CAPÍTULO QUATRO

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PRISIONEIRAS

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Canadá — 2006

Casa de Frank

No Porão, Audrey fica acordada e pensando e refletindo sobre tudo que viu na festa. Violet ainda continua adormecida, que deve ser por causa da bebida de ontem. Audrey tenta acordar a Violet e um milagre acontece, a Violet acorda porém o seu corpo tava todo dolorido e fraco, a Audrey queria dizer a verdade sobre o seu corpo mas não consegue.

Violet se pergunta onde elas duas estão e Audrey responde que elas estão na casa de um sequestrador abusivo, Violet fica chocada sobre isso e pergunta pra ela de como a Audrey sabe sobre isso, e ela responde que no meio do sequestro ela tava observando tudo cuidadosamente, e além de serem sequestrada o cara também era um assassino.

— Sequestrador abusivo e assassino, estamos em perigo profundo, Audrey.

Elas percebem que tem alguém abrindo a porta e descem nas escadas e pela surpresa de Violet era o Frank, e acaba surtando na frente dele, falando de como um cara desse fica com a sua mãe e também e como ele se atrevia de entrar em sua casa.

— Calma Violet, eu fiz isso por vocês duas, deviam me agradecer. – Frank dá um sorriso de leve.

— Agradecer?! Olha só quem fala, um sequestrador de merda.

— Você devia limpar essa sua boquinha suja, e obrigado Violet sobre a festa de ontem, você tirou o meu prazer.

— Espera aí o que você quer dizer sobre tirar o seu prazer?!.

Frank vai embora dali e fecha a porta e coloca o armário de novo, ele só vai entrar ali novamente daqui a três semanas. Violet fica gritando pra tentar ver se alguém consegue ouvir ela dali no porão.

— Violet...acho que ninguém vai te escutar, meio que esse porão é aprova de som.

— Que merda...mas fala aí Audrey, por que o Frank falou de eu tirar o prazer dele?.

— E que... não consigo falar sobre isso Violet. – Audrey começa a chorar.

— Por favor Audrey fala pra mim o que aconteceu comigo e do por que o meu corpo está fraco e dolorido, tô quase nem conseguindo andar.

Audrey fala para Violet que ela foi estuprada no banheiro que tinha no ginásio. Violet fica paralisada ao ouvir e percebe que agora o seu corpo está sujo e imundo por um cara nojento.

— Desculpa por não fazer nada para impedir disso, sinto muito.

— Não precisa se desculpar, a culpa foi minha por ter te convidado para essa festa de encerramento que você não fazia parte.

Os dias se passaram e cada dia a fome aumentava e a sede aumentando cada vez mais, que o psicológico de Violet já está na beira do abismo e Audrey passando mal pela sua imunidade que estava baixa. Frank estava apenas curtindo a sua vida, deitado na cama assistindo coisas +18, bem no momento quando as duas estavam sofrendo por fome e sede.

Violet consegue capturar um camundongo que estava passando por ali e já que ela estava fazendo de tudo pela fome, ela sem pensar, acaba comendo o camundongo cru e a água que tomava era pelas goteiras do teto. Audrey decide dormir para ignorar essas dores de cabeça e mal estar, mesmo que ela faça isso tudos dias, para ignorar suas dores. Violet percebe que Audrey tá perdendo as suas forças aos poucos.

— Não se preocupe Audrey, vou tirar nós duas daqui, custa o que custar.

Violet fica acordada e fica até de madrugada pensando de como elas vão sair dali, e começa a pensar na sua mãe de como ela deve tá preocupadíssima, tentado procurar ajuda pelo meu sumiço e da Audrey.

— Que merda, por quê que tinha que acontecer isso? Logo no último dia das aulas. Essa vida sempre tem defeitos pra tudo.

Longo quando o sol estava surgindo, o psicológico de Violet estava desabilitado, não conseguindo pensar muito e nem agir. Audrey fica ainda consciente, mesmo estando com muita fome e muita sede, ainda sente um pouco mal estar e dores de cabeça insuportáveis, ela olha ao redor e vê a Violet parada em um canto do porão, como se ela tivesse sido silenciada.

Frank estava pensando em seu quarto que estava com vontade de chamar alguém pra fazer companhia pra ele, então ele decide chamar Adeline, logo a mãe de Violet preocupadíssima pela sua filha que desapareceu.

Violet mesmo paralisada, ainda está consciente e ela escuta um som de porta e uma voz de uma mulher, sem pensar, Violet foi correndo subindo as escadas e batendo na porta do porão, pedindo socorro mas aquele porém é aprova de som e a porta da emperrada pelo armário que estava em sua frente. Audrey acorda e se depara que a parede do porão estava sendo riscada e usando pra saber quantos dias estão ali. Na parede possuía um cálculo da Violet que estava fazendo sobre os dias.

Violet logo depois de gritar e pedir socorro, logo para um minuto pra pensar e ouvir do quê estão falando, e percebe que a sua mãe estava na casa do homem nojento, a sua mãe tava se lamentando e se culpando pelo sumiço de sua filha e o Frank a consola ela. Violet viu uma brecha da porta que dava pra observar os dois sentados no sofá que estava o Frank a consolando a sua mãe.

— Que filha da puta, como ele ousa ficar tocando na minha mãe!.

Logo a Violet lembra do momento que foi estuprada, e ela não queria ver a sua mãe sofrer esse tipo de ato nela, mas o único jeito é ficar sentada e refletir sobre a situação.

— Não vou poder fazer nada pra agir, que merda de mundo, simplesmente tenho vontade de sumir junto com a minha mãe, com a Audrey do meu lado também.

Frank dá um beijo em Adeline que fez os dois ficarem se pegando na sala e depois daquilo foram direto pro quarto.

𝑷𝑬𝑹𝑰𝑮𝑶 𝑶𝑼 𝑪𝑶𝑴𝑬𝑹Onde histórias criam vida. Descubra agora