora. — quem lhe assistisse de fora, jamais pensaria que a paternidade não estava em seus planos. Por que para um pai de primeira viagem, Jin estava sendo excelente. Parte daquilo se dava pela culpa, queria ser bom o suficiente para Jungkook não sentir amor de menos. Já que seu outro pai não estava ali naquele momento. — Você teve pesadelo ?. Desculpa o papai, filho. Não consigo saber o que se passa na sua cabecinha. — o ômega já estava sentado na cadeira de balanço, enquanto alimentava o bebê, o mesmo ainda soluçava baixinho, mas estava se acalmando aos poucos graças ao leite.

— Tá tudo bem, filho ?. — Dália entrou no cômodo, como de costume para fazer uma rápida limpeza. — Escutei o choro desse rapazinho lá do corredor. — falou, abrindo as cortinas, iluminando todo cômodo.

— Ele acordou um pouco amuado, Dá. — respondeu a mais velha, enquanto segurava a mãozinha minúscula. — Algum conselho ?. — perguntou a mais velha, que sorriu pelo seu questionamento.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora