Lia tinha um grande sorriso em seu rosto. Atrás das cortinas, ela podia escutar seus fãs gritando seu nome com grande animação. Respirando profundamente, a mulher loira segura seu microfone com firmeza e começa a cantar. Mas, dessa vez, ela não esta...
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"and isn't it just so pretty to think all along there was some invisible string tying you to me?"
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O vestido de verão cobria as curvas do corpo de Lia com delicadeza. A mulher, que tinha os cabelos longos presos numa trança lateral, sorria abertamente e observava seu namorado fazer as malas enquanto Panqueca pulava animado. O cachorro filhote estava na fase de querer brincar com tudo e, apesar de Castiel adorar entrar nas brincadeiras do filhote, o ruivo estava cansado pela noite mal dormida e por ter que fazer as malas tão rapidamente. Bom, o homem poderia ter feito isso nas noites anteriores, mas simplesmente deixou para fazer na última hora.
Lia segurou o cachorro filhote em seu colo e ignorou as mordidas que ele tentava dar nas mãos que o seguravam.
- Temos que passar na farmácia antes de irmos. - A loira voltou a atenção para seu namorado. - Acredita que seu cachorro comeu meu chinelo? - Acariciando os pelos escuros de Panqueca, Lia sorri abertamente ao ver os olhos apertados do ruivo em direção ao cachorro.
- Agora ele é só meu? - O tom provocador foi percebido por Castiel. - Quando adotamos ele, você parecia bem animado... - O ruivo jogou uma peça de roupa em direção a loira, que apenas a pegou e a jogou de volta pra ele. - Você quase chorou quando eu sugeri chamá-lo de Panqueca. - O cachorro levantou as orelhas ao ouvir seu nome.
- Não use meus momentos de franqueza contra mim. - Apertando os olhos, mas dessa vez para Lia, Castiel suspira antes de voltar a separar as roupas em sua mala.
- Vou usar sempre que você falar mal do meu filho. - O filhote se mexia animado no colo da loira, que se deitou na cama e colocou o animal em seu peito. - Fala pro seu pai que você jamais comeria aquele chinelo feio dele, né, meu amor? - Panqueca lambia o rosto da mulher enquanto a mesma tentava segurar o animal que pulava animado.
- Ah, então é por isso que você não tá chateada. Você é a cúmplice dele. - Castiel deixou suas roupas de lado e, falando num tom desconfiado, ele se aproximou e logo se jogou na cama ao lado da loira. Assim ganhado atenção do filhote que pulou em sua direção imediatamente. - Ainda estou chateado com você. - O animal pareceu entender o que o ruivo falou e chorou manhoso ao não receber seu tão querido carinho.
- O Queca te fez um favor ao destruir aquele chinelo horroroso. - A mulher se sentou na cama e observou a troca de olhares que acontecia entre Castiel e o filhote em seu colo. O cachorro apenas achando ser mais uma brincadeira do homem enquanto Castiel tinha os olhos apertados em direção ao animal.
- É por isso que você não brigou com ele, não é? Porque também não gostava do meu chinelo. - O ruivo pareceu desistir de encarar seu cachorro e acariciou as orelhas dele com carinho, ignorando os dentes finos que morderam seus dedos.
