▪︎ CAPÍTULO 22

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KIM TAEHYUNG

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KIM TAEHYUNG

UMA SEMANA DEPOIS…

Encontrava-me em minha sala quando ouvi desferirem algumas batidas na porta. Tirei os olhos da tela do notebook e observei o meu tio entrar, fechando-a atrás de si. Sorri, contente por vê-lo depois de um pouco mais de uma semana que não nos víamos; ele estava em viagem, por isso mesmo não participou do almoço na casa do meu pai naquele domingo.

Ergui da minha cadeira e, ao chegar até mim, nos abraçamos rapidamente. Assim que se desvencilhou, olhou em meu rosto, conferindo a pequena cicatriz acima da minha sobrancelha,e revirei os olhos, arrancando-lhe uma risada divertida. Era sempre bom vê-lo sorrindo, apesar da sua expressão um pouco fechada.

— Hum… o corte foi pequeno — observou. — Mas você o deixou com um olho bem roxo — frisou ao se sentar em uma das cadeiras à frente da minha mesa.

— Não faço aulas de boxe à toa, mas também para utilizar em momentos que me exigirem, como foi o caso — supus e esbocei um riso de canto.

Suho não escondeu seu divertimento perante o meu comentário e balançou a cabeça em negativo.

— Ainda não acredito que deu uma surra nele — disse,incrédulo e passou a mão pelo rosto.

Acomodei em meu assento e o encarei firmemente.

— Não foi nada de mais. — Dei de ombros, pouco me importando para o idiota do meu primo.

— Sabe que o Donghoo não gosta dessa rivalidade entre vocês — lembrou.

— Não tenho culpa se ele faz de tudo para me provocar — proferi com
insatisfação.

— Não acha que essa desavença entre vocês já foi longe demais? Entendo que o Kai te provoque, mas deveria compreender que talvez só precisem se sentar e conversar como dois adultos — pontuou seriamente. — O Kai gosta de chamar a atenção tentando parecer bom em tudo e isso se deve ao fato de não ter tido a presença do nosso irmão em sua vida, numa das fases que mais precisou, logo ao completar seus dezoitos anos, ou seja, entrando na fase adulta e de grandes responsabilidades — tocou no assunto.

O meu tio Daesoo, irmão mais novo do meu pai, faleceu há doze.anos em decorrência de um câncer. Na época, o Kai ficou arrasado, mesmo assim, não se deixou abater e entrou na faculdade, dedicando-se aos estudos,se esforçando cada vez mais, numa clara tentativa de provar a todos e a si mesmo que, independentemente de não ter mais uma figura paterna ao seu lado, podia ser “o melhor”. Faltando apenas um ano para se formar, meu pai lhe deu uma oportunidade de estágio na empresa e, ao concluir seu curso, foi contratado para ser seu assistente; conforme os anos se passaram, senhor Donghoo o ensinou muita coisa, o que o fez se tornar seu braço direito e, consequentemente, recebeu o cargo de gerente da empresa, enquanto eu não tinha uma função muito bem definida. 

Na verdade, estudei bastante. Além da minha graduação em Administração, fiz pós-graduação na área de Gestão e obviamente o meu pai estava esperando há alguns anos que eu me tornasse responsável o suficiente para me nomear o diretor da Kim's Group; como nunca liguei muito para isso, vivia chegando atrasado na empresa e mal participava das reuniões. Geralmente, diretores de grandes empresas sempre tinham mais de quarenta anos, além de serem homens de família, assim como o meu pai também exigia.Como era seu filho, ele passaria por cima da questão de idade se eu fosse alguém que visasse um futuro, ou seja, não levasse uma vida
desregrada e irresponsável como adotei há anos, então ele acabou nomeando outra pessoa na Kim's Group.

Um Acordo Com o BAD BOY● Kth&JnkOnde histórias criam vida. Descubra agora