Capítulo 1 - Felipe

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... O movimento que o quadril da garota fazia enquanto recebia o membro pesado de seu novo namorado fazia com que o rapaz não contivesse ao impulso e, espremendo os lábios grossos, soltou uma cusparada para lubrificar o próprio pau, que se movimentava no ânus da garçonete, por quem se masturbava desde o primeiro dia em seu emprego novo.

— Porra, Felipe! Que saco! — A garota, que agora se desvencilhava do pênis do rapaz, se apressava para vestir o avental enquanto fitava os olhos verdes do motoqueiro, com expressão de nojo. — Já foi porco da sua parte insistir pra comer meu cu, você ainda vem fazer essa coisa escrota de dar cuspe? Coisa porca do caralho.

Vanessa era uma mulher sensual, de pouco tamanho e seios enormes, seu corpo, com curvas formadas pelo peso, do qual ela tanto se orgulhava por se autointitular uma gordinha delícia, deixava o pênis do motoboy ainda mais ereto e curvado em direção ao próprio queixo.

Felipe devorava o corpo de Vanessa enquanto ainda se masturbava e, em um movimento brusco, apenas a empurrou contra a parede, agarrando seus seios com uma das mãos e apertando levemente seu maxilar com a outra.

— Deixa eu foder sua bocetinha então. Só pra eu terminar de gozar. — Os lábios do rapaz sussurravam ar quente enquanto ele percorria os lábios da garota, que dava consentimento com um movimento leve da cabeça e soltava um gemido abafado.

Felipe desceu com a mão que antes acariciava o seio e agora procurava o excesso de pele que sobressaia pela vagina da garota, imitando movimentos de masturbação circulares e soltando o pré gozo da cabeça do próprio pênis, que forçava lentamente para dentro da abertura.

— Ai, delícia — Vanessa gemia, agora em voz alta, sentindo-se extremamente lubrificada pela excitação. — seu cacete é muito grosso. — Ela agarrava a nuca do rapaz tatuado, que agora a beijava, fazendo a garota se esquivar novamente e voltar a vestir o avental.

— Que porra é essa, Vanessa? — O rapaz, que já perdia a paciência, perguntava agora com a voz rouca. A visão de seus mamilos suados e a correntinha de ouro, reluzindo com o suor do corpo picante, dava contraste a expressão vaga do rapaz, o que o fazia parecer ainda mais lerdo.

— Amor, eu já te disse umas mil vezes que eu não curto quando você me beija na hora do sexo. — Ela o encarava, agora com expressão de pena. — Sua pegada até que é gostosa, mas você beija muito mau, cara. E eu não estou disposta a continuar pagando esse pedágio só pra gozar.

A garota saiu da dispensa do estabelecimento, deixando o rapaz com o pênis semi ereto furioso por ter sido dispensado.

— Vagabunda do caralho... Como mulher pra caramba desde os 13 anos, e nenhuma nunca reclamou do jeito que eu beijo — O rapaz dizia, olhando a própria expressão marrenta no reflexo de um pequeno pedaço de espelho, colocado na dispensa pra auxiliar as funcionárias a se maquiarem sem ocupar o banheiro unitário. — Sou gostoso pra caralho, e tem mina que ainda vem de tiração, querendo me ensinar a beijar. — Ele pensou, por um segundo, em cada beijo que dera nas muitas garotas, mas também em como nenhum deles se repetiu com a mesma pessoa.

Abaixando—se para levantar a cueca e a calça, que estavam caídas em seu calcanhar, Felipe se assustou quando a porta da dispensa abriu e, percebendo que a pessoa que o observava não era Vanessa, cambaleou para trás, derrubando uma estante de condimentos.

— Tá olhando o quê, porra? — Ele rapidamente se levantou do chão, cobrindo o próprio membro e se apressando para vestir as calças quando o garçom que o observava tentava não se ofender com o tom ríspido com o qual fora tratado.

— Tô olhando a bagunça que você fez na dispensa, faltando meia hora pra começar o expediente. Não te avisaram que os motoboys do restaurante só tem permissão pra entrar na cozinha pela porta de trás? — William, um rapaz de pele clara e olhos negros, vestindo uma camisa social branca e gravata borboleta preta, limpava as mãos suadas no próprio avental, analisando a bagunça feita pelo novo contratado.

O Parça com quem eu Divido o Aluguel [Romance Hot 2024]Onde histórias criam vida. Descubra agora